A situação dos incêndios em Portugal continental está mais calma. O fogo em Castro de Aire, no distrito de Viseu, ainda não foi dominado e mobiliza mais de 800 operacionais. Esta sexta-feira é dia de luto nacional.
O fogo que deflagrou às 21h23 de quinta-feira em Mões/Soutelo, no concelho de Castro Daire, mobilizava 726 operacionais, com o apoio de 231 meios terrestres.
Às 8h00, cerca de 2.500 operacionais, apoiados por 768 meios terrestres, combatiam 42 incêndios (em curso, em conclusão e resolução) em todo o território de Portugal continental, de acordo com a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).
Segundo a Proteção Civil, o incêndio em Penalva do Castelo, distrito de Viseu, entrou esta madrugada em fase de resolução.
Também o incêndio que deflagrou na freguesia de Alvarenga na quarta-feira à tarde em Arouca, concelho do distrito de Aveiro e da Área Metropolitana do Porto (AMP), entrou esta sexta-feira em fase de resolução.
Em fase de resolução estavam também os dois fogos que deflagraram em Sabroso de Aguiar e em Veria de Jales e Quintã e que sofreram reativações na quinta-feira à tarde em Vila Pouca de Aguiar, no distrito de Vila RealDia de luto nacional
O Governo decretou para esta sexta-feira um dia de luto nacional. É uma homenagem às vítimas mortais dos incêndios. Morreram sete pessoas e 166 ficaram feridas, devido aos fogos que atingem desde domingo sobretudo as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga, Viseu e Coimbra, e que destruíram dezenas de casas.
A ANEPC contabiliza cinco mortos, excluindo da contagem dois civis que morreram de doença súbita.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 121 mil hectares, de acordo com o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro já arderam mais de 100 mil hectares, 83 por cento da área ardida em todo o território nacional.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias esta sexta-feira dia de luto nacionalPortugal recebeu ajuda do mecanismo europeu
No combate às chamas, Portugal contou com o apoio de meios aéreos vindos de Espanha, França e Itália. Aeronaves que operaram a partir da Base Aérea de Monte Real.
c/ Lusa
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