Uma semana depois de as chamas deflagrarem em Monchique, a Proteção Civil deu o incêndio como dominado e em fase de resolução. Há notícia de 41 feridos. O primeiro-ministro deslocou-se à vila.
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18h08 - Veterinários no terreno em permanência
“Vamos agora fazer um balanço com os presidentes da câmara de quantas habitações foram efetivamente atingidas e é partir desse balanço que iremos assumir as medidas que forem necessárias”, frisou António Costa.
O primeiro-ministro recordou que “há vários apoios que estão estruturados, quer no âmbito agrícola, quer no âmbito da habitação, quer em outros que venham a ser necessários”.
O incêndio que lavrou durante uma semana no concelho de Monchique, no Algarve, provocou prejuízos em habitações e infraestruturas municipais de cerca de 10 milhões de euros, disse hoje à Lusa o presidente da Câmara.
“Neste momento ainda é prematuro avançar com um levantamento rigoroso. Temos algumas casas afetadas, a maioria delas não na totalidade, mas com prejuízos para as pessoas, e temos também a nível de infraestruturas municipais um valor considerável […]. Estimo que nestas duas questões o valor ronde os 10 milhões de euros”, afirmou Rui André, em declarações à agência Lusa.
O primeiro-ministro vai acompanhado pelo ministro da Administração Interna, ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, secretária de Estado do Turismo, secretária de Estado da Habitação, secretário de Estado da Agricultura e Alimentação e secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural.
Aos jornalistas, o ministro da Administração Interna afirmou que esta tarde, quando visitar as populações afetadas pelo incêndio, lhes vai afirmar que está “muito satisfeito por estar aqui a celebrar a circunstância de estarem vivas”.
Sobre uma eventual ajuda às populações e às autarquias, Eduardo Cabrita frisa que “até hoje era o tempo do combate (…) a partir de agora será o tempo da avaliação”.
“Não vou dar aqui as conclusões do que começaremos a fazer hoje à tarde”, acrescentou.
“A todas as instituições eu queria destacar a forma exemplar como se relacionaram”.
No site da Proteção Civil, o incêndio que lavra em Monchique é dado como dominado e em fase de resolução. No local estão 1356 operacionais apoiados por 438 meios terrestres e dois aéreos.
Interrompemos aqui o acompanhamento ao minuto da situação dos incêndios em Portugal.
21h40 - Monchique foi o maior incêndio do ano em toda a Europa
Ao longo dos últimos sete dias, foram consumidos cerca de 27 mil hectares de área florestal, o que colocou Portugal no topo da lista de países europeus com mais área ardida em 2018, mais do que o que foi registado na Grécia e na Suécia.
21h38 - Dezassete casas ficaram destruídas
No balanço provisório das autoridades, há a registar 17 casas destruídas, todas no concelho de Monchique. O levantamento de todos os prejuízos ainda está a ser feito por técnicos da Câmara, da Proteção Civil e da GNR.
21h34 - Costa destaca ausência de vítimas mortais
Na visita ao terreno, realizada esta sexta-feira, António Costa admitiu que pode ter havido excessos das autoridades na evacuação de zonas afetadas. Ainda assim, o primeiro-ministro reiterou a importância de o fogo ter sido dominado sem vítimas mortais.
20h25 - Três pessoas ainda não regressaram a casa
No novo briefing realizado em Monchique, Patrícia Gaspar, segunda comandante nacional da Proteção Civil, adiantou que será a partir desta noite que vão começar a ser retirados alguns operacionais "de forma ligeira e gradual".
A responsável adiantou ainda que, entre as pessoas retiradas aquando do incêndio, apenas três ainda não regressaram a casa.
Patrícia Gaspar refere ainda que o incêndio não foi dado como extinto e vai manter-se dispositivo no terreno. A causa do incêndio não foi ainda apurada, confirmou a responsável.
Sobre o número de feridos, não houve atualização em relação ao balanço feito durante a manhã, mantendo-se a contabilização de 41 feridos ligeiros - dos quais 22 bombeiros - e um ferido com gravidade, uma idosa que continua internada em Lisboa.
20h11 - António Costa volta a falar aos jornalistas
O primeiro-ministro visitou ao início da noite o posto de comando de Monchique, onde cumprimentou as forças que participaram no combate ao fogo. Foi neste local que António Costa voltou a enfatizar a importância de apoiar a economia local após o fogo.
Questionado pelos jornalistas sobre a evacuação de localidades, o chefe de Governo voltou a dizer que reconhece a dor e angústia de quem perdeu bens materiais, mas sublinha que o principal objetivo desta operação era "a salvaguarda e a proteção da vida humana".
"É terrível ter uma casa destruída, mas uma casa reconstrói-se, a vida humana não se reconstrói", enfatizou.
19h00 - Cinco pontos prioritários delineados por Costa
António Costa referiu que há cinco grandes medidas que serão tomadas nos próximos tempos. A prioridade número um continuam a ser as pessoas que foram deslocadas e o apoio às empresas afetadas, enfatizou o chefe de Governo.
António Costa assegurou também a importância de assegurar a alimentação dos animais e ainda evitar derrocadas e contaminação dos aquíferos, pelo que há já uma equipa de técnicos especializados em conservação da floresta no terreno afetado.
Finalmente, a última medida diz respeito a uma resolução a longo prazo, com a criação de um programa de reordenamento económico da serra de Monchique, que vai ser desenhado pelos próprios autarcas e autoridades da região. Um programa que, referiu, tem por objetivo assegurar a subsistência diversificada da base económica e contribuir para a oferta turística da serra.
18h31 - Onze pessoas ainda sem condições de regressar às habitações em Monchique
António Costa refere que em Silves, todos aqueles que foram retirados já regressaram às habitações "em segurança". Já em Monchique, onze pessoas de cinco diferentes agregados não têm ainda condições para regressar às respetivas casas.
