O incêndio na Madeira continua a lavrar com três frentes ativas. Por precaução, 160 pessoas foram realojadas. Quinze operacionais dos Açores foram enviados para o Funchal para ajudar no combate às chamas.
O incêndio na Madeira continua a lavrar com três frentes ativas. Por precaução, 160 pessoas foram realojadas. Quinze operacionais dos Açores foram enviados para o Funchal para ajudar no combate às chamas.
Paulo Almada - RTP
Foto: Paulo Almada - RTP
Por causa dos incêndios, 160 pessoas na Madeira foram retiradas das habitações por precaução. Muitas outras recusam abandonar as casas e tentam combater o fogo com os próprios meios.
Milhares de passageiros estão retidos no aeroporto da Madeira. O vento forte não permitiu dezenas de aterragens e partidas e as pessoas queixam-se de falta de informação e de sítio para pernoitar.
Miguel Albuquerque interrompeu as férias para acompanhar o combate ao incêndio.
Foto: Filipe A. Gonçalves - RTP
A noite foi de sobressalto na Madeira. Já com três frentes de fogo, o incêndio começou a preocupar quem vive no centro da freguesia do Curral das Freiras.
Na Serra de Água, alguns moradores já regressaram a casa. Outros vão permanecer no pavilhão de Ribeira Brava.
Foto: Paulo Almada - RTP
A situação na Fajã das Galinhas é uma das mais preocupantes neste momento. Os acessos às zonas habitacionais estão condicionados.
Foto: Paulo Almada - RTP
O incêndio na Madeira já fez 160 desalojados. O fogo avança com três frentes ativas e o presidente do Governo Regional da Madeira fala em fogo posto.
O Governo dos Açores vai disponibilizar 15 elementos dos bombeiros para ajudar a combater o incêndio que lavra na Madeira, disse à Lusa o secretário regional que tutela a Proteção Civil, Alonso Miguel.
As condições meteorológicas adversas levaram ao cancelamento de oito chegadas e sete partidas no aeroporto da Madeira entre as 11:00 e as 16:40 de hoje, onde o vento tem condicionado a operação, com múltiplos cancelamentos e atrasos.
Elsa Araújo, da Quercus-Madeira, disse em entrevista à RTP que a ilha tem pontos de água suficientes para abastecer os meios de combate e exortou as autoridades a fiscalizar mais a população, que neste agosto de festas podem querer usar material pirotécnico.
Catorze percursos pedestres classificados e quatro áreas de lazer da Madeira estão hoje encerrados, por prevenção, devido aos incêndios rurais na ilha, anunciou o Instituto das Florestas e Conservação da Natureza (IFCN) da região.
Na informação, o IFCN indicou estarem encerradas as veredas da Ilha, do Pico Ruivo, da Lagoa do Vento, do Pico Fernandes, do Túnel do Cavalo, da Câmara de Carga do Rabaçal e da Palha Carga, além das levadas das 25 Fontes, Velha do Rabaçal, do Risco, do Alecrim, do Paul II -- um caminho para todos e da Rocha Vermelha.
Intransitável está ainda o Caminho do Pináculo e Folhadal.
As áreas de lazer da Fonte do Bispo, das Cruzinhas, do Fanal e do Rabaçal estão igualmente fechadas, desaconselhando o instituto a circulação nas zonas montanhosas da região.
Os percursos pedestres são espaços muito procurados pelos visitantes e residentes.
A Madeira está a ser atingida por um grande incêndio que deflagrou na manhã de quarta-feira na Serra de Água, concelho da Ribeira Brava, numa zona de difícil acesso, e alastrou depois ao município vizinho de Câmara de Lobos.
Pelo menos 160 pessoas foram retiradas das suas habitações devido ao incêndio, nos dois concelhos, disse hoje à Lusa fonte da Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil.
De acordo com o mais recente balanço divulgado pelo Serviço Regional de Proteção Civil, às 08:30, estavam ativas três frentes, nas áreas do Curral das Freiras e Fajã das Galinhas, no concelho de Câmara de Lobos, e na Serra de Água, na Ribeira Brava.
As chamas estão a ser combatidas por 120 operacionais de todos os corpos de bombeiros da região, apoiados por 43 veículos e pelo meio aéreo do arquipélago, sendo que a região conta ainda, a partir de hoje, com o apoio dos 76 elementos da força conjunta da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
O Plano Regional de Emergência de Proteção Civil da Região Autónoma da Madeira (PREPCRAM) foi ativado para responder "à gravidade da situação vivenciada".
Todas as áreas da Madeira estão sob aviso laranja do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para tempo quente, enquanto a ilha do Porto Santo está com o nível amarelo.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja (o segundo nível) é emitido quando existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.
Foto: RTP Madeira
O tempo seco, as altas temperaturas e o vento forte são, segundo os especialistas, as piores condições atmosféricas no combate ao fogo. No caso da Ilha da Madeira, junta-se um terreno complexo de difíceis acessos.
Foto: Homem de Gouveia - Lusa
Apesar do vento forte, aterrou à 1h30 de domingo, na Madeira, a força operacional conjunta para ajudar no combate ao incêndio na Madeira.
