Ricardo Sá Fernandes, o advogado de defesa de Vasco Brazão, considera que a denúncia sobre o arrendamento de uma casa das Forças Armadas a turistas serve apenas para tentar descredibilizar o major na investigação ao furto de material militar em Tancos. No entanto, o advogado garante que a estratégia não vai conseguir intimidar Vasco Brazão.
“Não intimidam. Nem o major nem a mim. Aquilo que tiver de ser apurado, será apurado”, argumentou o advogado Ricardo Sá Fernandes em entrevista à Antena 1.
Em causa a confirmação do Ministério da Defesa de que Vasco Brazão, o antigo porta-voz da Polícia Judiciária Militar e arguido na operação Húbris, é acusado de arrendar uma casa das Forças Armadas a turistas.
Em comunicado, o Ministério da Defesa adianta que a habitação estava cedida ao filho do militar, mas que terá sido Vasco Brazão a disponibilizar a casa numa plataforma de alojamento local.
Perante esta notícia, o advogado do major fala de uma campanha contra Vasco Brazão. “Faz parte do manual. Quando alguém se prepara para divulgar coisas incómodas, há outro que tenta descredibilizá-lo. É isso que está neste momento em curso”, garante.
“Não faço a mínima ideia do que se passa com o apartamento arrendado ao filho do major Brazão. Isso é completamente irrelevante para aquilo que está em causa no processo de Tancos. Vejo isto como uma manobra, uma notícia divulgada para tentar retirar credibilidade às declarações do major Brazão”, reforça Ricardo Sá Fernandes.
As queixas sobre o arrendamento da casa a turistas em Lisboa foram apresentadas há vários meses, mas a investigação do Instituto da Ação Social das Forças Armadas só começou quando o Ministério Público exigiu ouvir Vasco Brazão na sequência do caso da recuperação de armas furtadas em Tancos.
Vasco Brazão é um dos envolvidos no processo Húbris, em que o Ministério Público acusa a Polícia Judiciária Militar de ter simulado a recuperação do material militar furtado em Tancos.
O oficial de cavalaria foi detido há uma semana, à chegada a Lisboa, para ser ouvido no âmbito do processo.
Nas declarações ao juiz, Vasco Brazão terá confirmado a operação forjada e argumentado que o ministro da Defesa tinha sido informado sobre a operação em novembro passado, de acordo com o jornal Expresso.
Esta segunda-feira surgiu a informação de que o antigo porta-voz da Polícia Judiciária Militar pediu para ser ouvido novamente por um juiz.
O advogado de Vasco Brazão, Ricardo Sá Fernandes adiantou à Lusa que este pedido ao juiz de instrução criminal de Lisboa surge na sequência de notícias de que este tinha dado conhecimento ao ministro da Defesa da encenação montada para a recuperação das armas.
O advogado disse que o seu constituinte vai entregar documentação ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
Na quinta-feira, em Bruxelas, o ministro da Defesa Nacional negou "categoricamente" que "tenha tido conhecimento de qualquer encobrimento neste processo".
Vasco Brazão, sujeito à medida de coação de permanência na residência sem vigilância eletrónica, é um dos nove arguidos da operação Húbris.
Em 25 de setembro, a Polícia Judiciária deteve o diretor e outros três responsáveis da PJM, um civil, que estão em prisão preventiva, e três elementos do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé.
Segundo o Ministério Público, em causa estão "factos suscetíveis de integrarem crimes de associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder, recetação, detenção de arma proibida e tráfico de armas".
O oficial de cavalaria foi detido há uma semana, à chegada a Lisboa, para ser ouvido no âmbito do processo.
Nas declarações ao juiz, Vasco Brazão terá confirmado a operação forjada e argumentado que o ministro da Defesa tinha sido informado sobre a operação em novembro passado, de acordo com o jornal Expresso.
Esta segunda-feira surgiu a informação de que o antigo porta-voz da Polícia Judiciária Militar pediu para ser ouvido novamente por um juiz.
O advogado de Vasco Brazão, Ricardo Sá Fernandes adiantou à Lusa que este pedido ao juiz de instrução criminal de Lisboa surge na sequência de notícias de que este tinha dado conhecimento ao ministro da Defesa da encenação montada para a recuperação das armas.
O advogado disse que o seu constituinte vai entregar documentação ao Departamento Central de Investigação e Ação Penal (DCIAP).
Na quinta-feira, em Bruxelas, o ministro da Defesa Nacional negou "categoricamente" que "tenha tido conhecimento de qualquer encobrimento neste processo".
Vasco Brazão, sujeito à medida de coação de permanência na residência sem vigilância eletrónica, é um dos nove arguidos da operação Húbris.
Em 25 de setembro, a Polícia Judiciária deteve o diretor e outros três responsáveis da PJM, um civil, que estão em prisão preventiva, e três elementos do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Loulé.
Segundo o Ministério Público, em causa estão "factos suscetíveis de integrarem crimes de associação criminosa, denegação de justiça, prevaricação, falsificação de documentos, tráfico de influência, favorecimento pessoal praticado por funcionário, abuso de poder, recetação, detenção de arma proibida e tráfico de armas".