Covid-19. Ausência de máscaras deixa centenas fora dos transportes públicos

por Mário Aleixo - RTP
No conjunto das ações realizadas pela GNR e PSP 780 pessoas foram impedidas de viajar nos transportes públicos sem máscaras Mário Cruz - Lusa

A GNR impediu ontem 460 pessoas de seguirem viagem nos transportes públicos por não utilizarem máscara de proteção, que passou a ser obrigatória nesta nova fase de combate à Covid-19.

O porta-voz da Guarda Nacional Republicana, Hélder Barros, disse à agência Lusa que a GNR teve “uma atitude pedagógica” neste primeiro dia de obrigatoriedade da máscara ou viseira nos transportes públicos, adiantado que ainda existia “um desconhecimento enorme”.

O mesmo responsável sustentou que o objetivo dos militares da GNR foi garantir que ninguém entrasse nos transportes públicos sem máscaras ou viseira, tendo sido impedidas 460 pessoas em todo o país.PSP também agiu
A PSP já tinha adiantado que multou durante o dia de segunda-feira três pessoas e impediu 320 de seguirem viagem nos transportes públicos por não utilizarem máscara de proteção

Em declarações à agência Lusa, o porta-voz da Polícia de Segurança Pública, Nuno Carocha, afirmou que os polícias optaram por uma postura de sensibilização, informação e pedagogia, tal como aconteceu durante todo o estado de emergência, entre 19 de março e 2 de maio, devido à pandemia de Covid-19.

Em todo o país foram levantados três autos a pessoas que “manifestaram a intenção de não cumprir as regras” e de quererem entrar nos transportes públicos sem máscaras ou viseira, acrescentou Nuno Carocha.
Novas regras
Os passageiros dos transportes públicos que desrespeitem o uso obrigatório de máscaras ou viseiras, devido à pandemia da Covid-19, incorrem numa coima de entre 120 e 350 euros.

Além dos transportes públicos, é também obrigatório desde segunda-feira usar máscara no “acesso ou permanência nos espaços e estabelecimentos comerciais e de prestação de serviços, nos serviços e edifícios de atendimento ao público e nos estabelecimentos de ensino e creches pelos funcionários docentes e não docentes e pelos alunos maiores de seis anos”.

Portugal entrou domingo em situação de calamidade, que se traduz na aplicação faseada de medidas de desconfinamento, depois de três períodos consecutivos em estado de emergência desde 19 de março.
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