ACP considera que é fácil provar que há escolas de condução a violar a lei

por Sandra Henriques
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Foto: Frederico Moreno/Antena1

O Automóvel Club de Portugal (ACP) afirma que é fácil de provar que há escolas de condução a violar a lei, levando os alunos a exame sem terem cumprido o número mínimo de aulas obrigatório por lei com o objetivo de obter lucros. A instituição já tinha feito uma queixa sobre esta situação há dois anos, sem qualquer efeito prático.

“Está na cara que é impossível dar-se todas as aulas obrigatórias. Isto é tão simples de verificar que nem é preciso ter um inspetor em todo o lado. Basta ver que os carros têm x alunos e têm que ter x quilómetros feitos e que consumir x litros, têm que ter n instrutores para x alunos. Nem é preciso apanhá-los no ato, é uma auditoria base, linear, e prova-se rapidamente que isso é possível de acontecer”, afirma à Antena 1 Luís Figueiredo, do ACP.

O responsável sublinha que “alguma coisa se faz”. “O crime está na rua, as consequências estão na rua. Não percebemos como isso se pode passar num país de Direito”, remata.

Esta reação surge depois de o presidente da Associação Nacional dos Industriais de Ensino de Condução Automóvel ter denunciado esta manhã na Antena 1 que há escolas de condução a praticar preços demasiado baixos por estarem a formar mal os alunos para lucrarem com isso.

“Depois de as terem lá pagam bem, as pessoas mudam até depois de escola de condução. Vão atrás desses preços, depois não lhes dão lições, nunca mais vão a exame, e têm o cuidado de ver se os levam a exame para eles reprovarem para irem buscar o dinheiro que deviam ter levado de início”, referiu Fernando Santos.

Contactado pela Antena 1, o IMT – Instituto da Mobilidade e dos Transportes afirma que está a recolher informações sobre estas denúncias.
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