A empresa que distribui o gás canalizado no imóvel em Rio de Mouro, no concelho de Sintra, onde ocorreu hoje uma explosão refuta responsabilidades no acidente, que provocou dois feridos graves.
Num comunicado, a DIGAL assume ser a "distribuidora de gás canalizado para o imóvel afetado pela ocorrência e responsável pela respetiva rede abastecedora".
No entanto, esclarece que "não houve qualquer intervenção, obra ou reparação, levada a efeito pela DIGAL ou a seu mando" na rede distribuidora de gás canalizado que abastece o imóvel, ou na área em que o mesmo se situa.
"No imóvel em causa, tanto quanto se conseguiu apurar preliminarmente, decorriam obras particulares, no âmbito das quais terá havido intervenção noutras redes de abastecimento, nomeadamente de água", acrescenta a empresa.
Segundo o comunicado, terá sido, "aparentemente, tal intervenção que, afetando a rede distribuidora de gás, esteve na origem da explosão ocorrida".
A empresa frisa que "não teve, pois, qualquer ação que estivesse na origem da ocorrência" e afirmou que os seus técnicos foram ao local "apenas e só após" a explosão, tendo sido chamados "para neutralizar a fuga de gás".
No final, a DIGAL refere que o incidente "não teve origem na rede distribuidora de gás".
Duas pessoas ficaram hoje feridas com gravidade na sequência da explosão numa conduta de gás em Rio de Mouro, no concelho de Sintra, distrito de Lisboa.
Em declarações à Lusa, o comandante dos bombeiros de Algueirão-Mem Martins, Joaquim Leonardo, disse que a explosão ocorreu na sequência de obras e causou "danos avultados" no edifício.
Os dois feridos graves, trabalhadores da empresa que fazia as obras, foram transportados para os hospitais de Santa Maria, em Lisboa, e para o de Cascais, tendo este ferido sido posteriormente transferido para Coimbra.
Segundo a página da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, a explosão ocorreu às 15:24 e estiveram no local 44 operacionais, apoiados por 16 veículos.