Para estes casos, o Governo promete medidas de apoio, sendo que não houve registo de habitações afetadas em Portimão e Silves. Em Monchque, foram identificadas até ao momento 17 casas em Monchique (4) e em Alferce (13) que ficaram total ou parcialmente destruídas. António Costa promete uma resolução rápida que poderá passar pela reconstrução ou reabilitação dos espaços.
"A partir da próxima semana, a Segurança Social terá quatro linhas de atendimento para os apoios financeiros e sociais de emergência, e duas unidades móveis", estas que deverão circular "a partir de meados da próxima semana", à imagem do que aconteceu nos incêndios do ano passado, refere o primeiro-ministro.
Foto: António Antunes - RTP
O chefe de Governo diz ainda que houve um trabalho importante na proteção dos animais e que a prioridade agora é a salvaguarda da alimentação, nomeadamente no centro de distribuição na Herdade do Patacão, em Faro.
Neste momento, não estão ainda identificadas empresas que tenham sido atingidas, e esse trabalho de contacto será feito pelas autarquias, referiu ainda o primeiro-ministro. António Costa avançou ainda que vai ser lançado um programa para o reordenamento económico da serra de Monchique, liderado pelo presidente da Câmara Rui André.
18h27 - Reunião na Câmara de Monchique já terminou
O primeiro-ministro esteve reunido com os autarcas de Monchique, Silves e Portimão. António Costa está neste momento a falar aos jornalistas.
18h23 - Apoio aéreo de Espanha regressa a casa
Com o incêndio dominado, o dispositivo de apoio aos operacionais portugueses regressa a Espanha, como mostra um tweet da Unidad Militar de Emergencias. O Governo agradece a ajuda através do Twitter.
Portugal agradece mais uma vez o apoio de Espanha https://t.co/ZohQSWetFr
— Adm.Interna PT (@ainterna_pt) 10 de agosto de 2018
18h08 - Veterinários no terreno em permanência
Os veterinários da região do Algarve organizaram-se de modo a estarem 24 sobre 24 horas no terreno a dar apoio aos animais afectados pelo incêndio na serra de Monchique.
Uma iniciativa com o apoio da Direcção Geral de Agricultura e da Ordem dos Veterinários, como explicou o bastonário Jorge Cid, em declarações à Antena 1.
O responsável refere que o número de animais afetados pelos sete dias de incêndio ainda não foi calculado e o levantamento está a ser feito no terreno. Quase certo é que o número será inferior ao número de animais atingidos pelo incêndio de Pedrógão Grande.
17h42 - Governo distribui alimentação para animais
O Ministério da Agricultura está a disponibilizar alimentação para animais das explorações afetadas na Herdade do Patacão, em Faro. Este centro de entrega de ração de emergência, palha e feno pretende colmatar a situação no terreno após o incêndio de Monchique.
Em comunicado enviado às redações, o Ministério esclarece que as operações de apoio e distribuição de alimentos para os animais vão ser coordenadas pela Direção Regional de Agricultura e Pesca do Algarve (DRAPAL), em articulação com a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), em contacto com as autarquias de Monchique e Silves, bem como com a Companhia das Lezírias.
Mais refere que a "resposta imediata às necessidades de alimentação animal" está a ser assegurada desde quarta-feira com fornecimento de fardos de palha doados pela Quinta do Freixo", disse.
Desde o segundo dia do incêndio - ou seja, desde sábado - que está igualmente em funcionamento um espaço para alojamento de animais retirados de zonas críticas, na escola EB de Monchique. Até ao momento foram recolhidos 20 animais.
16h46 - População de Monchique não vê com bons olhos visita de Costo
A população diz que o chefe de Governo não é bem-vindo e que não vai resolver nenhum dos problemas que afeta a região.
António Costa chegou esta sexta-feira a Monchique depois da visita do ministro da Administração Interna ter visitado às zonas críticas deste incêndio.
Marcelo Rebelo de Sousa também se vai deslocar a Monchique, durante o dia de amanhã. O Presidente da República vai visitar as aéreas ardidas no incêndio da última semana.
15h30 - “Houve excessos de algumas partes”, admite autarca de Monchique
O presidente da Câmara Municipal de Monchique considerou que no processo de evacuação de algumas localidades “houve excesso de algumas partes”.
“Se calhar passou-se do oito ao 80, se calhar há coisas a afinar”, argumentou, à entrada de António Costa para a reunião com autarcas de áreas afetadas pelo incêndio.
O presidente da Câmara Municipal de Monchique considerou que no processo de evacuação de algumas localidades “houve excesso de algumas partes”.
“Se calhar passou-se do oito ao 80, se calhar há coisas a afinar”, argumentou, à entrada de António Costa para a reunião com autarcas de áreas afetadas pelo incêndio.
15h10 - "Agora a prioridade é reconstruir"
À chegada para a reunião, António Costa, que foi recebido pelo presidente da Câmara de Monchique, afirmou que a “prioridade das prioridades é a salvaguarda de um bem inestimável e irreparável, que é a vida humana”.
“Houve uma primeira fase que era essencial que era conter e dominar o incêndio, agora assegurar que não há novos reacendimentos e que não temos novos episódios nesta zona. Agora a prioridade é reconstruir. É isso que temos de fazer”.
À chegada para a reunião, António Costa, que foi recebido pelo presidente da Câmara de Monchique, afirmou que a “prioridade das prioridades é a salvaguarda de um bem inestimável e irreparável, que é a vida humana”.
“Houve uma primeira fase que era essencial que era conter e dominar o incêndio, agora assegurar que não há novos reacendimentos e que não temos novos episódios nesta zona. Agora a prioridade é reconstruir. É isso que temos de fazer”.
