Reportagem

Combate a incêndio na Madeira. A situação ao minuto

por Andreia Martins, Cristina Sambado, Carlos Santos Neves - RTP

O incêndio que deflagrou há cinco dias na zona oeste da Madeira mantinha esta segunda-feira duas frentes ativas nos concelhos da Ponta do Sol e Ribeira Brava, segundo a Proteção civil do arquipélago. Acompanhamos aqui, ao minuto, o evoluir a situação.

Emissão da RTP3


Foto: Homem de Gouveia - Lusa

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Moradores relatam socorro tardio

No Curral das Freiras, relatos apontam para um socorro tardio. A RTP falou com uma moradora que disse não ter recebido nenhuma indicação dos bombeiros nem da polícia. Outra habitante explicou que a área esteve várias horas sem ser vigiada pelos helicópteros, enquanto o fogo alastrava.
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Aviso amarelo de tempo quente em vigor até às 18h00 de terça-feira

A ilha da Madeira vai estar sob aviso meteorológico amarelo devido às previsões de tempo quente. O aviso, o menos grave, prolonga-se até às 18h00 desta terça-feira, indicou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Nos últimos dias, a ilha esteve sob aviso laranja em vários momentos. O último aviso laranja vigorou até às 18h30 desta segunda-feira.

Para amanhã estão previstas máximas de 28 a 29 graus Celsius e mínima de 22 graus.
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Chamas consumiram mais de sete mil hectares na Madeira

Foto: Paulo Almada - RTP

O fogo na Madeira já provocou mais área ardida do que em todos os incêndios do ano passado, no arquipélago.

Os dados são do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais. A última noite foi de trabalho intenso para os operacionais na Madeira.
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Ribeira Brava. Cerca de 60 pessoas retiradas do Sítio das Furnas por precaução

Em declarações à RTP, Ricardo Nascimento, presidente da câmara da Ribeira Brava, explicou que os habitantes de Sítio das Furnas vão ser retirados como prevenção.

A situação está controlada, mas pode mudar caso o vento se intensifique inesperadamente. O autarca apela às populações para que facilitem o trabalho das autoridades.
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Incêndio na Madeira. Mantêm-se ativas frentes na Ribeira Brava e Ponta do Sol

Por precaução, as autoridades ordenaram a retirada de 60 pessoas do sitio da Furna, na Ribeira Brava. O incêndio tem neste momento duas frentes ativas.

Já arderam mais de sete mil hectares na Madeira desde começou este incêndio. A estimativa é do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais.
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Incêndio mantém duas frentes ativas

Na conferência de imprensa desta tarde, o secretário regional da Proteção Civil indicou que se mantêm ativas as frentes da Encumeada, na Ribeira Brava, e do Paul da Serra, na Ponta do Sol. Houve ainda um reacendimento no Curral das Freiras, em Câmara de Lobos.
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Cerca de 60 pessoas vão ser retiradas no sítio da Furna

Pedro Ramos, secretário regional da Proteção Civil, adiantou esta segunda-feira que "vai haver retirada de pessoas" na Furna. São "seis dezenas de pessoas" que deverão ser deslocadas para o Pavilhão da Ribeira Brava por precaução.

No ponto de situação das 19h00, o responsável adiantou ainda que não há quaisquer vítimas a lamentar nem habitações ou infraestruturas consumidas pelas chamas. Muitas pessoas que foram retiradas de casa nos últimos dias já conseguiram voltar, exceto os habitantes de Fajã das Galinhas.

Uma bombeira enviada pela região autónoma dos Açores para apoio no combate às chamas foi assistida devido a um episódios de exaustão, disse o secretário regional da Proteção Civil.

O responsável apelou ainda para que se evitem deslocações às áreas afetadas e mostrou-se otimista quanto à evolução do incêndio, afirmando que se regista neste momento "uma situação mais tranquila".

Com o alerta laranja a passar para alerta amarelo depois das 18h00, espera-se uma descida de temperaturas, bem como vento com menor intensidade, o que será "um fator positivo para os próximos dias".
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Incêndio na Madeira. Bombeiros com dificuldades no combate às chamas em Paul de Serra

Em declarações à RTP3, António Nunes, presidente do serviço de Proteção Civil da Madeira, destaca que a zona da Ponta do Sol e Paul de Serra é a que mais preocupa neste momento, onde há mais carga térmica e o fogo está mais ativo.

Já as encostas neste local são "muito íngremes" e dificultam a proximidade adequada no combate às chamas no terreno. Ainda está a ser possível utilizar um meio aéreo nesta frente. 

