Lisboa, 01 Fev (Lusa) - A Câmara Municipal de Lisboa (CML) confirmou hoje à Lusa que vai ter de indemnizar o consórcio construtor do Túnel do Marquês, na sequência de uma decisão do Tribunal Arbitral.
O Expresso on-line avançou hoje que "a CML perdeu no Tribunal Arbitral e vai ter de indemnizar o consórcio construtor do Túnel do Marquês no montante de 17,8 milhões de euros".
Isso deve-se "em larga medida como forma de compensação dos atrasos induzidos pela providência cautelar interposta por José Sá Fernandes, actual vereador do BE na equipa de António Costa", refere o semanário.
A emblemática obra de Pedro Santana Lopes, ex-presidente da autarquia e considerado o "pai" do Túnel do Marquês, "derrapou 40 por cento nos custos e o preço final deverá situar-se nos 27 milhões de euros", de acordo também com o Expresso on-line, que promete mais desenvolvimentos deste caso na versão impressa do jornal que estará nas bancas sábado.
Contactado pela Agência Lusa, Duarte Moral, assessor de imprensa do gabinete do presidente da CML, confirmou a informação veiculada pelo Expresso, mas adiantou que "não há qualquer comentário a fazer".
Por sua vez, José Sá Fernandes disse à Lusa que a decisão do Tribunal Arbitral "não tem nada a ver com a providência cautelar", mas com "obras que foram feitas e que provavelmente não estavam contabilizadas" no âmbito da construção do Túnel do Marquês.
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