Em relação às queixas sobre a atuação da Guarda Nacional Republicana, o primeiro-ministro considerou que os militares desempenharam a missão que lhe estava confiada, "que é uma missão obviamente muito delicada e muito difícil".
O chefe de Governo reconhece que pode ter havido excessos, mas salienta que não se perderam vidas humanas: "Pode ter havido aqui ou ali algum exagero, poderá ter havido, se houver haverá com certeza meios para atuar, mas agora, globalmente, aquilo que é absolutamente essencial sublinhar é que, perante a gravidade do incêndio", frisou.
“Vamos agora fazer um balanço com os presidentes da câmara de quantas habitações foram efetivamente atingidas e é partir desse balanço que iremos assumir as medidas que forem necessárias”, frisou António Costa.
O primeiro-ministro recordou que “há vários apoios que estão estruturados, quer no âmbito agrícola, quer no âmbito da habitação, quer em outros que venham a ser necessários”.
“É necessário fazer o balanço objetivo de quais são os danos”.
António Costa anunciou ainda que o Ministério da Administração Interna vai abrir um inquérito à forma como foi combatido o incêndio de Monchique, já considerado dominado.
"O Ministério da Administração Interna abre sempre um inquérito relativamente a estas situações", esclareceu.
"O Ministério da Administração Interna abre sempre um inquérito relativamente a estas situações", esclareceu.
15h05 - António Costa está em Monchique
O primeiro-ministro, António Costa, está em Monchique, onde se vai reunir com elementos da Proteção Civil e os autarcas das regiões afetada pelos incêndios.
O primeiro-ministro, António Costa, está em Monchique, onde se vai reunir com elementos da Proteção Civil e os autarcas das regiões afetada pelos incêndios.
15h02 - Forças Armadas reforçam dispositivo em Monchique
As Forças Armadas reforçaram o apoio à Proteção Civil de Monchique, fazendo ascender para 215 o número de militares diretamente empenhados no terreno.
A este número acresce o apoio diário da Força Aérea a partir da Base Aérea de Beja (Base Aérea N.º 11) à operação dos meios aéreos de combate aos fogos ao serviço.
15h00 - Câmara de Monchique estima prejuízos na ordem dos 10 milhões de euros
O incêndio que lavrou durante uma semana no concelho de Monchique, no Algarve, provocou prejuízos em habitações e infraestruturas municipais de cerca de 10 milhões de euros, disse hoje à Lusa o presidente da Câmara.
“Neste momento ainda é prematuro avançar com um levantamento rigoroso. Temos algumas casas afetadas, a maioria delas não na totalidade, mas com prejuízos para as pessoas, e temos também a nível de infraestruturas municipais um valor considerável […]. Estimo que nestas duas questões o valor ronde os 10 milhões de euros”, afirmou Rui André, em declarações à agência Lusa.
14h45 - Ministro apela a proprietários para que não desistam de limpar terrenos
O ministro da Administração Interna apelou hoje às pessoas com propriedades em zonas florestais para que não desistam da realização dos trabalhos de limpeza dos terrenos, sublinhando que o "esforço de um ano" não é suficiente.
"Um incêndio desta dimensão significa que temos de fazer ainda mais (...). A lição é que teremos de continuar a fazer, não é o esforço de um ano", sublinhou Eduardo Cabrita, durante uma visita às áreas afetadas pelo incêndio que deflagrou na serra de Monchique.
O governante disse ainda ter ouvido declarações "sem sentido nenhum", antes do final do prazo estipulado para a limpeza de terrenos, no início de junho, de que o Governo estava a "fazer demais" no apelo à limpeza.
"É preciso fazer ainda mais. Já estamos a ter resultados que permitiram limitar danos aqui, como noutras zonas", sublinhou, após ter sido questionado pelos jornalistas sobre proprietários que se queixaram de terem investido na limpeza dos terrenos e, mesmo assim, terem visto as áreas circundantes arder.
O ministro da Administração Interna apelou hoje às pessoas com propriedades em zonas florestais para que não desistam da realização dos trabalhos de limpeza dos terrenos, sublinhando que o "esforço de um ano" não é suficiente.
"Um incêndio desta dimensão significa que temos de fazer ainda mais (...). A lição é que teremos de continuar a fazer, não é o esforço de um ano", sublinhou Eduardo Cabrita, durante uma visita às áreas afetadas pelo incêndio que deflagrou na serra de Monchique.
O governante disse ainda ter ouvido declarações "sem sentido nenhum", antes do final do prazo estipulado para a limpeza de terrenos, no início de junho, de que o Governo estava a "fazer demais" no apelo à limpeza.
"É preciso fazer ainda mais. Já estamos a ter resultados que permitiram limitar danos aqui, como noutras zonas", sublinhou, após ter sido questionado pelos jornalistas sobre proprietários que se queixaram de terem investido na limpeza dos terrenos e, mesmo assim, terem visto as áreas circundantes arder.
14h00 - Fogo destrói "milhares de colmeias" na serra de Monchique
O incêndio que deflagrou no dia 3 em Monchique destruiu "milhares de colmeias" na serra de Monchique, disse hoje à agência Lusa o presidente da Associação de Apicultores do Barlavento Algarvio (Apilgarbe).
"Milhares de colmeias foram destruídas, sem sombra de dúvida", vincou o presidente da Apilgarbe, Hélder Águas, sublinhando que há dezenas de milhares de colmeias na serra de Monchique, lugar de eleição para a apicultura no barlavento algarvio.
No entanto, os afetados não serão apenas de Monchique e de Silves, mas também apicultores de outros concelhos que tinham apiários na serra, zona propícia para a produção de mel, notou.