No entanto, António Nunes espera uma situação mais calma nas próximas horas, uma vez que as temperaturas descem de forma acentuada nesta zona da ilha durante a noite.

Já o combate às chamas no Curral das Freiras acontece numa zona com poucos acessos para homens e viaturas e em que intervenção por meio aéreo também não é fácil.

O responsável salienta que a frente de Curral das Freiras estava sob vigilância, mas que a temperatura e o vento podem sempre levar a reacendimentos.

António Nunes compreende a apreensão daquela população, lembrando que a evacuação nos últimos dias se deveu à quantidade de fumo no local.

As autoridades estão a avaliar se será necessário voltar a fazer o mesmo, ainda que considere "prematuro" fazer essa análise.
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por RTP

Presidente da Assembleia dos Açores pede "reflexão rigorosa" sobre fogos

O presidente da Assembleia dos Açores, Luís Garcia, manifestou esta segunda-feira soldariedade com a população da Madeira.

Em comunicado citado pela agência Lusa, o repsonsável diz ter contactado o presidente da Assembleia Regional dos Açores, José Manuel Rodrigues, para transmitir "palavras de apoio dirigidas à população das áreas atingidas e às instituições que se encontravam na linha da frente de resgate e apoio às vítimas".

Luís Garcia sublinha ainda que este tipo de situações exigem "uma reflexão rigorosa e urgente".

"Sabemos que estes fenómenos têm um impacto devastador na vida das populações, quer a nível social, económico e emocional, deixando marcas indeléveis na sua história e nas suas comunidades", salienta

Por fim, o presidente da Assembleia dos Açores deixa votos de "rápido regresso a casa de todas as famílias e profissionais que se encontram no teatro de operações".

No terreno estão 14 bombeiros açorianos que viajaram para a Madeira nos últimos dias para auxiliarem no combate às chamas.
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Agência Lusa
por RTP

Estradas e equipamentos regionais sem danos significativos, adianta o Governo Regional

O secretário dos Equipamentos da Madeira, Pedro Fino, adiantou esta segunda-feira que não existem "grandes danos" nas estradas e infraestruturas da região devido ao incêndio que lavra desde quarta-feira na ilha, depois de uma ronda pelas zonas afetadas pelo fogo.

"Felizmente, não constatámos grandes danos", diz Pedro Fino, citado num comunicado divulgado pela Secretaria Regional dos Equipamentos e Infraestruturas, depois de ter realizado uma ronda para verificar o estado das infraestruturas e estradas regionais.

Na nota é referido que o governante esteve na Serra de Água, no município da Ribeira Brava, e no sítio da Fajã das Galinhas, no concelho de Câmara de Lobos, dois dos locais mais fustigados pelo fogo.

Um dos equipamentos que "inspirava grande preocupação" era a Central Hidroelétrica da Serra de Água, no concelho da Ribeira Brava, mas "não apresenta danos de maior", lê-se no documento.

Pedro Fino indica ainda que grande parte das estradas regionais estão encerradas "apenas por precaução", mas recomenda à população que não se desloque para zonas com frentes de fogo ativas, nomeadamente o Paul da Serra, o único planalto da Madeira.

O governante revela também que se regista a queda de algumas pedras em diversas vias, estando a direção regional de Estradas a limpar os locais.

Na Fajã das Galinhas, na freguesia do Curral das Freiras, os peritos do Laboratório Regional de Engenharia, em colaboração com o Serviço Regional de Proteção Civil, estão a efetuar uma avaliação do talude para aferir da segurança para as famílias que foram retiradas poderem regressar às suas casas, é ainda indicado na nota.

"Pedimos a todas as pessoas que circulam nas estradas o máximo de cuidado porque os taludes sobranceiros às estradas regionais e municipais podem apresentar alguma instabilidade devido aos incêndios, não só agora, mas também quando chover", insiste Pedro Fino.

O secretário acrescenta que "os serviços irão proceder a avaliações para avaliar o estado das zonas afetadas e garantir a segurança das populações".

Ainda segundo Pedro Fino, a Eletricidade da Madeira (EEM) já fez uma avaliação aos danos provocados pelo fogo, para repor a energia nas zonas afetadas.

O incêndio rural deflagrou na quarta-feira nas serras da Ribeira Brava, propagando-se no dia seguinte ao concelho contíguo a este, Câmara de Lobos, e, já no fim de semana, ao município da Ponta do Sol, através do Paul da Serra.

Até domingo, 160 pessoas foram retiradas das suas habitações por precaução e transportadas para equipamentos públicos, mas muitos moradores já regressaram ou estão a regressar a casa.

