A Federação Nacional dos Médicos considera que a atual situação é "insustentável" e aponta o dedo ao que chama de "falta de vontade negocial" do governo.
A responsável sindical garante que as negociações que decorrem há cerca de um ano foram marcadas por avanços e recuos. Guida da Ponte refere que surgiam acordos verbais que, na reunião seguinte, "voltavam ao ponto inicial".
"Este é o culminar de uma série de situações que têm sido um crescendo", refere. O descontentamento dos médicos chegou a "um ponto irremediável".
Quanto a atrasos nas cirurgias programadas e nas consultas que resultarão desta greve, Guida da Ponte questiona a ideia de que a paralisação provocará atrasos de dois meses. A responsável da FNAM garante que os médicos remarcarão as suas cirurgias de acordo com a gravidade de cada caso e de acordo com um critério médico.