"Normalmente, para se defenderem do fogo, corta-se o mato à volta dos apiários e conseguem resistir muitas vezes, mas é preciso que esteja tudo muito limpo para que as chamas não cheguem lá", explicou.
Os apicultores, frisou, "estão completamente desorientados e fortemente prejudicados por isto".
A situação não é inédita e já no passado a apicultura saiu gravemente afetada de outros fogos que passaram pela serra, referiu.
O incêndio que deflagrou no dia 3 em Monchique destruiu "milhares de colmeias" na serra de Monchique, disse hoje à agência Lusa o presidente da Associação de Apicultores do Barlavento Algarvio (Apilgarbe).
"Milhares de colmeias foram destruídas, sem sombra de dúvida", vincou o presidente da Apilgarbe, Hélder Águas, sublinhando que há dezenas de milhares de colmeias na serra de Monchique, lugar de eleição para a apicultura no barlavento algarvio.
No entanto, os afetados não serão apenas de Monchique e de Silves, mas também apicultores de outros concelhos que tinham apiários na serra, zona propícia para a produção de mel, notou.
"Normalmente, para se defenderem do fogo, corta-se o mato à volta dos apiários e conseguem resistir muitas vezes, mas é preciso que esteja tudo muito limpo para que as chamas não cheguem lá", explicou.
Os apicultores, frisou, "estão completamente desorientados e fortemente prejudicados por isto".
A situação não é inédita e já no passado a apicultura saiu gravemente afetada de outros fogos que passaram pela serra, referiu.
13h30 - Proteção Civil dá como extinto fogo na Madeira
O incêndio que deflagrou na noite de quinta-feira na freguesia da Camacha, na Madeira, "está extinto", permanecendo no local meios para a fase de rescaldo e prevenção, disse o secretário com a tutela da Proteção Civil na região.
"Neste momento, podemos dizer que incêndio que deflagrou esta noite na Camacha (concelho de Santa Cruz) está extinto e mantemos meios operacionais no local para ações de rescaldo e de prevenção", afirmou o secretário regional da Saúde madeirense numa conferência de imprensa, ao início da tarde.
Pedro Ramos informou que o alerta para o fogo florestal foi dado por um popular, cerca das 20h40, tendo sido enviados para o local os meios necessários de acordo com a avaliação do Serviço Regional de Proteção Civil.
O governante mencionou que o total de meios humanos afetos ao combate a este incêndio foi de 48, "mais 16 quando começou a fase de substituição", além de 18 veículos, uma ambulância e um helicóptero que começou a participação ao início da manhã de hoje, antecipando a sua atuação para 07h30.
O incêndio que deflagrou na noite de quinta-feira na freguesia da Camacha, na Madeira, "está extinto", permanecendo no local meios para a fase de rescaldo e prevenção, disse o secretário com a tutela da Proteção Civil na região.
"Neste momento, podemos dizer que incêndio que deflagrou esta noite na Camacha (concelho de Santa Cruz) está extinto e mantemos meios operacionais no local para ações de rescaldo e de prevenção", afirmou o secretário regional da Saúde madeirense numa conferência de imprensa, ao início da tarde.
Pedro Ramos informou que o alerta para o fogo florestal foi dado por um popular, cerca das 20h40, tendo sido enviados para o local os meios necessários de acordo com a avaliação do Serviço Regional de Proteção Civil.
O governante mencionou que o total de meios humanos afetos ao combate a este incêndio foi de 48, "mais 16 quando começou a fase de substituição", além de 18 veículos, uma ambulância e um helicóptero que começou a participação ao início da manhã de hoje, antecipando a sua atuação para 07h30.
13h00 - Quase 700 pessoas em Monchique receberam apoio social
As equipas da Segurança Social prestaram apoio a quase 700 pessoas afetadas pelo incêndio na zona de Monchique (Algarve).
As equipas da Segurança Social prestaram apoio a quase 700 pessoas afetadas pelo incêndio na zona de Monchique (Algarve).
Em comunicado, o Instituto de Segurança Social explica que este apoio visa garantir a resposta de emergência ao nível da alimentação, agasalhos, alojamento temporário, entre outras necessidades, às pessoas e famílias afetadas pelo incêndio.
"Na sequência da ativação do Plano Municipal de Emergência, em virtude do incêndio que deflagrou em Monchique na sexta-feira, 3 de agosto, o Instituto da Segurança Social assegura, desde a primeira hora, a permanência de equipas de técnicos para prestarem apoio social de emergência nos concelhos sinalizados com maiores necessidades", refere o instituto.
"Na sequência da ativação do Plano Municipal de Emergência, em virtude do incêndio que deflagrou em Monchique na sexta-feira, 3 de agosto, o Instituto da Segurança Social assegura, desde a primeira hora, a permanência de equipas de técnicos para prestarem apoio social de emergência nos concelhos sinalizados com maiores necessidades", refere o instituto.
12h40 – Primeiro-ministro desloca-se esta tarde a Monchique
António Costa participará às 15h00 numa reunião na Câmara Municipal de Monchique com os autarcas de Monchique, Silves e Portimão e com representantes de diversas entidades da região.
António Costa participará às 15h00 numa reunião na Câmara Municipal de Monchique com os autarcas de Monchique, Silves e Portimão e com representantes de diversas entidades da região.
O primeiro-ministro vai acompanhado pelo ministro da Administração Interna, ministro Adjunto, Pedro Siza Vieira, secretário de Estado do Desenvolvimento e Coesão, secretária de Estado do Turismo, secretária de Estado da Habitação, secretário de Estado da Agricultura e Alimentação e secretário de Estado das Florestas e do Desenvolvimento Rural.
11h30 - Fogo na Madeira entrou em fase de rescaldo
O incêndio que deflagrou a noite passada, na freguesia da Camacha, no concelho de Santa Cruz, está circunscrito estando os bombeiros a efetuar ações de rescaldo e vigilância ativa, informou o Serviço de Proteção Civil da Madeira.
