Há mulheres que passam por situações traumáticas durante o nascimento de um filho. E há mesmo quem garanta que há diferenças de tratamento quando em causa está a raça ou o estatuto social da grávida. Inquéritos realizados por uma associação que defende os direitos das grávidas revelam que uma em cada três mulheres se diz vítima de violência obstétrica - um termo que deixa muitos médicos ofendidos.
Para muitas mulheres e para as associações que as representam, o termo já nem é uma questão. Interessa-lhes questionar os métodos, as intervenções, a relação de profissionais com a grávida, e a forma como são conduzidos os partos em Portugal.