Zika: Jogos Olímpicos colocam Governo brasileiro em alerta total

por Lusa
Legenda da Imagem Ricardo Moraes - Reuters

O Governo brasileiro coloca o vírus Zika no topo das preocupações antes dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, obrigando à mobilização de militares e soluções várias como a esterilização dos inseto que propaga o contágio.

O Governo brasileiro aumentou o esforço de prevenção, com a presidente da República, Dilma Rousseff, a convocar 230 mil homens das forças armadas para esclarecer a população e controlar focos do mosquito Aedes aegypti.

A última novidade sobre as medidas de controlo do zika veio do Ministério da Saúde, que confirmou à Lusa que vai fazer uma reunião com Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA) na qual estudará o uso de radiação para esterilizar o mosquito.

A infeção ganhou uma repercussão mundial depois de ter sido associada ao aumento dos casos de microcefalia, um facto que levou a Organização Mundial da Saúde (OMS) a classificar o vírus Zika como uma emergência sanitária mundial.

No último dia 2, o Comité Organizador dos Jogos Olímpicos veio dizer que nos meses de agosto e setembro, quando as competições olímpicas e paraolímpicas acontecem, a proliferação do Aedes aegypti é baixa.

"Dados coletados pelo Ministério da Saúde nos últimos 20 anos indicam que não há histórico de surto de doenças transmitidas pelo mosquito no inverno no Brasil, quando acontecem as competições", disse João Grangeiro, chefe médico do Comitê Organizador Rio 2016.

Embora os sintomas gerais da doença sejam brandos e atinjam apenas 20% dos infetados, o médico confirmou que é preciso ter atenção aos riscos que o vírus representa para as grávidas.

"Mulheres grávidas devem conversar com seus médicos sobre medidas de prevenção", salientou.

Sobre as ações promovidas nos locais de competição, o comité citou as fumigações diárias nas instalações olímpicas e a inspeção constante para eliminar qualquer novo foco do mosquito.

Já a prefeitura do Rio de Janeiro disse que vai distribuir agentes fixos em cada instalação olímpica, mantendo um combate e vigilância direto durante a realização dos jogos.

A preocupação com a circulação do vírus no Rio de Janeiro não é injustificada.

No estado, a Superintendência de Vigilância Epidemiológica da Secretaria de Estado de Saúde informou que de janeiro de 2015 a 30 de janeiro deste ano foram registados 208 casos de microcefalia.

Os números foram consolidados após terem sido cruzadas informações extraídas do Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos (SINASC) e do Relatório de Emergência em Saúde Pública (Resp), ambos do Ministério da Saúde. Em 2014, foram registrados 10 casos daquele tipo de malformação.

Dos 208 casos, 167 seriam de bebés já nascidos e os outros 41 são referentes ao período intrauterino. Deste total, 70 mulheres relataram um histórico de manchas vermelhas pelo corpo ao longo da gravidez.

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Taça de Portugal. O dérbi eterno volta ao Jamor quase 30 anos depois

por Inês Geraldo - RTP
Vinte e nove anos depois, Sporting e Benfica voltam a lutar, na mesma final, pela Taça de Portugal Pedro A. Pina - RTP

Este domingo, o Jamor recebe mais uma final da Taça de Portugal. Sporting e Benfica lutam pelo troféu num dérbi eterno que vai acontecer pela quarta vez esta temporada. Os Leões procuram a dobradinha, que foge há mais de 20 anos, e o Benfica tenta amenizar a perda do campeonato para o grande rival. Será a nona final entre as duas equipas de Lisboa. A última aconteceu há 29 anos, no célebre jogo do very light que vitimou um adepto do Sporting.

Depois do campeonato, disputado até à última jornada, as atenções viram-se para a Taça de Portugal. Benfica e Sporting protagonizam no Jamor uma partida que não acontecia há quase 30 anos.

Decorria o ano de 1996 quando Águias e Leões lutaram pelo troféu no Estádio Nacional. Infelizmente um jogo relembrado pelo que aconteceu nas bancadas e não dentro das quatro linhas. Rui Mendes, adepto do Sporting, foi atingido por um very light atirado por um adepto do Benfica, Hugo Inácio, e acabou por perder a vida.