Miguel Albuquerque interrompeu as férias para acompanhar de perto o combate ao incêndio na Madeira. Sobre as críticas por ter estado ausente, responde que não tem o dom da ubiquidade e acusa o que chama de "falhados políticos" de quererem protagonismo.
Foto: RTP Madeira
A noite de sábado para domingo foi de sobressalto em várias freguesias de Câmara de Lobos e Ribeira Brava. Cerca de 200 pessoas foram retiradas de casa.
O presidente da Assembleia Legislativa da Madeira, José Manuel Rodrigues, defendeu hoje que o Estado deve assegurar à região mais dois helicópteros para combate a incêndios.
"O que eu proponho é que o Estado ponha na região dois meios aéreos e assuma os custos desses meios aéreos na defesa do território contra incêndios ou outras calamidades para defender também os madeirenses, que são portugueses que estão no Atlântico", afirmou, numa visita às zonas afetadas pelos fogos.
José Manuel Rodrigues considerou que "há uma lição a tirar destes incêndios", sublinhando que "é absolutamente necessário que a região disponha de mais meios de combate aos fogos florestais".
"Essa lição vai no sentido de termos mais meios, quer humanos, quer meios aéreos de combate aos fogos", reforçou.
A Madeira dispõe atualmente de um meio aéreo de combate aos incêndios, que também tem sido utilizado em operações de resgate em percursos pedestres.
O presidente da Assembleia Legislativa Regional reconheceu que o helicóptero, cujo custo tem sido assumido pelo Governo insular, tem sido "extremamente útil" e insistiu que "deve ser o Estado a assumir a defesa do território e também das pessoas e bens".
José Manuel Rodrigues afirmou também que aquilo que encontrou no terreno "é desolador", endereçando apoio e solidariedade às populações afetadas pelos incêndios.
"Há alguns prejuízos, quer em casebres, quer em palheiros, quer em terrenos agrícolas, há danos ambientais difíceis de recuperar, mas onde devemos apostar para recuperar, reabilitar a nossa paisagem e dar também uma palavra de incentivo e de apoio aos muitos operacionais que há cinco dias andam a combater estes diversos focos de incêndio", acrescentou.
A Madeira está a ser atingida por um incêndio que deflagrou na manhã de quarta-feira na Serra de Água, concelho da Ribeira Brava, numa zona de difícil acesso, e alastrou depois ao município vizinho de Câmara de Lobos.
Pelo menos 160 pessoas foram retiradas das suas habitações devido ao incêndio, nos dois concelhos, disse hoje à Lusa fonte da Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil da Madeira.
De acordo com o último balanço divulgado pelo Serviço Regional de Proteção Civil, às 08:30, estavam ativas três frentes, nas áreas do Curral das Freiras e Fajã das Galinhas, no concelho de Câmara de Lobos, e na Serra de Água, no município contíguo a oeste, Ribeira Brava.
Os incêndios estão a ser combatidos por 120 operacionais de todos os corpos de bombeiros da região, apoiados por 43 veículos e o meio aéreo que já iniciou as operações, sendo que a região conta a partir de hoje com o apoio dos 76 elementos da força conjunta da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.
O Plano Regional de Emergência de Proteção Civil da Região Autónoma da Madeira (PREPCRAM) foi ativado para responder "à gravidade da situação vivenciada".
Todas as regiões da Madeira são as únicas do país a estar sob aviso laranja do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para tempo quente, e que é amarelo para a ilha do Porto Santo.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja (o segundo nível) é emitido quando existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.
Foto: Carla Andrade - RTP
Já estão no terreno os operacionais da Proteção Civil que seguiram do continente para ajudar no combate às chamas na Madeira.
O Governo dos Açores manifestou hoje disponibilidade para enviar meios operacionais para ajudar a combater o incêndio na Madeira, tendo organizada uma equipa.
De acordo com uma nota de imprensa do Governo dos Açores, o secretário regional do Ambiente e Ação Climática, Alonso Miguel, que tem a tutela da Proteção Civil nos Açores, contactou o secretário regional de Saúde e Proteção Civil da Madeira, Pedro Ramos, demonstrando "total disponibilidade e prontidão do Governo dos Açores para enviar meios operacionais humanos para reforçar o atual dispositivo".
O executivo açoriano revela que o Serviço Regional de Proteção Civil e Bombeiros dos Açores (SRPCBA) "tem organizada uma equipa, em caso de necessidade, para ajudar no combate ao incêndio, composta por elementos dos corpos de bombeiros e um operacional".
Mais de 100 operacionais de todas as corporações de bombeiros da Madeira, apoiados por 37 veículos, estão a combater as três frentes ativas do incêndio que deflagrou na quarta-feira, indicou no sábado o secretário regional da Proteção Civil.
Em conferência de imprensa nas instalações do Serviço Regional de Proteção Civil, no Funchal, Pedro Ramos adiantou que estão também no terreno, além dos bombeiros, 21 elementos do Instituto de Florestas e Conservação da Natureza, quatro operacionais da GNR e oito viaturas, assim como 11 agentes da PSP apoiados por oito viaturas.
