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A Associação Coração Silenciado, que representa as vítimas de abusos sexuais cometidos por elementos da Igreja Católica, diz-se “revoltada” com o teor do regulamento sobre as compensações financeiras.
Ouvido pela Antena1, António Grosso dá voz às críticas da associação, por não ter sido incluída no regulamento qualquer das propostas feitas pelas vítimas e considera que a Igreja Católica não aprendeu a lição.
De acordo com o que foi noticiado, os pedidos de compensação financeira vão ser analisados por duas comissões, uma para avaliar os factos e a outra para definir os montantes a atribuir.
O regulamento conhecido esta manhã esclarece quem pode pedir a compensação e quais os critérios a levar em conta. Entre outros, o tipo de abusos sofridos, duração e frequência, a idade da vítima e do agressor e a vulnerabilidade da vítima ou as estratégias utilizadas pelo agressor.