O número de infeções pelo novo coronavírus por 100 mil habitantes quase duplicou em Portugal no espaço de uma semana. Os dados são do Centro Europeu para a Prevenção e Controlo de Doenças (ECDC), que está a acompanhar a evolução da crise pandémica nos países da Europa.
Nove dias depois, os dados do ECDC são ainda mais preocupantes: o território nacional regista agora 402,6 infeções por 100 mil habitantes nos últimos 14 dias.
Este valor espelha a realidade que levou o Conselho de Ministros a decidir aplicar medidas mais apertadas em 121 concelhos do país.
António Costa explicou, no final desse encontro extraordinário, no sábado, que o Governo adotou precisamente o critério do Centro Europeu de Controlo de Doenças segundo o qual, nas situações em que há pelo menos 240 casos por cada 100 mil pessoas nos 14 dias anteriores, passa a existir um risco acrescido – situação em que se encontram os tais 121 concelhos portugueses.
Mas não foi apenas o número de infeções pelo SARS-CoV-2 que sofreu um aumento substancial na última semana em Portugal. Segundo o ECDC, a 31 de outubro o número de óbitos por 100 mil habitantes no país fixou-se em 3,1, quando nove dias antes era de 1,9.
Retrato da situação na Europa
A situação portuguesa não é, porém, exclusiva.
À exceção da Irlanda e Chipre, que têm agora menos óbitos por 100 mil habitantes, não houve um único país da lista a registar a 31 de outubro menos casos ou mortes do que registou há uma semana. Alguns, aliás, mais do que duplicaram o número de infeções.
Foi o caso de Itália, onde a 22 de outubro se verificavam 210,9 infeções e 1,5 óbitos por 100 mil habitantes com base nos 14 dias anteriores. A 31 de outubro, os números subiram para 424,2 e 3,1, respetivamente – mais do dobro.
Nos seguintes países mais do que duplicou apenas o número de infeções: Croácia (passou de 266,4 casos por 100 mil habitantes para 561,3), Eslovénia (passou de 487,3 para 1008,8), Luxemburgo (de 507,3 para 1085,4) e Liechtenstein (396,1 para 854,7).
Já as mortes mais do que duplicaram na Alemanha, Bélgica, Eslováquia, Eslovénia, Malta e Liechtenstein.
No total, segundo os números mais recentes do ECDC, desde o início da pandemia a Europa soma cerca de 7,2 milhões de infeções (das quais aproximadamente três milhões de pessoas já recuperaram) e 219 mil mortes devido à Covid-19.
Foi o caso de Itália, onde a 22 de outubro se verificavam 210,9 infeções e 1,5 óbitos por 100 mil habitantes com base nos 14 dias anteriores. A 31 de outubro, os números subiram para 424,2 e 3,1, respetivamente – mais do dobro.
Nos seguintes países mais do que duplicou apenas o número de infeções: Croácia (passou de 266,4 casos por 100 mil habitantes para 561,3), Eslovénia (passou de 487,3 para 1008,8), Luxemburgo (de 507,3 para 1085,4) e Liechtenstein (396,1 para 854,7).
Já as mortes mais do que duplicaram na Alemanha, Bélgica, Eslováquia, Eslovénia, Malta e Liechtenstein.
No total, segundo os números mais recentes do ECDC, desde o início da pandemia a Europa soma cerca de 7,2 milhões de infeções (das quais aproximadamente três milhões de pessoas já recuperaram) e 219 mil mortes devido à Covid-19.
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