O presidente do Governo Regional da Madeira fez o ponto de situação do incêndio em conferência de imprensa, explicando que existem neste momento duas frentes de fogo ativas.
"O objetivo neste momento é conter a evolução descendente do fogo para o Curral das Freiras, onde fizemos uma faixa de contenção, e também evitar que o fogo evolua de forma lateral para o Pico do Areeiro", acrescentou.
No teatro de operações estão 140 operacionais e 30 veículos, assim como um meio aéreo, que desde o início dos fogos já fez 170 descargas e mais de 35 horas de voos.
O líder regional falou ainda acerca da ativação do Mecanismo Europeu de Proteção Civil, explicando que os aviões Canadair mobilizados para a Madeira vão ser mais eficazes, já que possuem uma carga de água muito mais volumosa.
Estes dispositivos aéreos, que vão começar a operar já na quinta-feira, despejam cerca de seis mil litros de água em cada descarga e "serão utilizados sobretudo na cordilheira central", adiantou Miguel Albuquerque.
O Governo Regional já iniciou um contacto com a Secretaria da Agricultura, no sentido de serem ativados "todos os apoios necessários", sobretudo aos apicultores e agricultores com castanheiros e gado afetados.
O presidente do Governo da Madeira adiantou que a "floresta Laurissilva está salvaguardada" e que estão a ser tomadas as precauções necessárias com as espécies raras que habitam no local, nomeadamente algumas aves que foram recolhidas para centros temporários.
Segundo a Proteção Civil, houve esta quarta-feira um reacendimento na Lombada, sendo que uma parte foi extinta e outra está controlada. Na Serra de Água foi já iniciada a limpeza da estrada.