Dentro do relvado o Benfica venceu por 3-1 com golos de Mauro Airez e João Pinto, com Carlos Xavie a reduzir para o Sporting. A taça não foi entregue naquela tarde, tendo os encarnados recebido o troféu uma semana depois.

Esta é a última final de Taça de Portugal que colocou frente a frente dos dois grandes rivais da Segunda Circular.

Na tarde deste domingo, o Estádio Nacional irá receber a nona final entre Sporting e Benfica, com a equipa da Luz a liderar o registo de vitórias.

A primeira partida de sempre da Taça a colocar Sporting e Benfica aconteceu na temporada 1951/52. Uma partida que contou com vários golos, nove para se ser exato. Os encarnados acabaram por vencer o troféu depois de derrotarem os Leões por 5-4, num resultado já pouco visto nos dias de hoje.

Passados três anos, o Estádio Nacional voltou a receber as duas equipas. O resultado foi magro mas o troféu voltou a ser levantado pelo Benfica, que venceu o Sporting por 2-1. No fim da temporada 69/70, os rivais lisboetas voltaram a jogar entre si com a equipa da Luz a voltar a superiorizar-se com um triunfo por 3-1.

Foi só no quarto jogo que o Sporting conseguiu finalmente vencer. Um ano depois da terceira derrota para o Benfica em finais, os Leões foram perentórios e levaram de vencidos o rival com uma goleada por 4-1. Passado um ano (1971/72), as duas equipas regressaram ao Jamor e os encarnados conseguiram voltar a ser vitoriosos. Depois de prolongamento, as águias venceram por 3-2.

No ano em que a democracia chega a Portugal, os rivais de Lisboa voltaram ao Estádio Nacional. Na primeira final da Taça já com o Estado Novo visto pelo retrovisor, o Sporting alcança o seu segundo triunfo em finais frente ao Benfica. Depois de se recorrer uma vez mais a prolongamento, os Leões derrotaram o Benfica por 2-1.

Esta foi a sexta final entre os dois rivais. Foram precisos 13 anos para que ambas as equipas chegassem novamente à final da Taça. Na temporada 1986/87, o Benfica voltou a levar a melhor e venceu o Sporting por 2-1. Nove anos depois, em 1996, as duas equipas voltavam a encontrar-se no célebre, pela negativa, jogo do very light.

Por volta das 17h15, a RTP volta a transmitir uma final de Taça com o Sporting e Benfica. As duas equipas lutaram pelo título de campeão português até à última jornada com o Sporting a sorrir e a conquistar um bicampeonato que fugia há mais de 70 anos.

No Jamor, as duas equipas lutam por objetivos distintos. Se é verdade que no total de confrontos o Benfica leva vantagem (seis vitórias, duas derrotas), não é menos verdade que o Sporting de Rui Borges vai entrar no Estádio Nacional motivado pela conquista do título e com a possibilidade de chegar a uma ‘dobradinha’ que fugiu no ano passado, com Ruben Amorim.

Ambas as equipas já fizeram a antevisão ao derradeiro jogo da prova rainha. Ambas mostraram respeito pelo adversário e querem um bom espetáculo dentro das quatro linhas e nas bancadas. No fim apenas um será vencedor: irá o Benfica conquistar a Taça de Portugal que lhe foge desde 2017 ou irá o Sporting festejar a dobradinha que há muito lhe escapa?

A partir das 17h15 irá haver resposta para estas questões. Numa partida arbitrada por Luís Godinho (AF Évora) Benfica e Sporting jogam a final da Taça de Portugal que terá transmissão em direto na RTP.
Tópicos

AVS vence Vizela e fica mais perto da permanência na I Liga

por Lusa
Foto: Manuel Fernando Araújo - Lusa

O AVS venceu sábado o Vizela por 3-0 e ficou mais perto de garantir a permanência na I Liga de futebol, após a realização da primeira mão do play-off de acesso ao escalão principal, na Vila das Aves.

Gustavo Assunção adiantou o AVS, aos 59 minutos, na conversão de uma grande penalidade, Tunde fez o segundo, aos 67, e ‘bisou’, aos 70, confirmando um merecido triunfo, ainda que por números exagerados, num jogo sem muitas oportunidades e que ficou decidido na velocidade do avançado nigeriano.

