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As consultas no Instituto para os Comportamentos Aditivos e as Dependências, para tratar a dependência dos videojogos, quase triplicaram entre 2020 e 2024.
São sobretudo os rapazes, que procuram a gratificação e a validação que não encontram na vida real, quem mais sofre desta dependência, revela Hugo Santos, da Direção da Ordem dos Psicólogos.
O número de crianças e jovens aumentou cerca de 170 por cento, números avançados pelo jornal Público sobre o uso abusivo de videojogos desde a pandemia
Hugo Santos alerta que as horas passadas a jogar são ainda desvalorizadas e que os pais acabam por preferir ter os filhos em casa, sem recorrerem a outro tipo de consumos.
O psicólogo recomenda que os pais se interessem pelos jogos que prendem os filhos tanto tempo e que tentem negociar tempos e atividades alternativas.
