CNA diz que lançou "verdadeiros alicerces" da democracia

A Confederação Nacional da Agricultura (CNA) recordou hoje o antigo primeiro-ministro general Vasco Gonçalves, falecido sábado, com um dos promotores de "verdadeiros alicerces" do regime democrático em Portugal.

Agência LUSA /

"A sua modéstia não pode esconder uma das figuras mais destacadas da revolução do 25 de Abril e do seu papel como primeiro- ministro no lançamento de medidas que foram verdadeiros alicerces do novo regime democrático, seja no plano político, económico ou social", refere a CNA, em comunicado.

Reportando-se ao seu sector de actuação, a organização, com sede em Coimbra, diz reconhecer também a Vasco Gonçalves "obra feita" na agricultura familiar portuguesa, nomeadamente com a criação do Crédito Agrícola de Emergência.

Igualmente a Lei 201/75, a denominada Lei do Arrendamento Rural, "pela primeira vez reconheceu os direitos dos rendeiros e lhes deu segurança e estabilidade na sua actividade de produzir para o país", refere.

A concluir, a CNA afirma que "neste momento de consternação", não podia deixar de reconhecer a "importância e o papel ímpar" que o general Vasco Gonçalves teve na história recente de Portugal.

O general, que ficou conhecido como "companheiro Vasco", morreu sábado aos 83 anos, aparentemente vitimado por uma síncope cardíaca quando nadava numa piscina no Algarve".

O seu corpo estará em câmara ardente a partir das 13:00, na capela da Academia Militar, no Paço da Rainha (Campo dos Mártires da Pátria), em Lisboa, desconhecendo-se ainda a data do funeral.

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