Espera nas urgências hospitalares diminui ao início da tarde

por Cristina Santos - RTP
Foto: Nuno Patrício - RTP

As urgências dos hospitais de Lisboa e Vale do Tejo têm, ao início da tarde, tempos de espera inferiores aos registados durante a manhã. A situação em Coimbra e em Portimão também está mais controlada, depois de terem contabilizado nove horas de espera de doentes urgentes.

Na região de Lisboa, é no Hospital Amadora-Sintra que os doentes urgentes esperam mais tempo. De acordo com o portal do SNS, pelas 14h00, as pulseiras amarelas esperavam mais de três horas na Urgência geral. Os doentes muito urgentes (pulseira laranja) esperavam pouco mais de uma hora.

Tendo registado, durante a manhã, nove horas de espera, a situação melhorou ao início da tarde pelo efeito dos planos de contingência ativados pelas unidades locais de Saúde. No entanto, os bombeiros voluntários da Amadora enfrentam constrangimentos no socorro pré-hospitalar por causa das ambulâncias.
O comandante dos Bombeiros Voluntário da Amadora sublinha que “uma ambulância presa no hospital durante 40 minutos é bastante tempo”.
No Hospital Garcia de Orta, em Almada, os doentes urgentes tinham que esperar 02h45 (segundo o ponto de situação às 14h00). Durante a manhã a espera ultrapassou as sete horas.

Já na urgência central do Hospital de Santa Maria o tempo médio de espera para doentes urgentes era de 01h05, longe das cerca de 17 horas registadas no domingo.

Durante a manhã desta segunda-feira, as urgências nos hospitais de Coimbra e de Portimão chegaram a nove horas de espera. No entanto, estes tempos diminuíram substancialmente à hora de almoço.

Em Portimão, 22 doentes urgentes aguardavam 01h43 na Urgência Geral, pelas 14h00. Nos Hospitais Universitários de Coimbra a espera não chegava a 60 minutos.
Tópicos
PUB