Até sexta-feira, voltam às escolas, um milhão e 300 mil alunos entre o primeiro e o décimo segundo ano do ensino público. Pela primeira vez em dois anos, o regresso às aulas é feito sem restrições impostas pela pandemia.
Mais de metade dos horários por preencher são nos distritos de Lisboa e Setúbal. Concentram 59 por cento dos professores em falta.
São dados do Sistema Interativo de Gestão de Recursos Humanos da Educação revelam que outros 9 por cento dizem respeito a Faro.
O distrito de Lisboa é mesmo o que apresenta mais falta de docentes. Faltam quase 300 professores, ainda que nem todas as vagas correspondam a horários completos.
O ministro da educação faz um balanço positivo do início do ano letivo, ainda que admita que não começa como desejaria.
Os números não impediram João Costa de fazer um balanço positivo em vésperas de regresso às aulas, estabelecendo uma comparação com números dos últimos dois anos para frisar que número de horários por atribuir após a segunda reserva de recrutamento não era tão baixo desde 2019, representando um decréscimo de 50%.
E atribuiu essa melhoria a um conjunto de medidas recentes, com a possibilidade de os diretores recorrerem logo à contratação de escola sem passar pelas reservas de recrutamento na ausência de docentes disponíveis para preencher os horários ainda por ocupar, a renovação dos contratos anuais em horários completos e incompletos ou a redução das mobilidades estatutárias.
Outra das novidades na preparação do novo ano letivo foi a possibilidade de as escolas completarem os horários quando não houvesse candidatos, tornando-os mais atrativos, e a revisão das habilitações próprias, com novos requisitos que passaram a incluir os cursos pós-Bolonha, permitindo que docentes não profissionalizados possam ser contratados pelas escolas desde que tenham uma formação mínima na área da respetiva disciplina.
E atribuiu essa melhoria a um conjunto de medidas recentes, com a possibilidade de os diretores recorrerem logo à contratação de escola sem passar pelas reservas de recrutamento na ausência de docentes disponíveis para preencher os horários ainda por ocupar, a renovação dos contratos anuais em horários completos e incompletos ou a redução das mobilidades estatutárias.
Outra das novidades na preparação do novo ano letivo foi a possibilidade de as escolas completarem os horários quando não houvesse candidatos, tornando-os mais atrativos, e a revisão das habilitações próprias, com novos requisitos que passaram a incluir os cursos pós-Bolonha, permitindo que docentes não profissionalizados possam ser contratados pelas escolas desde que tenham uma formação mínima na área da respetiva disciplina.
O presidente da Associação Nacional de Diretores de Escolas teme que a
falta de professores seja uma nuvem negra no início do ano letivo.
Nas escolas públicas, desde o pré-escolar até ao ensino secundário, há este ano cerca de 150 mil educadores de infância e professores.
O regresso faz-se este ano sem restrições devido à covid-19, depois de três anos com regras rígidas que implicavam uso de máscara, corredores de circulação, higienização frequente das mãos e convívio limitado com os colegas.
Nas escolas públicas, desde o pré-escolar até ao ensino secundário, há este ano cerca de 150 mil educadores de infância e professores.
O regresso faz-se este ano sem restrições devido à covid-19, depois de três anos com regras rígidas que implicavam uso de máscara, corredores de circulação, higienização frequente das mãos e convívio limitado com os colegas.
c/Lusa