A Autoridade Marítima Nacional garantiu hoje que foram acionados os meios necessários para impedir os peregrinos da Jornada Mundial da Juventude (JMJ) de mergulharem em zonas não vigiadas do rio Tejo para se refrescarem.
Durante a conferência de imprensa diária sobre a operação de segurança da JMJ, que cumpre hoje o terceiro dia, o porta-voz da Autoridade Marítima Nacional, José Sousa Luís, explicou que estão mobilizados meios da Polícia Marítima, do Instituto de Socorros a Náufragos e da Marinha Portuguesa.
José Sousa Luís explicou que o dispositivo foi reforçado na sexta-feira passada e integra, "no plano de água, um conjunto diversificado de meios", como lanchas da Polícia Marítima e lanchas salva-vidas e motas de água de salvamento marítimo do Instituto de Socorros a Náufragos.
"No caso particular do Parque Tejo, durante os eventos, vamos também ter um reforço de botes de fuzileiros da Marinha Portuguesa", avançou o responsável, acrescentando que, na zona ribeirinha "existem diversas patrulhas quer apeadas, quer motorizadas".
Segundo o porta-voz da Autoridade Marítima Nacional, "concretamente no Parque Tejo existe uma patrulha do lado norte do Rio Trancão específica para fazer a interdição, de forma a que os peregrinos não entrem no rio Tejo", e outra a sul.
"Para além disso, existe uma barreira física do parque que não permite aos peregrinos entrarem nas margens. Mas, caso eles passem essa barreira, existem estas patrulhas no lado terra e depois existem embarcações do lado do rio", sublinhou.
Mais de um milhão de pessoas são esperadas em Lisboa até domingo para a JMJ, considerado o maior acontecimento da Igreja Católica e que conta com a presença do Papa Francisco.
As principais iniciativas da jornada decorrem no Parque Eduardo VII, na zona de Belém e no Parque Tejo, um recinto com cerca de 100 hectares a norte do Parque das Nações e em terrenos dos concelhos de Lisboa e Loures.