O combate às chamas tem sido dificultado pelo vento, agora mais reduzido, e pelas temperaturas elevadas, mas não há registo de feridos ou de destruição de casas e infraestruturas essenciais.

O fogo mobiliza perto de duas centenas de operacionais (inclusive do continente e dos Açores) e algumas dezenas de viaturas, além do meio aéreo do arquipélago, com as atenções centradas sobretudo nos concelhos da Ribeira Brava e da Ponta do Sol.

O presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, afirma tratar-se de fogo posto, mas as causas ainda não foram divulgadas.
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por RTP

Bombeiros estão a conseguir circunscrever o fogo na Ponta do Sol

Em declarações à RTP3, Célia Pessegueiro, presidente da Câmara da Ponta do Sol, adiantou que os bombeiros estão a conseguir circunscrever o fogo, até porque está menos vento e há bons acessos à zona em causa. No entanto, não descarta a possibilidade de uma "mudança repentina" da situação.

De momento não há casas em perigo no concelho da Ponta do Sol, uma zona que costuma ser fustigada pelos incêndios

Célia Pessegueiro alertou ainda para os avisos espalhados pelo concelho e apelou aos turistas para que não ignorem as indicações das autoridades.

Por fim, a presidente da Câmara Municipal de Ponta do Sol diz que os dias de festa que se vizinham naquele concelho não vão poder usar fogo.
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por RTP

Prossegue o combate às chamas no Paul da Serra

O fogo vai agora em direção à Ponta do Sol. A estrada regional 209 está encerrada e as autoridades de Proteção Civil pedem à população para que não se dirija às serras e para que se mantenha em segurança, recorda a jornalista Sandra Azevedo.
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por RTP

Frente de Paul da Serra é que mais preocupa os bombeiros

Na zona da Bica da Cana cerca de 20 bombeiros do continente e dos Açores estão a criar faixas de contenção, uma medida de prevenção para que as chamas não se aproximem do Paul da Serra, como reporta a jornalista Sandra Azevedo.
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Ponto da situação às 12h30
por RTP

150 operacionais apoiados por 40 viaturas e um meio aéreo combatem as chamas

O incêndio que começou na quarta-feira, 14 de agosto, no concelho da Ribeira Brava, continua ativo, revelou o serviço regional de Proteção Civil em comunicado enviado às redações.

“Estão dois fogos ativos, um na Encumeada e outro no Paul da Serra. Às 12h ocorreu um reacendimento no Curral das Freiras”

Segundo o documento, “no concelho de Câmara de Lobos, na zona do Jardim da Serra, mantém-se vigilância ativa”.

Neste momento, estão no terreno mais de 40 veículos de combate a incêndios, mais de 150 operacionais, o meio aéreo (muito ativo e a fazer descargas) e respetiva equipa helitransportada.

Além das forças de bombeiros, mantêm-se no terreno elementos do Comando Regional de Operações de Socorro (CROS), IFCN, GNR e PSP, prestando apoio contínuo às operações.

No teatro de operações, mantém-se os operacionais da Força Especial de Proteção Civil, que estão a apoiar o combate ao incêndio no Paul da Serra e na zona da Estalagem da Encumeada.

Quinze elementos dos Bombeiros Voluntários da Região Autónoma dos Açores chegaram à Madeira esta madrugada e já estão no terreno a ajudar no combate ao incêndio.


O SRPC, IP-RAM continua a monitorizar atentamente a evolução dos incêndios e reitera o apelo à população para evitar deslocações às áreas afetadas, pela sua segurança e para garantir uma operação de combate mais eficaz e segura para as equipas que estão no terreno.

O secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, e o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, IP-RAM, António Nunes, estão no terreno a acompanhar as operações.
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por RTP

Noite de trabalho intenso para os bombeiros na Madeira

Foto: RTP Madeira

Cento e sessenta pessoas foram retiradas de casa por precaução. Já com a chamas controladas, em Curral das Freiras, os moradores receberam autorização para regressar às habitações.

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por RTP

Cinco dias de fogo na Madeira queimaram quase tanta área como em 2023

Foto: Paulo Almada - RTP

O fogo na Madeira já provocou quase tanta área ardida como todos os incêndios do ano passado no arquipélago.

Os dados do Sistema Europeu de Informação sobre Incêndios Florestais contavam, no domingo, já quase 4.700 hectares queimados desde quarta-feira - muito perto dos 5.154 hectares de todo o ano de 2023.

Desde 2016 que não ardia tanto na Madeira. Nesse ano, as chamas destruíram perto de 6.300 hectares de floresta, pastagens e terrenos agrícolas.
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por RTP

PJ está a investigar "desde o início" origem do fogo

A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar "desde o início" a origem do incêndio florestal que deflagrou na quarta-feira no concelho da Ribeira Brava, na Madeira, e se propagou para outros municípios, disse hoje fonte policial.

