Badoca Safari Park recebeu 175 mil visitantes este ano

por Agência LUSA

O Badoca Safari Park, um "parque natural africano" no concelho alentejano de Santiago do Cacém, recebeu este ano 175.000 visitantes, ou seja, um terço de todas as visitas contabilizadas desde a sua criação, em 1999.

A ideia de realizar um safari africano em pleno Alentejo, entre girafas, zebras, tigres e aves de rapina, entre muitas outras espécies animais, está a conquistar cada vez mais famílias e jovens estudantes, os principais frequentadores deste parque temático.

Em declarações à Agência Lusa, Margarida Brás, responsável pelas relações públicas do Badoca Safari Park, indicou que a herdade, à qual se acede pelo IC-33, já foi visitada por 500 mil pessoas, "que reportaram a outras a sua boa experiência passada no parque", contribuindo para atrair mais visitantes.

Este safari alentejano está definitivamente na "moda" e já protagonizou mesmo, recentemente, uma telenovela - "Queridas Feras", cuja transmissão na TVI terminou há pouco tempo -, que relatava episódios passados num parque de animais selvagens situado na região.

Além da projecção decorrente da telenovela, Margarida Brás assegura que o Badoca Safari Park é, hoje, "reconhecido como um caso de sucesso".

"Foram as pessoas que nos visitaram que contribuíram para a elevada notoriedade que hoje temos", frisa.

O parque abriu ao público a 14 de Maio de 1999, "num contexto sócio-cultural caracterizado por uma vida atribulada nos centros urbanos, pela falta de alternativas de lazer e pelo crescimento de ocupação dos tempos livres de um modo individualista e pouco social", realça a responsável.

Partindo destas circunstâncias, acrescenta Margarida Brás, a actividade do Badoca visa promover "a procura de estilos de vida saudáveis e a tendência para ocupar os tempos livres em família e ao ar livre", por forma a "quebrar a rotina semanal" e fomentar a "reconciliação com a natureza".

Segundo os responsáveis, a grande aposta do parque é o "edutainment", ou seja, educar os visitantes acerca da riqueza do mundo natural, sensibilizando-os para a importância da conservação da natureza, e entretê-los em termos da experiência lúdica e emocional.

Os alunos dos 1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico são os principais alvos desta política, pelo que o parque já criou, inclusivamente, um Departamento Ambiental e Pedagógico para o efeito.

Para atingir os objectivos, o parque, implementado numa área de 90 hectares na Herdade da Badoca, dispõe de várias infra-estruturas lúdicas e pedagógicas: Quinta Doméstica, Ria dos Flamingos e Íbis, Parque dos Cangurus, Jardim de Aves Exóticas, Floresta dos Sabores, Parque das Cabras Anãs, Ilha de Primatas, Parque Infantil com animais de madeira gigantes, restaurante, parque de merendas, self-service e loja de venda de artigos de "merchandising".

Além do safari, onde podem ser observadas dezenas de animais selvagens (búfalos, lamas, cangurus, tigres, zebras, antílopes, girafas, gnus e aves diversas, entre outros), o Badoca organiza outras actividades diárias, como a apresentação de aves de rapina, com técnicas de falcoaria, e a sessão temática (em que é abordada a preservação e conservação das espécies).

Em época de balanço da actividade desenvolvida este ano, o Badoca Safari Park prepara-se, agora, para novas apostas a realizar em 2005, nomeadamente actividades ambientais, a criação da Ilha dos Lémures e uma aldeia Masai (tribo do Leste africano), assim como o acolhimento de mais animais africanos.

Nesta altura, o parque vive a época baixa, uma vez que o maior número de visitas ocorre entre os meses de Abril e Setembro, preparando-se para encerrar a 25 de Dezembro e a 01 de Janeiro, os únicos dois dias do ano em que não está aberto a visitas.

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