Pelo segundo ano consecutivo, o AVS marcou presença no ‘play-off’, desta feita para segurar a permanência e não conquistar a subida ao escalão principal, como acontecia no caso do Vizela, uma equipa que se apresentou a jogo descomplexada, conseguindo dividir a posse de bola.

O pior para os forasteiros, hoje com Jota Silva no lugar do castigado Rhyner, esteve mesmo no capítulo da finalização, porque a equipa conseguia chegar próximo da área, mas não conseguia situações de remate.

A única vez em que os vizelenses podiam ter feito mossa resultou de uma transição, aos 44 minutos, com Vivaldo a rematar para fora.

O AVS, que procurava valer a condição de primodivisionário, até começou melhor e logo na bola de saída José Luís desentendeu-se com Mercado na área contrária, num lance que podia e tinha tudo para correr melhor.

Simão Bertelli, Jorge Teixeira e Rafael Rodrigues foram as novidades entre os titulares eleitos por José Mota, expulso aos 24 minutos, numa altura em que a formação da Vila das Aves estava a perder alguma agressividade e, ofensivamente, procurava explorar as saídas rápidas.

Foi assim que Piazón, aos 31 minutos, testou os reflexos de Morro, mas era, sobretudo, nos lances de bola parada que o AVS se acercava mais da baliza contrária, contabilizando-se três intervenções de relevo do central Jorge Teixeira.

O jogo estava ‘morno’, mas a falta de João Reis sobre José Luís na área do Vizela, aos 59 minutos, funcionou como despertador, com Gustavo Assunção a converter a respetiva grande penalidade e a adiantar o AVS.

O Vizela acusou o golo, intranquilizou-se e permitiu que o adversário em duas saídas rápidas resolvesse o jogo, em lances finalizados por Tunde, aos 67 e 70 minutos,

O Vizela, sempre mais com o coração do que com a cabeça, subiu linhas e tentou amenizar o resultado, mas o melhor que conseguiu foi uma bola no ‘ferro’, em livre de Mörschel, já perto do final do jogo.

O segundo e decisivo jogo deste play-off realiza-se em Vizela, em 01 de junho.

Belenenses vence Paços de Ferreira e adianta-se no play-off de subida à II Liga

por Lusa
Foto: Pedro Nunes - Reuters

O Belenenses, da Liga 3, venceu sábado o Paços de Ferreira, da II Liga, por 2-1, no Restelo, em jogo da primeira mão do play-off de manutenção/promoção à II Liga portuguesa de futebol.

Num Estádio do Restelo bem composto, visto que a entrada é gratuita para ambos os jogos do play-off, o Belenenses venceu com golos de Diogo Leitão, aos 63 minutos, e Xavi Fernandes, aos 73, contra um de João Pinto, aos 75.

Numa primeira parte equilibrada, o Belenenses teve o domínio do jogo, mas pecou bastante na concretização.

David Caiado deu o primeiro sinal de perigo para o Paços, mas o Belenenses respondeu de pronto, através de um remate de longe de Diogo Leitão, que passou junto ao poste direito da baliza do Paços de Ferreira.

Perto do intervalo, Rodrigo Pereira também teve boa chance para adiantar o Belenenses, mas não acertou com a baliza, num remate em posição frontal na grande área.

Na segunda parte, Filipe Cândido tentou mexer com a equipa, fazendo entrar Costinha e Welton Júnior, mas foi novamente o Belenenses a entrar melhor, com Diogo Leitão a estar perto do golo, num disparo em arco de fora da área que fez a bola passar bem perto do poste esquerdo da baliza.

O Paços de Ferreira ripostou através de um desvio de calcanhar de Gonçalo Cardoso, no interior da área, que David Grilo resolveu com defesa atenta.

Ao minuto 63, Diogo Leitão conseguiu, finalmente, adiantar o Belenenses, na sequência de um forte remate em arco que surpreendeu Marafona.

Welton Júnior esteve perto de igualar para os pacenses, mas o remate do extremo saiu na direção do poste da baliza do Belenenses.

Aos 73 minutos, Xavi Fernandes ampliou para 2-0, através de um remate na grande área, a passe de Ekanga Ondoa.

No entanto, o Paços viria a conseguir reduzir para 2-1, dois minutos depois, por João Pinto, num desvio de calcanhar do avançado, a passe de Welton Júnior, que culminou com um vermelho direto a Camilo Triana, suplente do Belenenses, devido a um desentendimento fora do campo nos festejos do golo dos pacenses.

