Foi adiado o início do julgamento de Ricardo Salgado no âmbito de um processo autónomo decorrente da Operação Marques, que estava previsto para esta segunda-feira.
Neste processo separado da Operação Marquês, o antigo banqueiro deveria responder, a partir desta segunda-feira, por três crimes de abuso de confiança.
A sessão inicial foi adiada porque ainda corre o prazo para que a defesa de Ricardo Salgado conteste os factos imputados ao arguido pelo juiz Ivo Rosa.
O coletivo de juízes havia agendado audiências para estas segunda e terça-feira e para 14 e 15 de junho, já com alegações finais. O juiz Francisco Henriques manteve as datas de 14 e 15 de junho, pelo que o julgamento deverá iniciar-se na próxima segunda-feira.
À chegada ao Campus de Justiça, em Lisboa, o advogado Francisco Proença de Carvalho fez saber que o antigo número um do Grupo Espírito Santo não estaria presente. "Ricardo Salgado não estará presente hoje, como informou o tribunal, pela razão de ter 76 anos e no âmbito das regras em vigor de prevenção à Covid-19 tem direito a não vir a tribunal", afirmou o advogado de defesa.
"Se o tribunal entender que não tem esse direito, o que pode acontecer, virá", acrescentou. À saída da sessão, o representante de Ricardo Salgado disse estranhar que os prazos não tivessem sido respeitados.
Processo separado
No quadro da Operação Marquês, que tem como principal arguido o antigo primeiro-ministro José Sócrates, Ricardo Salgado foi acusado de 21 crimes, designadamente corrupção ativa - num dos casos por alegadamente ter corrompido o ex-primeiro-ministro José Sócrates -, branqueamento de capitais, falsificação de documento e fraude fiscal qualificada.
No passado dia 9 de abril, o juiz de instrução Ivo Rosa decidiu pronunciar Ricardo Salgado unicamente por três crimes de abuso de confiança, a serem julgados em processo separado.
A sessão inicial foi adiada porque ainda corre o prazo para que a defesa de Ricardo Salgado conteste os factos imputados ao arguido pelo juiz Ivo Rosa.
Em causa está o alegado desvio de 11 milhões de euros do Grupo Espírito Santo, para presumível utilização em benefício próprio.
O coletivo de juízes havia agendado audiências para estas segunda e terça-feira e para 14 e 15 de junho, já com alegações finais. O juiz Francisco Henriques manteve as datas de 14 e 15 de junho, pelo que o julgamento deverá iniciar-se na próxima segunda-feira.
À chegada ao Campus de Justiça, em Lisboa, o advogado Francisco Proença de Carvalho fez saber que o antigo número um do Grupo Espírito Santo não estaria presente. "Ricardo Salgado não estará presente hoje, como informou o tribunal, pela razão de ter 76 anos e no âmbito das regras em vigor de prevenção à Covid-19 tem direito a não vir a tribunal", afirmou o advogado de defesa.
"Se o tribunal entender que não tem esse direito, o que pode acontecer, virá", acrescentou. À saída da sessão, o representante de Ricardo Salgado disse estranhar que os prazos não tivessem sido respeitados.
Processo separado
No quadro da Operação Marquês, que tem como principal arguido o antigo primeiro-ministro José Sócrates, Ricardo Salgado foi acusado de 21 crimes, designadamente corrupção ativa - num dos casos por alegadamente ter corrompido o ex-primeiro-ministro José Sócrates -, branqueamento de capitais, falsificação de documento e fraude fiscal qualificada.
No passado dia 9 de abril, o juiz de instrução Ivo Rosa decidiu pronunciar Ricardo Salgado unicamente por três crimes de abuso de confiança, a serem julgados em processo separado.
O Ministério Público tenciona interpor recurso da decisão instrutória do juiz Ivo Rosa, que ilibou vários dos acusados, incluindo Hélder Bataglia.
c/ Lusa