A resposta do Plano Sazonal de inverno quanto à gripe vai ser adaptada às regiões e às necessidades, revelou Graça Freitas, diretora-geral da Saúde esta manhã, sobretudo quanto ao prolongamento de horários de Centros de Saúde.
A coordenação dos serviços dos Centros de Saúde e hospitalares irá caber às ARS locais, "num diálogo entre serviços e cidadãos que tem de se fazer todos os dias" referiu ainda a responsável.
A diretora geral explicou também que, para já, não está identificado um vírus único da gripe para os próximos meses, razão pela qual a vacina este ano é trivalente, de forma a abranger o máximo de casos possíveis de contágio, "de acordo com a probabilidade de circular um desses três vírus".
O Estado adquiriu este ano um milhão e 400 mil vacinas e existem outras 600 mil disponíveis nas farmácias, explicou Graça Freitas.
Os grupos de risco - pessoas com mais de 65 anos, pessoas que estejam em lares e institucionalizadas e pacientes de doenças crónicas - terão direito gratuito às vacinas.
Já as grávidas terão de ir à consulta para aceder à prescrição médica necessária, já que cada caso deve ser avaliado pelo médico assistente da mulher.
Já foram administradas um milhão e cem mil vacinas.
Graça Freitas desmistificou ainda alguma polémica associada à toma da vacina, referindo que esta não causa a gripe, já que os vírus nela contidos "estão inertes".
Quem contrai a gripe após ser vacinado ou já estava contagiado pelo vírus ou pode confundir uma forte constipação com uma infeção gripal, explicou a diretora geral de Saúde.