Época de incêndios arranca com vigilância eletrónica reduzida

por José Carlos Alexandrino

Foto: Miguel Soares - RTP

A época de incêndios começa esta terça-feira e prolonga-se até ao dia 15 de outubro. Fica em prontidão um dispositivo composto por 60 meios aéreos e quase dez mil elementos.

A partir de julho, há um reforço de meios humanos para mais de 12 mil elementos, o maior contingente de sempre. É aí que tem início a fase mais crítica de fogos.

A deteção de incêndios também vai contar, este ano, com um sistema integrado de videovigilância.

Estava prevista a instalação de 37 câmaras em diversos concelhos das regiões de Coimbra e de Viseu Dão Lafões.

Metade destas câmaras de vídeo deveriam entrar em funcionamento a partir desta terça-feira.  No entanto, José Carlos Alexandrino, presidente da Comunidade Intermunicipal de Coimbra, diz que a pandemia acabou por limitar os planos iniciais.

Este sistema de videovigilância representa um investimento global de mais de três milhões e meio de euros. O sistema é monitorizado por GNR, Autoridade Nacional de Emergência e Proteção civil e serviços municipais de Proteção Civil.

As câmaras vão conseguir funcionar mesmo de noite e assim permitir a deteção automática de colunas de fumo.  Algo que permite uma resposta mais rápida e que, na opinião do presidente da Comunidade Intermunicipal de Coimbra, teria feito toda a diferença, no passado, nesta região fustigada por incêndios florestais.

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