Realizou-se durante a tarde desta terça-feira o desfile do 25 de Abril pela Avenida da Liberdade, em Lisboa, depois da sessão solene na Assembleia da República, este ano antecedida pelas boas-vindas ao presidente do Brasil, Lula da Silva. Acompanhámos aqui a manifestação popular.
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16h11 - Milhares na rua
Milhares de pessoas participam a esta hora no desfile que percorre a Avenida da Liberdade, a assinalar os 49 anos do 25 de Abril. O desfile, recorde-se, arrancou às 15h00.
15h46 - "Quem confunde extrema-direita com esquerda parlamentar está muito enganado"
Foi assim que o deputado do PS Porfírio Silva, também presente no desfile da Avenida da Liberdade, se referiu aos protestos do Chega durante a sessão de boas-vindas ao presidente do Brasil, que antecedeu a sessão solene do 25 de Abril. "A violência verbal normalmente é o primeiro ponto para a violência física", advertiu o deputado, ouvido pelos jornalistas.
15h30 - Catarina Martins desvaloriza "cenas patéticas"
"A Avenida enche-se porque é aqui que se encontra a força da democracia e a força popular está aqui", quis assinalar, em declarações aos jornalistas, a coordenadora cessante do Bloco de Esquerda, Catarina Martins. Questionada sobre a postura do Chega na Assembleia da República, durante a sessão solene, a dirigente partidária desvalorizou o que considerou serem "cenas patéticas".
15h21 - Professores em manifestação
Também em Lisboa, professores e profissionais de educação participam numa manifestação do S.TO.P. Rumam numa marcha a partir do Marquês de Pombal. A equipa de reportagem da RTP ouviu o coordenador do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação, André Pestana.
15h15 - Homenagem à resistência no Porto
No Porto, o dia celebra-se com uma homenagem aos resistentes antifascistas. Está a decorrer no Largo de Soares dos Reis, junto à antiga sede da PIDE.
15h00 - Desfile a começar
O desfile é promovido por mais de 40 estruturas da sociedade civil, partidárias e sindicais, entre as quais a Associação 25 de Abril, o PCP, o Bloco de Esquerda, o PS, o BE e as centrais sindicais CGTP e UGT. Ao contrário do que sucedeu nos últimos dois anos, a Iniciativa Liberal vai integrar este desfile, segundo fonte do partido ouvida pela Lusa.
Durante a manhã, a Assembleia da República assinalou os 49 anos do 25 de Abril numa sessão solene antecedida de uma cerimónia de boas-vindas ao presidente brasileiro, que ficou marcada por um protesto do Chega.
Nos discursos, o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, defendeu que se respeite "o tempo de cada instituição sem atropelos". Por sua vez, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu que Portugal deve um pedido de desculpa pela exploração e pela escravatura no período colonial. E deixou uma pergunta: "Como podemos nós ser egoístas perante os dramas dos imigrantes?".
20h27 - O resumo da tarde de desfile em Lisboa
Milhares de pessoas estiveram concentradas durante a tarde desta terça-feira no coração de Lisboa. Participaram no desfile popular pela Avenida da Liberdade, comemorando os 49 anos do 25 de Abril.
A marcha arrancou pelas 15h00 e desembocou no Rossio. Participaram muitos anónimos, mas também figuras ligadas a partidos políticos. Viram-se muitos cravos vermelhos e cartazes. Ouviram-se também tambores e palavras de ordem pelo aumento real dos salários, trabalho, ambiente e escola pública.
18h59 - Moedas nos antigos estúdios da RTP do Lumiar
O presidente da Câmara de Lisboa defende que é importante não deixar cair em esquecimento a história de Abril. Carlos Moedas visitou, durante a tarde, os antigos estúdios da RTP no Lumiar. Há 49 anos, este foi um dos locais ocupados pelos militares revoltosos.
O autarca participou na inauguração de uma placa, que através de um QR Code conta a história deste "Lugar de Abril". Carlos Moedas considera que simboliza o agradecimento por quem lutou pela liberdade.
18h21 - Costa reprova "atenção desproporcionada" ao Chega
No dia em que foram assinalados os 49 anos do 25 de Abril, o primeiro-ministro criticou, a partir da residência oficial em São Bento, o que considerou ser o "comportamento incivilizado" do Chega perante a presença de Lula da Silva no Parlamento. António Costa atribuiu aos meios de comunicação social "uma atenção desproporcionada" ao partido de André Ventura. “O que eu vi na Assembleia da República, no conjunto dos 230 deputados – e cada um deles não vale menos do que cada um dos deputados do Chega – foi uma esmagadora maioria de pessoas que respeitam e amam a liberdade e a democracia, que respeitam as instituições, que respeitam um chefe de Estado de um país irmão”, declarou o primeiro-ministro.
