Foto: Michael Discenza - Unsplash
São dados do estudo do Instituto para os Comportamentos Aditivos e Dependências publicado esta quarta-feira.
No que diz respeito aos principais indicadores analisados no presente estudo, a Região Norte regista uma prevalência superior ao total nacional apenas no caso dos jogos de apostas através da Internet.
Nos últimos anos, o Alentejo tem-se destacado por um maior consumo de álcool e de tabaco entre os jovens de 18 anos, o Algarve por um maior consumo de canábis, os Açores por um maior consumo de outras drogas ilícitas que não canábis e Lisboa por uma maior experiência de problemas associados à utilização da Internet.Nos últimos anos o consumo de tabaco entre os jovens de 18 anos apresenta em todas as regiões uma clara tendência de descida.
A Região Autónoma da Madeira destaca-se por um menor consumo de álcool e de tabaco, com prevalências consideravelmente abaixo das outras regiões.
A canábis é a substância ilícita mais consumida em todas as regiões do país.
No que diz respeito às outras drogas ilícitas que não canábis, o panorama é muito diferente, com a Região Autónoma dos Açores a registar as maiores prevalências de consumo.
O consumo de tranquilizantes e sedativos sem prescrição médica é mais elevado na Região Autónoma dos Açores, mas também na Madeira, sendo menos prevalente no Algarve e em Lisboa, ainda que a discrepância entre as regiões não seja particularmente acentuada.
O Alentejo é mais uma vez a região onde o poli-consumo tem maior expressão, sendo esta prática menos prevalente na Região Autónoma da Madeira.No que respeita à utilização da Internet, a percentagem de inquiridos que declararam jogar videojogos online é mais elevada em Lisboa, região onde a iniciação à Internet é mais precoce, enquanto a prática de jogos de apostas online é mais prevalente nas regiões autónomas.
Quanto ao tempo passado online, a percentagem de utilizadores da Internet que passam seis ou mais horas por dia em redes sociais é maior na Região Autónoma dos Açores e menos no Centro e Algarve.
O estudo do instituto para os comportamentos aditivos e dependências foi feito com base nas respostas dos jovens de 18 anos ao inquérito da defesa nacional do próximo ano.