De acordo com os dados divulgados pelo Serviço Regional de Proteção Civil (SRPC), às 10h30 estavam no terreno 48 operacionais e 15 viaturas de sete corporações da região.
No combate ao fogo, que surgiu na noite de quinta-feira, estiveram envolvidos operacionais dos bombeiros de Santa Cruz, Machico, Voluntários Madeirenses, Sapadores do Funchal, Câmara de Lobos, Ribeira Brava e Santana.
Ao início da manhã de hoje foi também utilizado o helicóptero de combate a incêndios, visto que este não pode operar durante a noite.
O vento dificultou o combate às chamas que começou em área florestal na zona do Vale Paraíso, tendo sido a principal preocupação evitar que se propagasse e colocasse casas em risco.
O incêndio que deflagrou a noite passada, na freguesia da Camacha, no concelho de Santa Cruz, está circunscrito estando os bombeiros a efetuar ações de rescaldo e vigilância ativa, informou o Serviço de Proteção Civil da Madeira.
De acordo com os dados divulgados pelo Serviço Regional de Proteção Civil (SRPC), às 10h30 estavam no terreno 48 operacionais e 15 viaturas de sete corporações da região.
No combate ao fogo, que surgiu na noite de quinta-feira, estiveram envolvidos operacionais dos bombeiros de Santa Cruz, Machico, Voluntários Madeirenses, Sapadores do Funchal, Câmara de Lobos, Ribeira Brava e Santana.
Ao início da manhã de hoje foi também utilizado o helicóptero de combate a incêndios, visto que este não pode operar durante a noite.
O vento dificultou o combate às chamas que começou em área florestal na zona do Vale Paraíso, tendo sido a principal preocupação evitar que se propagasse e colocasse casas em risco.
11h20 - PAN quer explicações sobre demora em comando nacional assumir combate
O deputado do PAN, André Silva, questionou hoje o Governo sobre o combate ao incêndio de Monchique, exigindo saber a justificação para que só tenha sido assumido pelo comando nacional na terça-feira.
André Silva dirigiu uma pergunta formal ao Ministério da Administração Interna sobre "alegadas irregularidades" nas operações de combate ao incêndio, questionando igualmente "por que razão estiveram inativas corporações de bombeiros por cinco horas com o incêndio a avançar no terreno".
O PAN (Pessoas-Animais-Natureza) refere-se a uma notícia da estação de televisão SIC, segundo a qual "vários carros de corporações de bombeiros estiveram estacionados cinco horas numa zona de Monchique já ardida, enquanto o incêndio continuava a avançar no terreno, esperando ordens para avançar por parte Autoridade Nacional da Proteção Civil".
"Após este período de espera houve a troca do comando distrital para o comando nacional, pelo ministro da Administração Interna. Contudo, segundo as novas regras do sistema de gestão de operações, alteradas em abril de 2017 após o incêndio de Pedrógão Grande, o comando nacional da ANPC deveria ter assumido a liderança na madrugada de sábado dia 03 de agosto e não na terça-feira dia 07", expõe o deputado.
André Silva sustenta que, com o número de operacionais mobilizados a ultrapassar os 648 "deveria ter sido acionada a fase V das operações, que implica que as operações passem a ser lideradas por um comandante de agrupamento ou pelo comando nacional da ANPC".
O deputado do PAN, André Silva, questionou hoje o Governo sobre o combate ao incêndio de Monchique, exigindo saber a justificação para que só tenha sido assumido pelo comando nacional na terça-feira.
André Silva dirigiu uma pergunta formal ao Ministério da Administração Interna sobre "alegadas irregularidades" nas operações de combate ao incêndio, questionando igualmente "por que razão estiveram inativas corporações de bombeiros por cinco horas com o incêndio a avançar no terreno".
O PAN (Pessoas-Animais-Natureza) refere-se a uma notícia da estação de televisão SIC, segundo a qual "vários carros de corporações de bombeiros estiveram estacionados cinco horas numa zona de Monchique já ardida, enquanto o incêndio continuava a avançar no terreno, esperando ordens para avançar por parte Autoridade Nacional da Proteção Civil".
"Após este período de espera houve a troca do comando distrital para o comando nacional, pelo ministro da Administração Interna. Contudo, segundo as novas regras do sistema de gestão de operações, alteradas em abril de 2017 após o incêndio de Pedrógão Grande, o comando nacional da ANPC deveria ter assumido a liderança na madrugada de sábado dia 03 de agosto e não na terça-feira dia 07", expõe o deputado.
André Silva sustenta que, com o número de operacionais mobilizados a ultrapassar os 648 "deveria ter sido acionada a fase V das operações, que implica que as operações passem a ser lideradas por um comandante de agrupamento ou pelo comando nacional da ANPC".
11h05 - "A grande vitória é vítimas zero", afirma Eduardo Cabrita
O ministro da Administração Interna afirma que o incêndio de Monchique assumiu dimensão “extremamente significativa” em “condições meteorológicas particularmente adversas”. Eduardo Cabrita acrescenta que é possível “neste momento em que a estrutura operacional considera tecnicamente dominado” dizer que “a grande vitória é vítimas zero”.
O ministro da Administração Interna afirma que o incêndio de Monchique assumiu dimensão “extremamente significativa” em “condições meteorológicas particularmente adversas”. Eduardo Cabrita acrescenta que é possível “neste momento em que a estrutura operacional considera tecnicamente dominado” dizer que “a grande vitória é vítimas zero”.
“É esse o grande balanço deste incêndio”, realçou.
