O Dia Internacional Contra a Corrupção vai ser assinalado esta segunda-feira com uma sessão na Marinha Grande, onde participa o procurador-geral da República, e uma conferência em Pombal com a presença da ministra da Justiça.
O vice-presidente da Frente Cívica, João Paulo Batalha, que organiza a sessão na Marinha Grande, distrito de Leiria, disse à Lusa que a corrupção de decisores políticos continua tabu na discussão pública em Portugal.
"A corrupção das instituições políticas, dos partidos políticos e dos decisores é a corrupção que os cidadãos mais percecionam. Aquela que aparece nos casos mais mediáticos e com mais impacto é sempre a corrupção de decisores políticos e essa continua, de facto, a ser um tabu na discussão pública em Portugal", afirmou João Paulo Batalha, a propósito da iniciativa que assinala o Dia Internacional Contra a Corrupção.
Na sessão da Marinha Grande, distrito de Leiria, além do procurador-geral da República, Amadeu Guerra, haverá intervenções do presidente do Sindicato dos Magistrados do Ministério Público, Paulo Lona, do presidente da Associação Sindical dos Profissionais da Inspeção Tributária e Aduaneira, Nuno Barroso, e do presidente da Associação Sindical dos Juízes Portugueses, Nuno Matos."A corrupção das instituições políticas, dos partidos políticos e dos decisores é a corrupção que os cidadãos mais percecionam. Aquela que aparece nos casos mais mediáticos e com mais impacto é sempre a corrupção de decisores políticos e essa continua, de facto, a ser um tabu na discussão pública em Portugal", afirmou João Paulo Batalha, a propósito da iniciativa que assinala o Dia Internacional Contra a Corrupção.
Em Pombal, também no distrito de Leiria, vai realizar-se a conferência intitulada “Regime Geral de Prevenção da Corrupção (RGPC): obrigações, desafios e práticas no contexto das Autarquias Locais”.
Organizada pelo município de Pombal em parceria com a Transparência e Integridade – Associação Cívica (representante da Transparency Internacional em Portugal) -, a conferência também pretende promover “a partilha e debate de abordagens conexas com a ética, integridade e prevenção de riscos, incluindo os de corrupção e infrações conexas”.
A conferência é encerrada pela ministra da Justiça, Rita Alarcão Júdice.