Abusos na Igreja. Associação "revoltada" com critérios para indemnizações às vítimas

por Rita Soares - Antena 1

Jomarc Nicolai Cala - Unsplash

A Associação Coração Silenciado, que representa as vítimas de abusos sexuais cometidos por elementos da Igreja Católica, diz-se “revoltada” com o teor do regulamento sobre as compensações financeiras.

A Conferência Episcopal Portuguesa divulgou, na manhã de quinta-feira, os procedimentos a ter em conta para a apresentação dos pedidos.

Ouvido pela Antena1, António Grosso dá voz às críticas da associação, por não ter sido incluída no regulamento qualquer das propostas feitas pelas vítimas e considera que a Igreja Católica não aprendeu a lição.

De acordo com o que foi noticiado, os pedidos de compensação financeira vão ser analisados por duas comissões, uma para avaliar os factos e a outra para definir os montantes a atribuir.

O regulamento conhecido esta manhã esclarece quem pode pedir a compensação e quais os critérios a levar em conta. Entre outros, o tipo de abusos sofridos, duração e frequência, a idade da vítima e do agressor e a vulnerabilidade da vítima ou as estratégias utilizadas pelo agressor.
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