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Comissão de Trabalhadores do INEM fala em 28 mil horas extraordinárias

por Teresa Borges - Antena 1

Delegação da Comissão de Trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica, liderada pelo coordenador Rui Gonçalves | Foto: Tiago Petinga - Lusa

Só no mês de setembro foram contabilizadas 28 mil horas extraordinárias feitas pelos técnicos de emergência. A denúncia surge da Comissão de Trabalhadores do Instituto Nacional de Emergência Médica, que esteve esta quinta-feira no Parlamento, onde falou das falhas registadas no socorro pré-hospitalar.

A dificuldade em recrutar e fixar profissionais são problemas apontados pelos trabalhadores, que apontam um desinvestimento no INEM que se arrasta há anos.

A Comissão de Trabalhadores do INEM defendeu também que a refundação do instituto deve passar por deixar de fazer transporte secundário, como transferências de utentes entre hospitais, o que desvia meios do socorro urgente.

De resto, a radiografia do INEM mostra falta de meios e de profissionais

No seguimento destas audições também a Associação Nacional dos Técnicos de Emergência Pré-Hospitalar foi ouvida. O presidente desta associação revelou que o diagnóstico e os problemas no INEM não são de agora e já vêm de há muito tempo.

Luís Canaria pede a intervenção do poder político, nomeadamente para a criação da profissão de Técnico de Emergência Médica.
O presidente do INEM é o último a ser ouvido, uma audição pedida pelo PS e pelo Chega.

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