Comandante Nacional de Emergência e Proteção Civil pede exoneração

por RTP
Foto: Ismael Marcos - RTP

André Fernandes ocupava o cargo há mais de quatro anos: tomou posse a 4 de dezembro de 2020. Foi designado pelo Ministério da Administração Interna, então liderado por Eduardo Cabrita. Sai agora por motivos pessoais.

 

Contactado pela RTP não quis gravar declarações, mas confirmou que foi uma decisão pessoal e profissional, que sai "a bem", para voltar à Câmara Municipal de Odivelas como técnico superior. Vai assumir funções no serviço municipal de proteção civil.

Confrontado pela RTP, o presidente da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil também não quis gravar declarações, mas José Manuel Moura refere que compreende a decisão e sublinha que nada tem que ver com as ocorrências associadas à depressão Martinho.

Antes de ser comandante nacional de Emergência e Proteção Civil da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, desempenhou várias funções nesta área, incluindo as de segundo comandante nacional durante um ano e vários cargos no CDOS (Comando Distrital de Operações de Socorro) de Lisboa: foi comandante operacional distrital, 2.º comandante operacional distrital e adjunto de operações distrital.

André Fernandes é também perito certificado no âmbito do Mecanismo Europeu de Proteção Civil.

Assume a função de comandante nacional o até agora segundo comandante Mário Silvestre.

O despacho de exoneração deverá ser publicado este sábado.

 

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