"A batalha é uma batalha por Portugal", afirma o Presidente República
Além do Chefe de Estado, também o presidente da Assembleia da República, o primeiro-ministro, a ministra da Saúde e a diretora-Geral da Saúde e líderes partidários estiveram presentes na reunião.
O Presidente da República frisa que o encontro serviu para “cimentar um espírito de coesão e unidade”.
O Presidente da República anunciou que a iniciativa se vai repetir com “periodicidade” e destaca o “papel essencial dos especialistas”.
“Em geral daqueles que no domínio da saúde têm tido um contributo único no enfrentar da crise. Os que estudas, os que investigam, os que vão analisando os dados. Mas também os que vão agindo e desde logo vão agindo no terreno. Os profissionais de saúde. Um obrigada não é suficiente”.
“Todas as palavras são poucas para agradecer esse contributo".
Marcelo Rebelo de Sousa considera que “todos os portugueses” são “grandes batalhadores neste combate nacional”.
“Os especialistas são unanimes ao dizer que estamos perante uma mola - que é esta pandemia - que se não for contida nesta fase por uma pressão muito firme naturalmente tende a multiplicar de forma imprevisível os efeitos negativos na saúde e na vida dos portugueses”.
O chefe de Estado frisa que os “portugueses têm aderido massivamente a esse apelo nacional. É preciso manter a compressão na mola, dizem os especialistas”.
“São semanas estas que se seguem fundamentais, são semanas que seguem até à Páscoa. E os portugueses são os primeiros a compreender que vale bem o sacrifício de uma Páscoa passada em termos tradicionais por aquilo que se ganha em termos de saúde e de vida dos portugueses”.
"Isto significa que a pressão sobre o Serviço Nacional de Saúde é menor e que o pico pode deslocar-se".
Marcelo Rebelo de Sousa considera que o pico será alcançado, "pode ser um pouco depois de 14 de abril".
O Presidente da República acrescentou que depois do pico há uma estabilização depois da qual se "começa a descer".