"Estamos a investigar e desde o início, em que fomos para o local", referiu à Lusa.

Escusando fornecer pormenores, a fonte indicou apenas que o Departamento de Investigação Criminal da Madeira "está a desenvolver as diligências de investigação que são normais neste tipo de situações".
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Chamas lavram em zona de difícil acesso
por RTP

Reacendimento no Curral das Freiras

O secretário regional da Proteção Civil revelou que "houve um reacendimento na zona alta do Curral das Freiras" que está a ser acompanhado e que vão vários meios a caminho. As chamas estão a lavrar em zonas de difícil acesso.

Durante a noite a zona de Paúl da Serra teve alguns focos de incêndio e foram realizados trabalhos de contenção para "evitar a propagação do fogo". As forças, que contam com os efetivos que chegaram dos Açores, permanecem no local, acrescentou Pedro Ramos.

No balanço do incêndio, ao final da manhã, o secretário regional da Proteção Civil afirmou que está "mais de uma centena e meia de profissionais no terreno, apoiados por 40 viaturas". "O meio aéreo já fez uma análise da situação e está a aguardar condições para começar a atuar", onde as condições atmosféricas vão permitir".
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Repórteres da RTP no terreno
por RTP

Frente de Paul da Serra é a que mais preocupa os bombeiros

A repórter Sandra Azevedo deu conta do trabalho do dispositivo de combate às chamas em Paul da Serra. O fumo intensificou-se nas últimas horas e, ao início da tarde, estava a ser criada uma faixa de contenção. O vento tem sido o maior inimigo dos bombeiros.
Já em Serra de Água, no concelho da Ribeira Brava, o repórter David Teixeira Fernandes deu conta de uma situação menos preocupante, face ao quadro ali vivido no fim de semana.

No Pavilhão da Ribeira Brava, pernoitaram 16 pessoas, sobretudo do Sítio do Pinheiro. O fogo rondou as casas, mas não houve danos.
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por RTP

PS acusa Governo Regional da Madeira de "estar adormecido" perante "incêndio ativo"

Foto: Homem de Gouveia - Lusa

Na freguesia de Serra de Água, concelho da Ribeira Brava, a situação está mais calma. O presidente do PS da Madeira dirigiu-se, esta segunda-feiram ao local, onde afirmou à RTP que o seu partido "está num apoio solidário" às populações, que "tiveram um verdadeiro espírito madeirense de resiliência e comunitário".

O líder parlamentar socialista na Assembleia Legislativa da Madeira enalteceu o "espírito dos bombeiros" e de todas as forças envolvidas no combate às chamas que "evitaram males maiores".

Para Paulo Cafôfo, o incêndio que lavra desde quarta-feira "demonstrou que é preciso fazer mais alguma coisa. Seja em termos de prevenção, seja em termos da própria resposta de combate ao incêndios".

O presidente do PS da Madeira não tem "dúvidas absolutamente nenhumas" de que é necessário "tirar ilações políticas" e critica a "postura do presidente do Governo Regional, que lançou mais chamas para o incêndio quando veio acusar de abutres ou treinadores de bancada".

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Ainda longe das habitações
por RTP

Chamas em direção à Ponta do Sol

As chamas desceram do Paúl da Serra em direção à Ponta do Sol, onde já é visível uma nuvem de fumo. Para já, o fogo ainda está longe das habitações.

Em declarações à RTP, a presidente da câmara de Ponta do Sol, Célia Pessegueiro, revelou que o “fogo está a lavrar ao longo das duas margens da Ribeira do Ponta do Sol”.

O fogo está a lavrar mais no Montado das Rabaças, onde está a galeria que abastece água a Ponta do Sol e a Ribeira Brava.

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por Cristina Santos - RTP

Meio mês depois e agosto regista maior área ardida do ano

Paulo Almada - RTP

Os dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas mostram que, comparando com julho, a área ardida duplicou. Até ao dia 15 de agosto, arderam 3.484 hectares, enquanto no mês anterior os incêndios tinham consumido uma área de 1.582 hectares. Ainda assim, "2024 apresenta, até ao dia 15 de agosto, o valor mais reduzido em número de incêndios e o valor mais reduzido de área ardida, desde 2014".

Isto significa que ardeu o equivalente a mais de três mil campos de futebol nas primeiras duas semanas do mês. Ou seja, em 15 dias as chamas consumiram 44 por cento do total da área ardida este ano em Portugal continental (atualmente o total no continente de área ardida, desde o início do ano, é de 7.949 hectares).