“A partir de hoje à tarde podemos as várias áreas do Governo passarão a trabalhar em torno do apuramento daquilo que são as consequências dos três municípios (Monchique, Silves e Portimão) destes dias de incêndio”, afirmou o ministro da Administração Interna no final de uma reunião com os elementos da Proteção Civil em Monchique.
“A partir de hoje à tarde podemos as várias áreas do Governo passarão a trabalhar em torno do apuramento daquilo que são as consequências dos três municípios (Monchique, Silves e Portimão) destes dias de incêndio”, afirmou o ministro da Administração Interna no final de uma reunião com os elementos da Proteção Civil em Monchique.
Eduardo Cabrita não confirma se foi ativado o plano de catástrofe natural garantindo que “está ativada aquilo que é a resposta”.
“Aquilo que funcionou exemplarmente foi uma resposta preparada. Sendo que a resposta foi sempre dada em todo o país”, acrescentou.
O ministro da Administração Interna elogiou a tranquilidade dos autarcas da área abrangida pelo incêndio e avança que de seguida se vai “fazer a avaliação daquilo que são as circunstancias”.
“Há de facto, face aos riscos climáticos da Califórnia, à Suécia, à Grécia em Portugal ou em Espanha, há circunstâncias para as quais temos de estar cada vez melhor preparados”, frisou Eduardo Cabrita que considerou que a população compreendeu o facto de ter de abandonar as suas casas de “forma notável”.
“Aquilo que funcionou exemplarmente foi uma resposta preparada. Sendo que a resposta foi sempre dada em todo o país”, acrescentou.
O ministro da Administração Interna elogiou a tranquilidade dos autarcas da área abrangida pelo incêndio e avança que de seguida se vai “fazer a avaliação daquilo que são as circunstancias”.
“Há de facto, face aos riscos climáticos da Califórnia, à Suécia, à Grécia em Portugal ou em Espanha, há circunstâncias para as quais temos de estar cada vez melhor preparados”, frisou Eduardo Cabrita que considerou que a população compreendeu o facto de ter de abandonar as suas casas de “forma notável”.
O governante recorda que este se fez “imenso, mais do que nunca” na prevenção.
“Hoje, quando o incêndio ainda está a ser consolidado, a única mensagem que quero deixar é que temos de continuar a fazer mais. Temos de fazer ainda melhor. E vamos fazer por isso”, disse.
“Hoje, quando o incêndio ainda está a ser consolidado, a única mensagem que quero deixar é que temos de continuar a fazer mais. Temos de fazer ainda melhor. E vamos fazer por isso”, disse.
Aos jornalistas, o ministro da Administração Interna afirmou que esta tarde, quando visitar as populações afetadas pelo incêndio, lhes vai afirmar que está “muito satisfeito por estar aqui a celebrar a circunstância de estarem vivas”.
Sobre uma eventual ajuda às populações e às autarquias, Eduardo Cabrita frisa que “até hoje era o tempo do combate (…) a partir de agora será o tempo da avaliação”.
“Não vou dar aqui as conclusões do que começaremos a fazer hoje à tarde”, acrescentou.
“A todas as instituições eu queria destacar a forma exemplar como se relacionaram”.
O ministro da Administração Interna deixou ainda uma palavra de agradecimento à comunicação social pelo “papel notável na relação com as populações” e recordou que no dia em foi pedido que “fossem difundidas pela Proteção Civil avisos para a zona entre Messines, Silves e São Marcos da Serra a comunicação social respondeu imediatamente e em poucos minutos esse aviso estava colocado nas rádios e nas televisões”
“Esse é o padrão de cooperação que eu quero relembrar”.
“Esse é o padrão de cooperação que eu quero relembrar”.
O ministro da Administração Interna disse hoje que quem incentivou as populações a colocarem-se "em risco" durante o combate ao incêndio em Monchique cometeu "um apelo ao crime", afirmando compreender a angústia das pessoas afetadas pelo fogo.
"Quem incentiva a que as populações se coloquem em risco está a cometer um apelo ao crime. Quem na comunicação social permita dar uma ideia de que é melhor ficar a defender o que é indefensável está a prestar um mau serviço público", afirmou Eduardo Cabrita.
"Quem incentiva a que as populações se coloquem em risco está a cometer um apelo ao crime. Quem na comunicação social permita dar uma ideia de que é melhor ficar a defender o que é indefensável está a prestar um mau serviço público", afirmou Eduardo Cabrita.
11h00 - INEM com três unidades móveis em Monchique para dar apoio psicológico
O INEM tem três unidades móveis de intervenção psicológica de emergência (UMICE) na zona afetada pelo fogo de Monchique, estando a responder diariamente a "bastantes pedidos" de apoio, informou a coordenadora do apoio psicológico.
As UMICE são constituídas por um psicólogo e um técnico de emergência pré-hospitalar, que procuram dar resposta aos pedidos de apoio e solicitações que têm surgido diariamente, disse à agência Lusa a coordenadora do Centro de Apoio Psicológico e de Intervenção em Crise do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Sónia Cunha.
No terreno, estas unidades, nesta fase que ainda é de emergência, procuram fazer uma triagem dos casos, "avaliação e promoção de estratégias", por forma a minimizar "o desenvolvimento de patologias, como as perturbações de stress que são associadas à vivência de traumas", explicou.
O INEM tem três unidades móveis de intervenção psicológica de emergência (UMICE) na zona afetada pelo fogo de Monchique, estando a responder diariamente a "bastantes pedidos" de apoio, informou a coordenadora do apoio psicológico.
As UMICE são constituídas por um psicólogo e um técnico de emergência pré-hospitalar, que procuram dar resposta aos pedidos de apoio e solicitações que têm surgido diariamente, disse à agência Lusa a coordenadora do Centro de Apoio Psicológico e de Intervenção em Crise do Instituto Nacional de Emergência Médica (INEM), Sónia Cunha.