18h08 - "A extrema-direita está a pôr as garras de fora"
Ouvido pela RTP durante o desfile em Lisboa, o presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, falou da importância de preservar, no atual contexto, a democracia. "De facto, o 25 de Abril está vivo na população portuguesa", assinalou ainda.
17h25 - Professores também desfilam pela Avenida da Liberdade
Ecoam as vozes de protesto contra as políticas do Ministério da Educação, numa ação de protesto promovida pelo S.TO.P. que se junta ao desfile popular do 25 de Abril, no coração de Lisboa.
17h16 - Desfile converge para o Rossio
A equipa de reportagem da RTP recolheu as memórias de quem esteve na Revolução dos Cravos, há 49 anos.
16h49 - Iniciativa Liberal no desfile da Avenida da Liberdade
Ouvido pelos jornalistas, o presidente da Iniciativa Liberal advertiu que o populismo se alimenta "das falhas do sistema". Rui Rocha defendeu ainda que "o 25 de Abril é uma festa de todos para todos" e que "não há donos do 25 de Abril".
16h41 - "Às vezes é preciso dar ralhetes". Santos Silva recebe público em São Bento
Augusto Santos Silva falou à RTP na tarde desta terça-feira, enquanto conversava com crianças em visita à Assembleia da República. Questionado sobre o incidente com o Chega, durante a sessão de boas-vindas a Lula da Silva, o presidente do Parlamento afirmou que a sua "obrigação é cumprir o Regimento".
"Às vezes é preciso dar uns ralhetes", acrescentou. Santos Silva evitou alongar-se sobre os acontecimentos da manhã: "É o dia da liberdade. Não falemos de coisas que não têm lugar neste dia da liberdade".
16h15 - "É preciso ainda caminhar muito para cumprir Abril"
19h15 - Desfile chegou ao fimMilhares de pessoas estiveram concentradas durante a tarde desta terça-feira no coração de Lisboa. Participaram no desfile popular pela Avenida da Liberdade, comemorando os 49 anos do 25 de Abril.
A marcha arrancou pelas 15h00 e desembocou no Rossio. Participaram muitos anónimos, mas também figuras ligadas a partidos políticos. Viram-se muitos cravos vermelhos e cartazes. Ouviram-se também tambores e palavras de ordem pelo aumento real dos salários, trabalho, ambiente e escola pública.
18h59 - Moedas nos antigos estúdios da RTP do Lumiar
O presidente da Câmara de Lisboa defende que é importante não deixar cair em esquecimento a história de Abril. Carlos Moedas visitou, durante a tarde, os antigos estúdios da RTP no Lumiar. Há 49 anos, este foi um dos locais ocupados pelos militares revoltosos.
O autarca participou na inauguração de uma placa, que através de um QR Code conta a história deste "Lugar de Abril". Carlos Moedas considera que simboliza o agradecimento por quem lutou pela liberdade.
18h21 - Costa reprova "atenção desproporcionada" ao Chega
No dia em que foram assinalados os 49 anos do 25 de Abril, o primeiro-ministro criticou, a partir da residência oficial em São Bento, o que considerou ser o "comportamento incivilizado" do Chega perante a presença de Lula da Silva no Parlamento. António Costa atribuiu aos meios de comunicação social "uma atenção desproporcionada" ao partido de André Ventura. “O que eu vi na Assembleia da República, no conjunto dos 230 deputados – e cada um deles não vale menos do que cada um dos deputados do Chega – foi uma esmagadora maioria de pessoas que respeitam e amam a liberdade e a democracia, que respeitam as instituições, que respeitam um chefe de Estado de um país irmão”, declarou o primeiro-ministro.
18h08 - "A extrema-direita está a pôr as garras de fora"
Ouvido pela RTP durante o desfile em Lisboa, o presidente da Associação 25 de Abril, Vasco Lourenço, falou da importância de preservar, no atual contexto, a democracia. "De facto, o 25 de Abril está vivo na população portuguesa", assinalou ainda.
17h25 - Professores também desfilam pela Avenida da Liberdade
Ecoam as vozes de protesto contra as políticas do Ministério da Educação, numa ação de protesto promovida pelo S.TO.P. que se junta ao desfile popular do 25 de Abril, no coração de Lisboa.
