As negociações prosseguem, mas a greve desta sexta-feira é justificada com o facto de "os profissionais de saúde e os enfermeiros, neste caso", não serem "uma prioridade para o Governo". As declarações são do presidente do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, entrevistado no Bom Dia Portugal.
Perante isto, o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses entende que as negociações com a ministra da Saúde vão começar “quando os outros já terminaram” os seus processos negociais.
José Carlos Martins, nesta entrevista à RTP, lembra que o Sindicato entregou o caderno reivindicativo no dia 3 de abril, a primeira reunião com a nova ministra decorreu no dia 26 de abril e até ao dia “10 de maio pretendíamos fixar as matérias a negociar” e a agenda temporal. Ora, “a ministra não quis” e marcou reunião para o final de maio. Quanto à possibilidade de haver mais greves durante as negociações, o presidente do sindicato admite que tal possa acontecer, “se ao longo do processo não houver evolução das posições” do Governo, uma vez que da parte do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses “haverá evolução de posições”.
O Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP) realiza, esta sexta-feira, uma greve aos turnos da manhã e tarde e uma concentração no Campo Pequeno, em Lisboa.
A contagem de pontos e a carreira de enfermagem são algumas das reivindicações que os enfermeiros querem ver negociadas com o Ministério da Saúde.