Carlos Brandão, administrador do Novo Banco, constituído arguido

por RTP
Foto: João Marques - RTP

A Procuradoria-Geral da República confirma que é suspeito de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e falsificação.

De acordo com a Procuradoria Geral da República, poderão estar em causa "factos suscetíveis de constituírem a prática de crimes de fraude fiscal qualificada, branqueamento de capitais e falsificação por parte de um administrador do Novo Banco".

Foram ordenadas ou autorizadas "quatro buscas domiciliárias, uma busca em estabelecimento bancário e sete buscas não domiciliárias" e constituídos dois arguidos.

O processo encontra-se em segredo de justiça.

O administrador foi demitido por ter realizado operações financeiras suspeitas na esfera pessoal.
Carlos Brandão era membro executivo do conselho de administração com o pelouro do risco.

Segundo o comunicado enviado à CMVM, o Novo Banco explica que o conselho geral e de supervisão aprovou a destituição com justa causa e com efeitos imediatos.

O banco garante que as operações financeiras em causa não envolvem a entidade financeira nem têm qualquer impacto nos clientes. O Novo Banco apresentou uma denúncia ao Ministério Público e também reportou o caso ao Banco de Portugal.
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