Aberta investigação à queda de aeronave em Cascais

por Agência LUSA
Mergulhadores da Marinha resgataram os corpos dos dois tripulantes do ultraleve que se despenhou ao largo da Boca do Inferno, em Cascais Lusa

O Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes Aéreos (GPIAA) vai analisar as causas do acidente com uma aeronave ao largo da Boca do Inferno, que vitimou um instrutor de voo e um aluno.

De acordo com fonte do GPIAA, já foram disponibilizados três elementos do gabinete para averiguar as causas do acidente que vitimou duas pessoas.

Para a investigação será necessário retirar do mar a aeronave, operação que às 12:30 estava a decorrer, depois de perto das 11:15 terem sido retirados os corpos do instrutor e do aluno, que seguiam a bordo do avião, disse à agência Lusa o capitão do Porto de Cascais, Caetano Silveira.

Nas operações estiveram envolvidos oito mergulhadores da marinha, três lanchas, duas da Polícia Marítima, uma da Marinha e ainda um salva vidas do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN).

As operações para a retirada dos corpos e da própria aeronave, que caiu a uma milha (1.853 metros) a sul da Boca do Inferno, tendo ficado submersa a 24 metros de profundidade, recomeçaram hoje às 08:00.

A aeronave ficou submersa a 24 metros de profundidade, "invertida e amolgada na parte da frente", disse o capitão do Porto de Cascais.

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