Nas últimas duas semanas, os incêndios consumiram sobretudo áreas de mato (1.676 hectares), além dos povoamentos (1.175) e de zonas agrícolas (633). Isto significa uma mudança em relação a julho no qual tinha ardido uma área superior nos povoamentos (732) relativamente ao mato (475) ou à agricultura (331).

O relatório provisório do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF) antecipa que agosto vai registar um novo máximo no número de incêndios rurais em 2024, uma vez que na primeira quinzena houve 722 ocorrências. No entanto, pode ler-se no documento que, entre a última década, houve até agora "menos 58 por cento de incêndios rurais e menos 87 por cento de área ardida relativamente à média anual do período", afirma o ICNF."O ano de 2024 apresenta, até ao dia 15 de agosto, o valor mais reduzido em número de incêndios e o valor mais reduzido de área ardida, desde 2014".

As estatísticas para as causas dos incêndios entre janeiro e a primeira quinzena de agosto deste ano revelam que o fogo posto é a causa isolada mais frequente entre as 2.474 ocorrências investigadas (das quais 1.843 com investigações conclusivas), sendo responsável por 27 por cento dos incêndios rurais.

Entre as outras causas destacam-se também os incêndios rurais com origens acidentais (17 por cento), os reacendimentos (quatro por cento), a realização de fogueiras (dois por cento) e os fogos causados por razões naturais, como a queda de raios (dois por cento).

A nível regional, o distrito de Bragança passou a ser o que regista maior área ardida desde o início do ano, com 2.764 hectares (quase 35% do total nacional). Em segundo surge Viana do Castelo que tem 846 hectares consumidos pelo fogo, seguido de Beja, com 779. Para esta situação pesou decisivamente o grande incêndio que deflagrou na região de Vimioso na semana passada e que consumiu mais de dois mil hectares de terreno.

Já no número de incêndios rurais destacam-se os distritos do Porto (594), Viana do Castelo (328) e Braga (288).

c/ Lusa
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por Lusa

Fogo com duas frentes ativas mas sem ameaçar casas

O incêndio que deflagrou na quarta-feira na zona oeste da Madeira mantém duas frentes ativas nos concelhos da Ponta do Sol e Ribeira Brava, indicou hoje o presidente do Serviço Regional de Proteção Civil, referindo não haver casas ameaçadas.

"Temos duas frentes ativas relativamente a este incêndio, na zona alta da Encumeada, por cima da Estalagem da Encumeada [Ribeira Brava], e na zona do Paul da Serra [Ponta do Sol], que está a descer a encosta em direção à ribeira da Tabua", disse António Nunes.

Em declarações à agência Lusa, o responsável explicou que a frente de fogo na Ponta do Sol "apresenta algumas preocupações".

"Nós temos neste momento uma equipa no terreno a fazer a avaliação de qual é a melhor metodologia de atacar o incêndio, nesta área em concreto, inclusive o helicóptero descolou para fazer um reconhecimento, para ter uma noção mais correta do que é que está a acontecer, para dispor os operacionais de forma a que a gente possa debelar isto o mais rapidamente possível", referiu.

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Afirma autarca
por RTP

Frente ativa na Ponta do Sol sem habitações em perigo

O fogo que deflagrou na quarta-feira na Ribeira Brava propagou-se ao concelho contíguo a oeste, Ponta do Sol, atingindo a zona da Lombada, mas não está hoje de manhã perto de habitações, afirmou a presidente do município.

"O fogo desceu a encosta, porque se iniciou ontem (domingo) no Paul da Serra, numa zona sobranceira à da ribeira da Ponta do Sol, e durante a noite desceu, foi para os dois lados -- já se esperava que assim fosse porque estava numa linha extensa -- da ribeira. Neste momento, onde está a lavrar mais intensamente é na zona da 'Quinta', nas serras da Lombada da Ponta do Sol", disse Célia Pessegueiro à agência Lusa.

Os bombeiros estão mobilizados neste sítio, que tem terrenos agrícolas e gado, está dotado de caminhos e acessos e zonas de abastecimento de água, referiu a autarca, adiantando que "as pessoas deixaram desde ontem as suas propriedades abertas para os bombeiros poderem abastecer à vontade e fazer o combate".

"Onde nós estamos, nas últimas casas da zona da Lombada, há duas zonas por onde o fogo pode chegar: ou pela 'Quinta', que é na crista da montanha, ou então pela encosta da ribeira. Neste momento não é visível que esteja a vir pela ribeira, que é uma zona onde não poderíamos combater, a não ser pelo meio aéreo que já andou por aqui a circular, já o vimos", apontou Célia Pessegueiro.

