A Repsol disse hoje que está a decorrer o processo de licenciamento de uma das bombas de gasolina da Segunda Circular, a funcionar desde 1997 e que a Câmara de Lisboa mandou hoje encerrar por falta de alvará.
Em declarações à agência Lusa, o responsável de comunicação da Repsol afirmou que "o processo de licenciamento da estação de serviço está a decorrer".
"Na sequência de um pedido de licenciamento, há sempre uma troca de informação. Há informação que é pedida e que é enviada", disse a mesma fonte.
A Câmara de Lisboa determinou a "deslocalização" das duas bombas de gasolina na Segunda Circular, junto ao aeroporto, o que deverá ocorrer "o mais brevemente possível", segundo um comunicado hoje divulgado.
Estes postos de abastecimento funcionam naquele local desde 1997, altura em que a Câmara de Lisboa era presidida por João Soares (PS/PCP).
De acordo com a autarquia, a estação de serviço localizada do lado direito da Segunda Circular, na direcção Benfica-aeroporto, será encerrada por "falta de alvará de licença".
Questionado pela Lusa, o representante da Repsol afirmou que o licenciamento foi pedido "na altura devida", não esclarecendo se o processo está a decorrer desde que a bomba de gasolina abriu há oito anos.
Já a bomba de combustível do lado oposto será fechada, segundo a autarquia, por se situar no "enfiamento da pista do aeroporto", um facto que a Câmara considera representar "um perigo para a segurança de pessoas e bens".
A Câmara adianta que este posto de abastecimento será transferido para outro local, situação que a Repsol aceita.
"Compreendemos a situação, mas gostaríamos de ter uma solução alternativa para continuar a servir os clientes naquela zona", afirmou à Lusa o responsável da empresa.