Colgate esclarece que não importa pastas dentífricas da África do Sul

por © 2007 LUSA - Agência de Notícias de Portugal, S.A.

A Colgate esclareceu hoje que não importa dentífricos para o mercado português provenientes da África do Sul e que está a colaborar com as autoridades para identificar os produtos falsificados que poderão conter uma substância tóxica.

Em comunicado, a Colgate-Palmolive, esclarece ainda os consumidores, alertando que nos seus produtos genuínos o texto na embalagem exterior e no tubo está pelo menos em português, com indicação do nome e morada da sua sede em Portugal.

Fonte da empresa acrescentou em declarações à Agência Lusa que a pasta comercializada no mercado europeu é fabricada na Itália, Brasil ou nos Estados Unidos.

"A Colgate não tem qualquer envolvimento com esta actividade ilegal e está a colaborar com os esforços das autoridades para garantir que apenas dentífricos Colgate genuínos são vendidos em Portugal", acrescenta a empresa, em comunicado.

O ministério do Consumo espanhol alertou quinta-feira para o aparecimento no mercado de pastas de dentes Colgate falsificadas que poderão conter dietilenglicol, uma substância ilegal e tóxica quando ingerida em doses elevadas.

Na sexta-feira, o Instituto Nacional da Farmácia e do Medicamento (Infarmed) emitiu um alerta para a recolha das pastas dentífricas com a designação Colgate e que tenham como local de fabrico África do Sul ou "made in South Africa".

"Aquele produto conterá uma substância não declarada, dietilenoglicol, que pode apresentar toxicidade quando administrado em doses elevadas. Nas condições de utilização de uma pasta dentífrica, este produto não constituirá risco para a saúde dos utilizadores", lê-se na circular divulgada pelo Infarmed.

Numa ronda por algumas lojas baratas na zona de Lisboa, a Lusa constatou sexta-feira a existência de embalagens de pasta dentífrica Colgate oriundas da África do Sul, a maioria das quais com uma data de validade incorrecta (34/05/2008).

Já hoje, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) confirmou a existência do produto falsificado com origem na África do Sul no mercado português.

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