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António Costa falou sobre os investimentos feitos pelo governo em Sines e dirigiu aos portugueses um pedido de desculpas, declarando que se sentiu envergonhado com o dinheiro apreendido no gabinete do antigo chefe de gabinete do primeiro-ministro, Vítor Escária.
Tiago Petinga - Lusa
Tiago Petinga - Lusa
O primeiro-ministro, António Costa, garantiu que nunca autorizou Diogo Lacerda Machado a fazer o que quer que fosse.
O líder do PSD reagiu à mensagem do primeiro-ministro em São Bento. Num encontra dos sociais-democratas, Luís Montenegro acusou o PS de voltar a colocar Portugal num "pântano político".
O responsável do Livre dá exemplos do que o primeiro-ministro devia e poderia ter feito, como a regulamentação do lobby.
António Filipe, do PCP, diz que para haver investimento estrangeiro em Portugal deve haver um respeito escrupuloso da lei e que todas as diligências realizadas para captar investimento não devem ser sujeitas a processos de "tráfico de influências ou promiscuidade".
A líder do PAN disse que para haver investimento em Portugal, o combate à corrupção não pode ser um assunto secundário e que o partido tem apresentado iniciativas para lutar contra esse problema.
André Ventura diz que esta declaração de António Costa, ao mesmo tempo que há arguidos em tribunal, foi com intenção de interferir e condicionar a justiça e a opinião pública, uma "tentativa de condicionamento" e uma encenação de "vitimização". "Não é muito diferente do que aconteceu no processo Casa Pia", diz.
Pedro Filipe Soares, do Bloco de Esquerda, comentou as declarações de António Costa explicando que parece que para o primeiro-ministro nada deve mudar e que não foram aprendidas lições com os erros. "Temos iniciativas pendentes no Parlamento para terminar com este regime de favores, acima da lei ambiental".
O Iniciativa Liberal diz que o PS deve sair do governo e deve ser iniciado um novo ciclo político. Bernardo Blanco considera que pedido de desculpas foi "muito curto" e faltou a demissão de João Galamba.
António Costa diz estar à vontade com estes esclarecimentos, porque com "grande probabilidade", nunca mais vai ter um cargo público.
Francisco Assis reafirma que não é candidato à liderança do PS. O ex-deputado socialista considera que esta é uma crise institucional muito grave, pede ao PS uma reflexão profunda sobre os últimos 20 anos do partido e diz que João Galamba já devia ter sido demitido há muito tempo.