No terreno, estas unidades, nesta fase que ainda é de emergência, procuram fazer uma triagem dos casos, "avaliação e promoção de estratégias", por forma a minimizar "o desenvolvimento de patologias, como as perturbações de stress que são associadas à vivência de traumas", explicou.
10h50 - Costa e Marcelo articulam deslocações a Monchique
O primeiro-ministro vai deslocar-se às zonas afetadas pelo incêndio de Monchique com os governantes das áreas da habitação, agricultura, segurança social e turismo, numa visita de trabalho articulada com o Presidente da República, que irá depois ao terreno.
Fonte do gabinete do primeiro-ministro informou hoje à agência Lusa que António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa articularam entre si as deslocações a Monchique, ainda sem datas marcadas, após ter sido dominado hoje o fogo que deflagrou nesta zona do Algarve há uma semana.
O primeiro-ministro vai deslocar-se às zonas afetadas pelo incêndio de Monchique com os governantes das áreas da habitação, agricultura, segurança social e turismo, numa visita de trabalho articulada com o Presidente da República, que irá depois ao terreno.
Fonte do gabinete do primeiro-ministro informou hoje à agência Lusa que António Costa e Marcelo Rebelo de Sousa articularam entre si as deslocações a Monchique, ainda sem datas marcadas, após ter sido dominado hoje o fogo que deflagrou nesta zona do Algarve há uma semana.
O objetivo, adiantou a fonte do gabinete do primeiro-ministro, é fazer um ponto de situação da necessidade imediata de apoios e estudar as respostas a dar às populações.
10h45 - Governo assegura apoio para alimentação animal
O Ministério da Agricultura tem em funcionamento a partir de hoje, na sede da Direção Regional de Agricultura e Pesca do Algarve (DRAPAL), na Herdade do Patacão, em Faro, um centro de entrega de ração de emergência, palha e feno para distribuição aos animais das explorações agrícolas afetadas pelo incêndio de Monchique.
As operações de recolha e entrega de alimentos destinados a suprir as necessidades que venham a ser identificadas, serão coordenadas pela DRAPAL, em articulação com a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), com as autarquias de Monchique e Silves e com Companhia das Lezírias, que entrega esta manhã a primeira carga de palha e feno. Desde quarta-feira que está a ser assegurada resposta imediata às necessidades de alimentação animal, através do fornecimento de fardos de palha doados pela Quinta do Freixo.
O Ministério da Agricultura tem em funcionamento a partir de hoje, na sede da Direção Regional de Agricultura e Pesca do Algarve (DRAPAL), na Herdade do Patacão, em Faro, um centro de entrega de ração de emergência, palha e feno para distribuição aos animais das explorações agrícolas afetadas pelo incêndio de Monchique.
As operações de recolha e entrega de alimentos destinados a suprir as necessidades que venham a ser identificadas, serão coordenadas pela DRAPAL, em articulação com a Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV), com as autarquias de Monchique e Silves e com Companhia das Lezírias, que entrega esta manhã a primeira carga de palha e feno. Desde quarta-feira que está a ser assegurada resposta imediata às necessidades de alimentação animal, através do fornecimento de fardos de palha doados pela Quinta do Freixo.
10h30 – Eduardo Cabrita, ministro da Administração Interna está em Monchique
O ministro da Administração Interna deslocou-se a Monchique onde vai reunir com os elementos da Proteção Civil presentes no local.
Eduardo Cabrita foi recebido pelo presidente da Câmara de Monchique, Rui André e pela 2ª comandante da Proteção Civil, Patrícia Gaspar.
No final do encontro com os elementos da Proteção Civil está previsto que o ministro, que está acompanhado pelo secretário de Estado da Proteção Civil, faça um balanço da situação.
10h00 - Marisa Matias em Monchique a partir das 16h00
A eurodeputada do Bloco de Esquerda Marisa Matias acompanhada pelo deputado João Vasconcelos, eleito pelo círculo de Faro, vai esta tarde visitar as áreas ardidas em Monchique.
A eurodeputada do Bloco de Esquerda Marisa Matias acompanhada pelo deputado João Vasconcelos, eleito pelo círculo de Faro, vai esta tarde visitar as áreas ardidas em Monchique.
09h10 - Incêndio de Monchique fez 41 feridos
Patrícia Gaspar, 2ª comandante da Autoridade Nacional de Proteção Civil, revelou no briefing desta manhã, que o incêndio de Monchique provocou 41 feridos, 22 dos quais são bombeiros. 49 pessoas estão neste momento deslocadas.
Durante o dia de hoje grande parte dos deslocados poderá regressar às suas casas “em segurança e de forma organizada”.
Depois de alguns dias de trabalho e de mais uma noite de empenho de todos os operacionais que têm estado no terreno, “podemos neste momento dizer que temos o incêndio de Monchique dominado”, afirmou Patrícia Gaspar.
“Apesar de darmos o incêndio como dominado, não é o momento de cruzar os braços. Temos um vasto perímetro, uma vasta área afetada e temos que manter toda a energia e toda a dedicação para que, nas próximas horas, e talvez nos próximos dias, consigamos manter a consolidação de todo este perímetro. Podendo responder às reativações que surjam”, acrescentou.
"Não existe neste momento um risco significativo de o incêndio sair da área afetada", frisou, salientando, contudo, que é "natural" que, nos próximos dias, alguns pontos quentes originem reativações, o que não significa "que o incêndio possa reativar".
Segundo Patrícia Gaspar o dia de hoje “revela-se mais uma vez em termos meteorológicos adverso”, com um aumento da temperatura.
“Continuamos com risco de incêndio, e portanto, todo o cuidado é pouco. Vamos manter toda a atenção. Todo o dispositivo no terreno para poder responder a qualquer situação que se venha a revelar necessária”.