As chamas, descreveu, já estão dentro da área que tem terrenos agrícolas, "uma zona que infelizmente tem um histórico de muitos incêndios", mas desde que a autarca está em funções nunca foi necessário evacuar as propriedades. São os locais, aliás, a fazer o primeiro combate junto às suas casas, auxiliados pelos bombeiros.
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Paúl da Serra
por RTP

Maior preocupação é a zona da Ponta do Sol

Na zona de Paúl da Serra a maior preocupação é a Ponta do Sol, com as chamas a andarem muito perto das habitações.
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No concelho de Ribeira Brava
por RTP

Não há nenhuma frente ativa na localidade de Serra de Água

A localidade de Serra de Água, no concelho da Ribeira Brava, foi uma das mais afetadas pelo incêndio. Na última noite as chamas andaram muito perto das habitações. Nesta altura não há nenhuma frente ativa na localidade.
Em declarações à RTP um dos habitantes do Sítio do Pinheiro, afirmou à RTP que passou a segunda noite sem dormir para ajudar os bombeiros. Durante a noite faltou a água canalizada e os moradores tiveram de recorrer a água dos poços.
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Avança presidente da junta
por RTP

Fogo extinto na Serra de Água

O fogo nas serras da Serra de Água, no concelho madeirense da Ribeira Brava, está extinto e as pessoas retiradas no domingo têm estado a regressar às suas casas, disse hoje a presidente da junta de freguesia da localidade.

"O fogo está extinto, não há frentes ativas que se veja e a situação está agora em vigilância", afirmou Albertina Ferreira à agência Lusa, ao início da manhã.

A autarca adiantou que se aguarda agora para "começar o processo de limpeza e talvez a criação de um gabinete de crise", estando a aguardar instruções.

"As pessoas foram regressando a casa conforme as possibilidades, mas algumas já voltaram", indicou.
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Serra de Água
por RTP

Chamas andaram muito perto das habitações durante a noite

Durante a noite as chamas andaram muito perto das habitações da localidade de Serra de Água, mas não chegaram a provocar danos.

Os habitantes falam de uma noite de muita preocupação e não se recordam de um cenário semelhante no local.
A população mais idosa, ou com mobilidade reduzida, foi retirada das habitações e passaram a noite no pavilhão da Ribeira Brava.

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por Cláudia Ornelas - Antena 1

Populações de Curral das Freiras e Seara Velha fazem contas aos estragos

Reuters

Depois da passagem do fogo, à medida que alguns habitantes receberam autorização para regressar às localidades de Curral das Freiras e Seara Velha, começa a fazer-se a contabilização dos estragos.

Foi isso mesmo que testemunhou a repórter da Antena 1 Madeira Cláudia Ornelas.
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por Antena 1

Fogo na Madeira fustiga Encumeada, Paul da Serra e Serra de Água

Homem de Gouveia - Lusa

Com três frentes ativas, o grande incêndio na Madeira está a ser combatido, esta segunda-feira, por mais de 180 operacionais. Nesta altura, não há habitações ameaçadas pelas labaredas.

O fogo avança agora nas zonas da Encumeada, Paul da Serra e Serra de Água, explicou à Antena 1 Madeira o responsável pela Proteção Civil, António Nunes.

O presidente do Conselho Diretivo do Serviço Regional de Proteção Civil da Madeira diz também que foi identificado um novo incêndio na ilha, que nada tem a ver com o grande fogo que está ativo.

Este novo incêndio, salienta António Nunes, está a gerar preocupação.
Os bombeiros da Madeira combatem agora não um, mas dois incêndios.

O fogo que mais trabalho dá aos operacionais deflagrou na passada quarta-feira no concelho da Ribeira Brava e as chamas atingiram depois os municípios de Câmara de Lobos e Calheta.
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por RTP

Cenário mais tranquilo esta manhã

Na Encumeada, no topo da encosta da Serra de Água, a situação está mais tranquila esta manhã. O incêndio que deflagrou na passada quarta-feira, tem agora apenas uma frente ativa. As chamas estão a consumir uma área de mato, afastada de qualquer habitação.

No local permanecem vários meios de combate a incêndios. Em declarações à RTP, os bombeiros afirmaram que a noite foi mais tranquila. Durante a noite a humidade aumentou, o que ajudou a controlar as chamas.
David Teixeira Fernandes

Durante a noite, no centro da freguesia de Serra de Água, as chamas estiveram muito próximas das habitações. No entanto, esta manhã a equipa da RTP constatou que já não existiam chamas ativas na zona.

