A Procuradoria-Geral da República confirma que é suspeito de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e falsificação.
De acordo com a Procuradoria Geral da República, poderão estar
em causa "factos suscetíveis de constituírem a prática de crimes de
fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e falsificação por
parte de um administrador do Novo Banco".
Foram
ordenadas ou autorizadas "quatro buscas domiciliárias, uma busca em
estabelecimento bancário e sete buscas não domiciliárias" e constituídos
dois arguidos.
O processo encontra-se em segredo de justiça.
O administrador foi demitido por ter realizado operações financeiras suspeitas na esfera pessoal. Carlos Brandão era membro executivo do conselho de administração com o pelouro do risco.
Segundo o comunicado enviado à CMVM, o Novo Banco explica que o conselho geral e de supervisão aprovou a destituição com justa causa e com efeitos imediatos.
O banco garante que as operações financeiras em causa não envolvem a entidade financeira nem têm qualquer impacto nos clientes. O Novo Banco apresentou uma denúncia ao Ministério Público e também reportou o caso ao Banco de Portugal.