O Belenenses desloca-se agora ao Estádio Capital do Móvel, para a segunda mão do play-off, a disputar no dia 01 de junho, pelas 17:00.

Jogo no Estádio do Restelo, em Lisboa.

Belenenses – Paços de Ferreira, 2-1.

Ao intervalo: 0-0.

Marcadores:

1-0, Diogo Leitão, 63 minutos.

2-0, Xavi Fernandes, 73.

2-1, João Pinto, 75.



Equipas:

- Belenenses: David Grilo, Diogo Brasido, Afonso Pinto, Nuno Tomás, Evandro Barros, João Tavares (Xavi Fernandes, 66), Diogo Leitão (Camilo Acosta, 90), Tiago Morgado, Diogo Paulo (Cuca, 72), Rodrigo Pereira e Midana Sambú (Ekanga Ondoa, 65).

(Suplentes: Tiago Neto, Gabriel Passos, Gonçalo Maria, Cuca, Xavi Fernandes, Danny Tavares, Camilo Triana, Camilo Acosta e Ekanga Ondoa).

Treinador: João Nuno.

- Paços de Ferreira: Marafona, Miguel Mota, Diegão, Gonçalo Cardoso, Antunes (Anilson, 87), Ferigra, Pavlic, João Caiado (André Liberal, 90), Lumungo (Costinha, 46), Rui Fonte e Rui Pedro (Welton Júnior, 46).

(Suplentes: José Oliveira, Anilson, Ícaro Silva, Welton Júnior, João Pinto, Ricardo Brito, Uladzislau Marozau, Costinha e André Liberal).

Treinador: Filipe Cândido.



Árbitro: André Narciso (AF Setúbal).

Ação disciplinar: Xartão amarelo para David Caiado (03), Tiago Morgado (43), Welton Júnior (70), Diogo Leitão (72), David Grilo (76), Miguel Mota (76), Ekanga Ondoa (78), Cuca (90) e Diegão (90+7). Cartão vermelho direto para Camilo Triana (75, no banco).

Assistência: Cerca de 5.000 espetadores.

Arsenal bate FC Barcelona em Lisboa e conquista Liga dos Campeões feminina

por Lusa
Foto: José Sena Goulão - Lusa

As inglesas do Arsenal conquistaram sábado pela segunda vez a Liga dos Campeões feminina de futebol, ao vencerem o bicampeão em título FC Barcelona por 1-0, na final da edição 2024/25, disputada no Estádio José Alvalade, em Lisboa.

A suplente sueca Stina Blackstenius entrou aos 67 minutos e marcou, aos 74, o golo das ‘gunners’, que repetiram o sucesso de 2006/07, então a duas mãos, face às suecas do Umea IK.

No ranking da prova, o Arsenal iguala os dois cetros de Umea IK e das alemãs do FFC Turbine Potsdam e do Wolfsburgo, numa tabela liderada pelas francesas do Lyon, com oito, seguidas das germânicas do Frankfurt, com quatro, e do ‘Barça’, com três, conquistados em 2020/21, 2022/23 e 2023/24.

Sporting revalida título de campeão nacional de andebol

por Lusa
Foto: Homem de Gouveia - Lusa

O Sporting sagrou-se sábado bicampeão nacional de andebol, ao vencer por 32-23 na visita ao Marítimo, num encontro da quinta e penúltima jornada da fase final do campeonato português em que os ‘leões’ foram quase sempre superiores.

No Pavilhão do Marítimo, no Funchal, a equipa orientada por Ricardo Costa contou com o forte apoio de centenas de sportinguistas, incansáveis durante os 60 minutos de um jogo em que o conjunto ‘verde e branco’ foi rigoroso a defender e soube tirar proveito da maior qualidade individual dos seus andebolistas.

Com este triunfo, o Sporting repetiu o feito de 2018 e sagrou-se novamente bicampeão nacional de andebol, sete anos depois, somando o 21.º título no palmarés, a três do FC Porto, que ainda domina, com 24.

Apesar da derrota, o português Nuno Reis, do Marítimo, foi o melhor marcador da partida, com sete golos, enquanto que o islandês Thorkelsson cotou-se como o principal artilheiro dos ‘leões’, com seis tentos.