Até ao final do dia de domingo, as chamas já tinham consumido mais de cinco mil hectares.

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por Antena 1

Tempo quente mantém-se na Madeira e no território continental

Nuno Patrício - RTP

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera mantém para esta segunda-feira o aviso laranja de temperatura elevada no sul e nas zonas montanhosas.

À Antena 1, a meteorologista Paula Leitão explica que os avisos têm sido decretados quando há risco de incêndio, como é o caso da Ilha da Madeira.

Relativamente ao continente, o calor vai continuar até quarta-feira, sobretudo no interior e no Alentejo.

Temperaturas ainda elevadas que fazem como o que o IPMA tenha imposto o aviso amarelo, explica Paula Leitão.

Em perigo máximo de incêndio estão mais de 40 concelhos dos distritos de Santarém, Faro, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu e Bragança.

As previsões apontam para 38 graus em Évora, Beja e Portalegre.

O vento também continua forte em todo o país e vai aumentar de intensidade a norte do Cabo Raso.
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Câmara de Lobos
por RTP

Autarca dá duas frentes de incêndio como controladas

As duas frentes de incêndio no concelho madeirense de Câmara de Lobos estão controladas e praticamente extintas, adianta o presidente do município, Leonel Silva, ouvido pela agência Lusa.

"No caso de Câmara de Lobos temos a situação controlada, o fogo praticamente extinto e em vigilância, pois a qualquer momento pode ocorrer algum reacendimento, mas já desmobilizámos algum dispositivo para eventualmente ser reafetado para outras necessidades", afirmou Leonel Silva.

Ainda segundo o presidente da autarquia de Câmara de Lobos, ao longo do dia vai ser reavaliado o regresso das pessoas às respetivas casas na Fajã das Galinhas.

"Vou também tentar perceber como está o fogo no concelho vizinho da Ribeira Brava, porque havia uma zona ativa que fazia fronteira com uma área de Câmara de Lobos", acrescentou o autarca.

Recorde-se que o incêndio na Madeira deflagrou na passada quarta-feira no concelho da Ribeira Brava - as chamas alastraram depois a Câmara de Lobos e Calheta.
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por Lusa

Cancelado aviso de vento forte para a orla maritima da Madeira

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera cancelou hoje o aviso de vento forte para a orla marítima da Madeira, mas a capitania do Porto do Funchal recomenda a manutenção das precauções para garantir condições de navegabilidade.

Em comunicado, a capitania do Porto do Funchal diz que, apesar do cancelamento do aviso, os proprietários e armadores das embarcações devem adotar as devidas precauções para que estejam garantidas as condições de navegabilidade.

"Deve ser assegurada a existência de condições para a circulação em molhes de proteção dos portos, arribas, praias ou piscinas naturais, assim como as condições de segurança para a prática da pesca lúdica, em especial junto a falésias e zonas rochosas", explica.

A capitania do Porto do Funchal tinha prolongado o aviso de vento forte para a orla marítima da Madeira até às 18:00 de hoje, com base nas previsões do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

O IPMA prevê para hoje na região períodos de céu muito nublado, apresentando-se geralmente pouco nublado nas vertentes sul da ilha da Madeira, e a possibilidade de chuva fraca até ao início da manhã nas vertentes norte e terras altas.

A ilha da Madeira, na costa Sul e regiões montanhosas, é a única zona do país a estar hoje sob aviso laranja do IPMA para tempo quente, até às 18:00 de segunda-feira. Na ilha do Porto Santo vigora o nível amarelo.

O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja (o segundo nível) é emitido quando existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.

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por Oriana Barcelos - Antena 1

Mais de 180 operacionais em combate a incêndio na Ilha da Madeira

Homem de Gouveia - Lusa

O incêndio que começou na passada quarta-feira na Ilha da Madeira continua a dar trabalho aos bombeiros. O contingente vai contar, a partir desta segunda-feira, com o reforço de um grupo de bombeiros proveniente dos Açores.

O fogo já ameaçou habitações, o que levou as autoridades a ordenar a retirada de casa de pelo menos 160 pessoas.

Os principais inimigos dos bombeiros têm sido o calor, os acessos difíceis e a intensidade do vento.



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O quadro no país
por RTP

Mais de 40 concelhos em perigo máximo de incêndio devido a tempo quente

Em perigo máximo de incêndio, segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera, estão esta segunda-feira mais de 40 concelhos dos distritos de Santarém, Faro, Portalegre, Castelo Branco, Guarda, Viseu e Bragança.