17h16 - Desfile converge para o Rossio
A equipa de reportagem da RTP recolheu as memórias de quem esteve na Revolução dos Cravos, há 49 anos.
16h49 - Iniciativa Liberal no desfile da Avenida da Liberdade
Ouvido pelos jornalistas, o presidente da Iniciativa Liberal advertiu que o populismo se alimenta "das falhas do sistema". Rui Rocha defendeu ainda que "o 25 de Abril é uma festa de todos para todos" e que "não há donos do 25 de Abril".
16h41 - "Às vezes é preciso dar ralhetes". Santos Silva recebe público em São Bento
Augusto Santos Silva falou à RTP na tarde desta terça-feira, enquanto conversava com crianças em visita à Assembleia da República. Questionado sobre o incidente com o Chega, durante a sessão de boas-vindas a Lula da Silva, o presidente do Parlamento afirmou que a sua "obrigação é cumprir o Regimento".
"Às vezes é preciso dar uns ralhetes", acrescentou. Santos Silva evitou alongar-se sobre os acontecimentos da manhã: "É o dia da liberdade. Não falemos de coisas que não têm lugar neste dia da liberdade".
16h15 - "É preciso ainda caminhar muito para cumprir Abril"
"A democracia e a liberdade deram-nos uma garantia: é que permite conviver com pessoas que não gostam dela", afirmou o secretário-geral do PCP, a propósito dos acontecimentos da manhã na Assembleia da República.
"Este dia é, acima de tudo, para reforçar duas ideias: a ideia do 25 de Abril, da Revolução, o papel que ela teve nas nossas vidas, no país inteiro, e para reafirmar que é preciso ainda caminhar muito para cumprir Abril", acrescentou Paulo Raimundo, que marca presença na Avenida da Liberdade.16h11 - Milhares na rua
Milhares de pessoas participam a esta hora no desfile que percorre a Avenida da Liberdade, a assinalar os 49 anos do 25 de Abril. O desfile, recorde-se, arrancou às 15h00.
15h46 - "Quem confunde extrema-direita com esquerda parlamentar está muito enganado"
Foi assim que o deputado do PS Porfírio Silva, também presente no desfile da Avenida da Liberdade, se referiu aos protestos do Chega durante a sessão de boas-vindas ao presidente do Brasil, que antecedeu a sessão solene do 25 de Abril. "A violência verbal normalmente é o primeiro ponto para a violência física", advertiu o deputado, ouvido pelos jornalistas.
15h30 - Catarina Martins desvaloriza "cenas patéticas"
"A Avenida enche-se porque é aqui que se encontra a força da democracia e a força popular está aqui", quis assinalar, em declarações aos jornalistas, a coordenadora cessante do Bloco de Esquerda, Catarina Martins. Questionada sobre a postura do Chega na Assembleia da República, durante a sessão solene, a dirigente partidária desvalorizou o que considerou serem "cenas patéticas".
15h21 - Professores em manifestação
Também em Lisboa, professores e profissionais de educação participam numa manifestação do S.TO.P. Rumam numa marcha a partir do Marquês de Pombal. A equipa de reportagem da RTP ouviu o coordenador do Sindicato de Todos os Profissionais da Educação, André Pestana.
15h15 - Homenagem à resistência no Porto
No Porto, o dia celebra-se com uma homenagem aos resistentes antifascistas. Está a decorrer no Largo de Soares dos Reis, junto à antiga sede da PIDE.
15h00 - Desfile a começar
O desfile é promovido por mais de 40 estruturas da sociedade civil, partidárias e sindicais, entre as quais a Associação 25 de Abril, o PCP, o Bloco de Esquerda, o PS, o BE e as centrais sindicais CGTP e UGT. Ao contrário do que sucedeu nos últimos dois anos, a Iniciativa Liberal vai integrar este desfile, segundo fonte do partido ouvida pela Lusa.
Durante a manhã, a Assembleia da República assinalou os 49 anos do 25 de Abril numa sessão solene antecedida de uma cerimónia de boas-vindas ao presidente brasileiro, que ficou marcada por um protesto do Chega.
Nos discursos, o presidente da Assembleia da República, Augusto Santos Silva, defendeu que se respeite "o tempo de cada instituição sem atropelos". Por sua vez, o presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, defendeu que Portugal deve um pedido de desculpa pela exploração e pela escravatura no período colonial. E deixou uma pergunta: "Como podemos nós ser egoístas perante os dramas dos imigrantes?".