“Continuamos com risco de incêndio, e portanto, todo o cuidado é pouco. Vamos manter toda a atenção. Todo o dispositivo no terreno para poder responder a qualquer situação que se venha a revelar necessária”.
A partir das 10h30 vai haver uma monotorização intensiva “por parte do avião de reconhecimento” para “detetar eventuais pontos quentes onde tenhamos que focar e centrar a nossa atenção”.
A 2ª comandante operacional deixou ainda uma palavra “especial de apreço para todos os bombeiros, de Monchique, do Algarve e de todos os pontos do país que rapidamente acorreram em auxílio para responder a esta situação”.
09h00 - Sete corporações da Madeira combatem fogo na Camacha
O fogo que deflagrou a noite passada na freguesia da Camacha, no concelho da Madeira de Santa Cruz, continua hoje de manhã ativo e está a ser combatido por sete corporações e com recurso ao meio aéreo.
De acordo com a informação disponibilizada pelo Serviço Regional de Proteção Civil, às 08h00 de hoje estavam no teatro de operações cerca de meia centena de operacionais, 15 meios terrestres e o helicóptero de combate a fogos na região.
Os bombeiros que estão a atuar são das corporações de Santa Cruz, Machico, Voluntários Madeirenses, Sapadores do Funchal, Câmara de Lobos, Ribeira Brava e Santana.
O fogo que deflagrou a noite passada na freguesia da Camacha, no concelho da Madeira de Santa Cruz, continua hoje de manhã ativo e está a ser combatido por sete corporações e com recurso ao meio aéreo.
De acordo com a informação disponibilizada pelo Serviço Regional de Proteção Civil, às 08h00 de hoje estavam no teatro de operações cerca de meia centena de operacionais, 15 meios terrestres e o helicóptero de combate a fogos na região.
Os bombeiros que estão a atuar são das corporações de Santa Cruz, Machico, Voluntários Madeirenses, Sapadores do Funchal, Câmara de Lobos, Ribeira Brava e Santana.
08h45- Seis concelhos em risco máximo de incêndio
Seis concelhos dos distritos de Santarém e Faro estão em risco máximo de incêndio, segundo o Instituto do Mar e da Atmosfera, que prevê para hoje vento forte no litoral oeste e nas terras altas e subida da temperatura máxima.
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), estão em risco máximo de incêndio os municípios de Vila Nova da Barquinha, no distrito de Santarém, e os concelhos de Alcoutim, Castro Marim, Tavira, São Brás de Alportel e Loulé, todos em Faro.
Já em risco elevado, o segundo muito elevado, estão cerca de 70 municípios dos distritos de Bragança, Vila Real, Porto, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa, Portalegre, Beja e Faro.
O IPMA coloca ainda em risco elevado outros cerca de 100 municípios de Norte a Sul do país, sobretudo no interior e no Alentejo, além da ilha de Porto Santo.
O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre o "reduzido" e o "máximo".
Segundo o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA), estão em risco máximo de incêndio os municípios de Vila Nova da Barquinha, no distrito de Santarém, e os concelhos de Alcoutim, Castro Marim, Tavira, São Brás de Alportel e Loulé, todos em Faro.
Já em risco elevado, o segundo muito elevado, estão cerca de 70 municípios dos distritos de Bragança, Vila Real, Porto, Viseu, Guarda, Castelo Branco, Aveiro, Leiria, Santarém, Lisboa, Portalegre, Beja e Faro.
O IPMA coloca ainda em risco elevado outros cerca de 100 municípios de Norte a Sul do país, sobretudo no interior e no Alentejo, além da ilha de Porto Santo.
O risco de incêndio determinado pelo IPMA engloba cinco níveis, que podem variar entre o "reduzido" e o "máximo".
08h30 – Incêndio dado como dominado
No site da Proteção Civil, o incêndio que lavra em Monchique é dado como dominado e em fase de resolução. No local estão 1356 operacionais apoiados por 438 meios terrestres e dois aéreos.
Está prevista para as 09h00 uma conferência de imprensa da Proteção Civil para fazer um balanço da situação.
Ponto da situação
O incêndio de Monchique foi considerado o maior fogo europeu do ano. Portugal volta a ser o país com mais área ardida na Europa, com 28.500 hectares em 2018.
Em 2017, as chamas destruíram mais de 440 mil hectares, o pior ano de sempre em Portugal, segundo dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
As chamas do incêndio, que deflagrou na localidade de Perna Negra, já provocaram 39 feridos, um deles em estado grave, obrigaram a evacuar diversos aglomerados populacionais e uma unidade hoteleira.
Os prejuízos devem ser superiores a 10 milhões de euros, uma estimativa feita ontem pelo presidente da Câmara de Monchique, que admite ser apenas uma primeira avaliação.
Algumas das medidas aprovadas para apoiar as vítimas dos incêndios de 2017 poderão ser aplicadas em Monchique.
O incêndio de Monchique foi considerado o maior fogo europeu do ano. Portugal volta a ser o país com mais área ardida na Europa, com 28.500 hectares em 2018.
Em 2017, as chamas destruíram mais de 440 mil hectares, o pior ano de sempre em Portugal, segundo dados do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF).
As chamas do incêndio, que deflagrou na localidade de Perna Negra, já provocaram 39 feridos, um deles em estado grave, obrigaram a evacuar diversos aglomerados populacionais e uma unidade hoteleira.
Os prejuízos devem ser superiores a 10 milhões de euros, uma estimativa feita ontem pelo presidente da Câmara de Monchique, que admite ser apenas uma primeira avaliação.
Algumas das medidas aprovadas para apoiar as vítimas dos incêndios de 2017 poderão ser aplicadas em Monchique.