A Direção-Geral da Saúde atualizou esta quarta-feira a norma sobre a vacina da AstraZeneca contra a Covid-19. Perante novos dados científicos de eficácia, a utilização passa a ser permitida "sem reservas" a partir dos 18 anos de idade.
A decisão da DGS baseia-se na divulgação de dados conhecidos nos últimos dias, segundo os quais a vacina da AstraZeneca é eficaz em pessoas com mais de 65 anos.
“Os novos estudos conhecidos mostraram agora, com base em metodologias científicas robustas, que a vacina da AstraZeneca é eficaz em indivíduos com 70 ou mais anos, quer na prevenção da Covid-19, quer na redução das hospitalizações por esta doença, reforçando os dados iniciais de que esta vacina é capaz de produzir anticorpos eficazes no combate à infeção por SARS-CoV-2, mesmo em pessoas mais velhas”, esclarece a DGS em comunicado.
Assim sendo, e dada a sua “segurança, qualidade e eficácia comprovadas”, a vacina desta farmacêutica passa a ser administrada em Portugal a pessoas a partir dos 18 anos “sem reservas”, “tal como foi aprovado pela Agência Europeia de Medicamentos”.Norma n.º 003/2021, que até agora recomendava a vacina da AstraZeneca apenas a pessoas com menos de 65 anos.
A análise destes dados foi levada a cabo pela Comissão Técnica de Vacinação contra a Covid-19 da DGS e foi depois sujeita ao parecer do Infarmed. Apenas aí foi decidida a atualização da
Atualização dos grupos prioritários
A Direção-Geral da Saúde atualizou também a norma 2/2021, sobre a administração de vacinas contra a Covid-19 a grupos prioritários.
“São incluídas na fase 1 as pessoas com trissomia 21, pelo risco acrescido de evolução para Covid-19 grave”, avança a entidade em comunicado.
No âmbito da “resiliência do Estado”, serão também vacinados os docentes e não docentes dos estabelecimentos de ensino, educação e respostas sociais de apoio à infância, tanto no setor público como no privado e no social e cooperativo.
O “plano logístico” para a administração das vacinas nestes locais ainda está por implementar, sublinha a DGS.
A Direção-Geral da Saúde atualizou também a norma 2/2021, sobre a administração de vacinas contra a Covid-19 a grupos prioritários.
“São incluídas na fase 1 as pessoas com trissomia 21, pelo risco acrescido de evolução para Covid-19 grave”, avança a entidade em comunicado.
No âmbito da “resiliência do Estado”, serão também vacinados os docentes e não docentes dos estabelecimentos de ensino, educação e respostas sociais de apoio à infância, tanto no setor público como no privado e no social e cooperativo.
O “plano logístico” para a administração das vacinas nestes locais ainda está por implementar, sublinha a DGS.
“Estão já em curso os trabalhos para melhor definição das doenças a incluir na fase 2, cujo início da vacinação se prevê no segundo trimestre”, acrescenta.