Foto: José Sena Goulão - Lusa
O primeiro-ministro António Costa apresentou a demissão do cargo do primeiro-ministro porque o cargo não se coaduna com suspeições com as quais foi "surpreendido" esta manhã.
"Quero dizer, olhos nos olhos aos portugueses, que não me pesa na consciência a prática de qualquer ato ilícito, ou sequer de qualquer ato censurável", afirmou António Costa numa declaração ao país na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento.
"Quero dizer, olhos nos olhos aos portugueses, que não me pesa na consciência a prática de qualquer ato ilícito, ou sequer de qualquer ato censurável", afirmou António Costa numa declaração ao país na residência oficial do primeiro-ministro, em São Bento.
O chefe do executivo disse estar "totalmente disponível para colaborar com a Justiça em tudo o que entenda necessário para apurar toda a verdade, seja sobre que matéria for".
O Ministério Público revelou esta terça-feira que o primeiro-ministro é alvo de investigação autónoma do Supremo Tribunal de Justiça sobre projetos de lítio e hidrogénio.
“No decurso das investigações surgiu, além do mais, o conhecimento da invocação por suspeitos do nome e da autoridade do Primeiro-Ministro e da sua intervenção para desbloquear procedimentos no contexto suprarreferido (negócio do lítio). Tais referências serão autonomamente analisadas no âmbito de inquérito instaurado no Supremo Tribunal de Justiça, por ser esse o foro competente”, referiu a PGR em comunicado.