Cirurgias em atraso no SNS. ULS vão pagar envio de doentes para o privado
Foto: António Antunes - RTP
As unidades do SNS que não conseguirem recuperar as cirurgias em atraso vão ser obrigadas a pagar os custos do envio dos doentes para os sectores privado e social.
O presidente da Associação dos Administradores Hospitalares diz que não se pode exigir sem resolver problemas conhecidos. Xavier Barreto acrescenta que não basta acenar com dinheiro ou incentivos financeiros para operar mais doentes. Há casos de hospitais que, tal como estão, não conseguem aumentar a capacidade de resposta em cirurgia.
Carlos Cortes admite o princípio da responsabilização, mas só depois de uma avaliação hospital a hospital e não aplicado de forma cega. O bastonário dá o exemplo do hospital Amadora-Sintra, onde é impensável pedir responsabilidades a um hospital quase sem cirurgiões.