RTP
O antigo Cônsul português, Aristides Sousa Mendes, vai ser homenageado com honras de Panteão Nacional, na forma de um túmulo sem corpo, já que não haverá trasladação. O corpo mantém-se no cemitério de Cabanas de Viriato.
Em 1940, contra ordens superiores de Lisboa, o diplomata português salvou milhares de famílias, fugidas à perseguição nazi, facultando vistos de entrada em Portugal.
Durante décadas o nome de Aristides foi quase apagado da história, chegou a ser considerado por muitos como um rebelde que desobedeceu às ordens recebidas.
Hoje recebe honras de Panteão Nacional e a jornalista Paula Veran foi ouvir um dos netos, que memórias guarda do avô.
Para a investigadora no Instituto de História Contemporânea da Universidade Nova de Lisboa, Cláudia Ninhos, é importante as escolas estudarem e darem a conhecer o nome de Aristides Sousa Mendes, bem como as suas acções.
No tempo atual, sublinha a investigadora, é essencial a existência de valores como a empatia pelo outro e a solidariedade.
O tema da Segunda Guerra Mundial é de grande interesse para os jovens nas aulas. Eles têm muita curiosidade em saber mais. E num momento em que se fala tanto sobre refugiados e extremismos, a investigadora diz que é fundamental olhar para o passado e perceber o presente.
No tempo atual, sublinha a investigadora, é essencial a existência de valores como a empatia pelo outro e a solidariedade.
O tema da Segunda Guerra Mundial é de grande interesse para os jovens nas aulas. Eles têm muita curiosidade em saber mais. E num momento em que se fala tanto sobre refugiados e extremismos, a investigadora diz que é fundamental olhar para o passado e perceber o presente.