Fazendo, no sábado, um ponto de situação do incêndio, que começou na quarta-feira de manhã no concelho da Ribeira Brava e alastrou no dia seguinte ao município vizinho de Câmara de Lobos, o governante informou que atualmente estão três frentes ativas: Jardim da Serra, Curral das Freiras e Encumeada.
No momento de fazer mais um ponto de situação do combate ao incêndio na Madeira, a partir de Curral das Freiras, o presidente do Governo Regional, Miguel Albuquerque, foi questionado sobre as críticas do PS da Madeira e de alguns moradores. Miguel Albuquerque reprovou o que considerou ser "um conjunto de abutres políticos" e "um conjunto de treinadores de bancada".
O geógrafo Raimundo Quintal avaliou, a partir da Madeira, a situação do combate ao incêndio que lavra na ilha desde a passada quarta-feira. "Esta situação, infelizmente, é recorrente", fez notar, para colocar a tónica na prevenção.
O vento continua a condicionar hoje o movimento no Aeroporto Internacional da Madeira - Cristiano Ronaldo e nenhum avião conseguiu aterrar ou descolar, segundo a ANA- Aeroportos de Portugal.
A informação disponibilizada indica que às 10:00 haviam 10 voos provenientes de Porto Santo, Lisboa, Porto, Varsóvia, Grã Canária e Berlim.
Outras duas aeronaves oriundas de Lisboa e Roma divergiram para outros aeroportos.
A situação também afeta as correspondentes partidas e muitas centenas de passageiros, tanto residentes como turistas.
O movimento no aeroporto da Madeira está condicionado desde o final da tarde de sábado.
Todas as regiões da Madeira são as únicas do país a estar sob aviso laranja do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) para tempo quente, e que é amarelo para a ilha do Porto Santo.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja (o segundo nível) é emitido quando existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.
Para hoje as previsões são de períodos de céu muito nublado, apresentando-se pouco nublado na vertente sudoeste da ilha da Madeira.
O vento deve ser fraco a moderado de norte/nordeste, soprando moderado a forte entre os 30 e os 45 quilómetros por hora, por vezes com rajadas até 70 quilómetros nas nas terras altas, nos extremos leste e oeste da ilha da Madeira e na ilha do Porto Santo.
A capitania do Porto do Funchal prolongou o aviso de vento forte para a orla marítima da Madeira até às 06:00 de segunda-feira e cancelou o de mau tempo que havia emitido no sábado.
Com base nas previsões meteorológicas do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), a capitania aponta que o vento vai soprar de norte/nordeste "fresco a muito fresco, por vezes forte".
Também indica que a visibilidade deve ser "boa, por vezes moderada" e a ondulação será na ordem dos três metros na costa sul, sendo de 1,5 metros na parte sul.
Devido a esta situação, a capitania renova as recomendações a toda a comunidade marítima e à população, entre as quais o reforço da amarração e vigilância apertada das embarcações atracadas e fundeadas.
Também desaconselha passeios junto ao mar ou em zonas expostas à agitação marítima e a prática da atividade da pesca lúdica, em especial junto às falésias e zonas de arriba frequentemente atingidas pela rebentação das ondas.
Todas as regiões da Madeira são as únicas do país a estar sob aviso laranja do IPMA para tempo quente, que é amarelo para a ilha do Porto Santo.
O aviso amarelo, o menos grave de uma escala de três, é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica, enquanto o aviso laranja (o segundo nível) é emitido quando existe situação meteorológica de risco moderado a elevado.
Para hoje as previsões são de períodos de céu muito nublado, apresentando-se pouco nublado na vertente sudoeste da ilha da Madeira.
O vento deve fraco a moderado de norte/nordeste, soprando moderado a forte entre os 30 e os 45 quilómetros por hora, por vezes com rajadas até 70 quilómetros nas
nas terras altas, nos extremos leste e oeste da ilha da Madeira e na ilha do Porto Santo.
Em entrevista à RTP, este domingo, Domingos Xavier Viegas, diretor do Laboratório de Estudos sobre Incêndios Florestais, expressou solidariedade para com os madeirenses e apontou a "orografia muito complexa" da ilha como principal causa de dificuldades no combate às chamas.
Ao início da manhã deste domingo, o incêndio na Madeira continuava a não dar tréguas ao dispositivo de combate, agora reforçado com cerca de 80 operacionais destacados a partir de Lisboa. As equipas de Proteção Civil procederam, na última noite, a um levantamento da área afetada pelas chamas com recurso a um drone. Está declarada a situação de calamidade.
Foto: Homem de Gouveia - Lusa (arquivo)
Miguel Albuquerque interrompeu as férias e visitou uma das frentes de incêndio que mais preocupa os bombeiros. O presidente do Governo Regional diz que o envio de ajuda do continente para a Região Autónoma estava combinado desde sexta-feira.
Foto: Homem de Gouveia - Lusa (arquivo)
O líder do PS da Madeira acusa o Governo Regional de ter pedido ajuda ao Governo da República tarde demais. Paulo Cafôfo sustenta que a situação poderia estar agora mais controlada.