Investigadores do Centro de Ciências do Mar do Algarve (CCMAR) vão libertar esta quinta-feira cavalos-marinhos criados na Estação Marinha do Ramalhete e avaliar os esforços de repovoamento iniciados no ano passado.
“A situação é altamente preocupante, tendo-se agravado nos últimos anos”, alertam os investigadores.
Assim, o CCMAR e a Fundação Belmiro de Azevedo estão empenhados na conservação do cavalo-marinho da Ria Formosa, através de esforços de repovoamento como o que vai decorrer hoje.
Apesar de protegidas pela CITES (Convenção sobre o Comércio Internacional das Espécies da Fauna e da Flora Selvagens Ameaçadas de Extinção), alguns pescadores capturam-nos através de métodos não permitidos, como o mergulho com garrafa e o arrasto de vara.
São vendidos com grande rentabilidade para o mercado asiático que os usa na medicina tradicional ou como meros ornamentos. Mas os perigos para estes seres, que parecem saídos de histórias de encantar, são muitos. A pressão humana na zona de sapal da ria e o número muito elevado de fundeamentos de embarcações está alterar o ecossistema.
O enorme declínio do número de cavalos-marinhos em duas décadas fê-los entrar na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2016. São hoje criados em cativeiro, como forma de preservação das espécies e para eventual necessidade de repovoamento da Ria Formosa.
São vendidos com grande rentabilidade para o mercado asiático que os usa na medicina tradicional ou como meros ornamentos. Mas os perigos para estes seres, que parecem saídos de histórias de encantar, são muitos. A pressão humana na zona de sapal da ria e o número muito elevado de fundeamentos de embarcações está alterar o ecossistema.
O enorme declínio do número de cavalos-marinhos em duas décadas fê-los entrar na Lista Vermelha da União Internacional para a Conservação da Natureza, em 2016. São hoje criados em cativeiro, como forma de preservação das espécies e para eventual necessidade de repovoamento da Ria Formosa.