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As compensações financeiras às vítimas de abusos no seio da Igreja Católica são tema central da Assembleia Plenária da Conferência Episcopal Portuguesa, que decorre até quinta-feira em Fátima.
O processo assenta na apresentação dos pedidos de compensação até dezembro de 2024. Os pedidos devem ser feitos ao Grupo VITA – criado pela Conferência Episcopal na sequência do trabalho da Comissão Independente para o Estudo dos Abusos Sexuais de Crianças na Igreja Católica, que validou 512 testemunhos de casos ocorridos entre 1950 e 2022, apontando, por extrapolação, para um número mínimo de 4.815 vítimas - ou às comissões diocesanas de Proteção de Menores e Adultos Vulneráveis.
A coordenadora do Grupo VITA, psicóloga Rute Agulhas, refere à Antena1 que o número de 53 pedidos de indemnização recebidos até ao momento deverá ficar desatualizado em breve e defende que os montantes de cada indemnização devem ser definidos "caso a caso".
Uma opinião que contrasta com a de António Grosso, da Associação Coração Silenciado.
(Com Lusa)