A temperatura máxima mais alta deverá ser registada em Évora, com 38 graus Celsius. Seguem-se Beja, Faro e Castelo Branco com 37, Portalegre com 36 e Bragança com 34 graus.

O IPMA colocou ainda vários concelhos de todos os distritos de Portugal continente em perigo muito elevado e elevado de incêndio. O perigo de incêndio deverá manter-se elevado, em alguns distritos, até sábado.

Também a Madeira apresenta risco de incêndio - máximo, muito elevado ou elevado, dependendo das regiões.

Devido ao calor, o IPMA emitiu o aviso amarelo para os distritos de Bragança, Évora, Guarda, Faro, Setúbal, Beja, Castelo Branco e Portalegre até às 18h00 de quarta-feira. O arquipélago da Madeira está debaixo de aviso laranja até às 18h00 desta segunda-feira, passando depois a amarelo até às 18h00 de terça-feira.
Outras ocorrências

  • Um incêndio em mato que deflagrou no domingo em Aldeia da Serra, no concelho de Celorico da Beira, está dominado desde a 1h09, de acordo com a Proteção Civil. No terreno mantêm-se dezenas de operacionais;


  • O incêndio que deflagrou na tarde de domingo em zona de mato de Parada, Arcos de Valdevez, entrou durante a madrugada em resolução, com o combate às chamas a "decorrer favoravelmente". O que permitiu a reabertura da Estrada Nacional 303.
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Ponto de situação
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Três frentes ativas ocupam dispositivo em ação na Madeira

  • O incêndio que lavra desde a passada quarta-feira na Madeira mantém ainda três frentes ativas: Encumeada, Paul da Serra e Serra de Água;


  • Perto de 160 pessoas terão sido obrigadas a pernoitar fora de casa;


  • No domingo, as situações mais complicadas foram vividas em Paúl da Serra e Serra de Água, onde as chamas se aproximaram de habitações;


  • As operações de combate à chamas mobilizam nesta altura 200 bombeiros;


  • A Madeira conta entretanto com um reforço de meios dos Açores. São 14 bombeiros que chegaram no Funchal já de madrugada Esta manhã terão uma reunião prepartatória, partindo, em seguida, para o terreno;


  • O secretário regional da Proteção Civil, Pedro Ramos, não se comprometer, por ora, com o envio de mais meios aéreos para o combate ao incêndio na Ilha da Madeira;


  • O presidente do Governo Regional da Madeira afirma não ter dúvidas de que houve mão humana na origem deste incêndio. Apontando o dedo ao que descreve como críticas de "falhados políticos", Miguel Albuquerque sublinha que, até ao momento, só ardeu mato e sustenta que tal se deve à estratégia implementada no terreno.
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por RTP

Incêndio na Madeira. Muitas pessoas resistiram a sair de casa

Foto: Paulo Almada - RTP

Por causa dos incêndios, 160 pessoas na Madeira foram retiradas das habitações por precaução. Muitas outras recusam abandonar as casas e tentam combater o fogo com os próprios meios.

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por RTP

Incêndio na Madeira causa desprendimento de pedras em escarpa

Foto: Paulo Almada - RTP

O Autarca de Câmara de Lobos diz que se esta segunda-feira, assim que se extinguir o fogo, vão ser feitas avaliações e limpezas.

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Madeira. Chamas estiveram descontroladas na Serra de Água

Foto: Filipe A. Gonçalves - RTP

A noite foi de sobressalto na Madeira. Já com três frentes de fogo, o incêndio começou a preocupar quem vive no centro da freguesia do Curral das Freiras.

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Reforços do continente. "Se tivessem chegado antes, teriam sido espetadores"

Foto: Paulo Almada - RTP

O presidente do Serviço Regional de Proteção Civil garantiu que, se os elementos da força operacional conjunta que foi do continente para a Madeira tivessem chegado mais cedo à ilha, não tinham evitado que o fogo se alastrasse e seriam "meros espetadores".

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por RTP

Incêndio na Madeira já fez 160 desalojados

Foto: Paulo Almada - RTP

O incêndio na Madeira já fez 160 desalojados. O fogo avança com três frentes ativas e o presidente do Governo Regional da Madeira fala em fogo posto.

Também os Açores estão a enviar ajuda, com 15 operacionais a chegar à Madeira nas próximas horas.
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por RTP

Incêndio Madeira. Albuquerque responde a críticas e ataca os "falhados políticos"

Miguel Albuquerque interrompeu as férias para acompanhar o combate ao incêndio.

Sobre as críticas por ter estado ausente, o presidente do Governo Regional respondeu que não tem o dom da ubiquidade e acusa o que chamou de "falhados políticos" de quererem protagonismo.
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