A jogar em ‘7x6’, o Marítimo entrou melhor, chegando a liderar por 6-3 à passagem do sexto minuto, porém, o Sporting beneficiou da inspiração do guarda-redes Mohamed Aly, que foi decisivo para a recuperação ‘leonina’.

Ao minuto 20, a formação forasteira já liderava por 12-11, para não mais perder a dianteira no marcador, fruto de alguns acertos na defesa, chegando ao intervalo a vencer por quatro golos de diferença (18-14).

Após o descanso, o Sporting continuou a imprimir um ritmo alto na defesa, conseguindo também marcar muitos golos em transição, dobrando a diferença de quatro para oito golos à passagem do minuto 40 (24-16).

A partir daqui, o conjunto lisboeta limitou-se a controlar o ritmo da partida, beneficiando também do maior leque de soluções no banco, que permitiu dar minutos a praticamente todos os jogadores.

Com o vencedor decidido, muitos sportinguistas já ecoavam cânticos de celebração nas bancadas durante os últimos minutos, numa festa que depois juntou adeptos, jogadores e equipa técnica dos ‘leões’, assim que terminou a partida, para celebrar o bicampeonato.

Jogo no Pavilhão do Marítimo, no Funchal.

Marítimo – Sporting, 23-32.

Ao intervalo: 14-18.



Sob a arbitragem de Mário Coutinho e António Oliveira, as equipas alinharam e marcaram:

- Marítimo (23): Diogo Valério, Matias Abreu (1), Rúben Santos (1), Délcio Pina (5), Melwin Beckham (2), Rúben Ribeiro (2) e Nuno Reis (7). Jogaram ainda Tiago Gouveia, Gustavo Miers (1), Tomás Abreu (2), João Pinto, Víctor Sandoval (1), Eldin Vrazalica (1), Simão Gonçalves, Diogo Ferraz e Afonso Viveiros.

Treinador: Paulo Fidalgo.

- Sporting (32): Mohamed Aly, Francisco Costa (3), Pedro Portela (2), Edney Silva, Salvador Salvador (4), Martim Costa (6) e Thorkelsson (6). Jogaram ainda André Kristensen, Natan Suarez (1), Jan Gurri (1), João Gomes (2), William Hoghielm (3), Mamadou Gassama (4), Pedro Garcia, Diogo Branquinho e Christian Moga.

Treinador: Ricardo Costa.



Marcha do marcador: 4-3 (05 minutos), 6-6 (10), 9-8 (15), 11-12 (20), 13-15 (25), 14-18 (intervalo), 15-21 (35), 16-24 (40), 18-27 (45), 19-29 (50), 21-31 (55) e 23-32 (resultado final).

Assistência: cerca de 700 espetadores.

Diomande em dúvida para a final do Jamor

por RTP
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Rui Borges disse que não há favoritos na final de amanhã, mas que o Sporting está supermotivado.

Bruno Lage diz que Taça não é salvação da época

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Faltam menos de 24 horas para a Final da Taça. Benfica e Sporting discutem amanhã o troféu no Jamor. Bruno Lage quer conquistar o troféu, mas assumiu que a conquista da Taça não salva a época.

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Entrevista RTP. Rui Borges concretiza sonho antigo ao alcançar o Jamor

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Foto: Rui Borges festejou o primeiro título da carreira - Tiago Petinga - EPA

Depois da conquista do seu primeiro campeonato, bicampeonato do Sporting, Rui Borges fez a antevisão à final da Taça de Portugal numa entrevista exclusiva à RTP. O técnico garantiu querer continuar a fazer história e que cumpre um sonho ao chegar ao Jamor. Disposto a desfrutar de toda a experiência que envolve a final da prova rainha de Portugal, Rui Borges garante foco total para bater o Benfica num jogo que acredita que vai ser dividido.

Em entrevista exclusiva à RTP, Rui Borges garantiu que o cansaço dos festejos já foi ultrapassado e que o Sporting está focado na partida no Jamor e que deseja fazer história pelo clube leonino, conquistando uma 'dobradinha' que foge há mais de 20 anos.

"A partir do momento em que começamos a treinar a equipa está ligada, está focada naquilo que é voltar a conquistar mais um título para aquilo que é a sua história".

O treinador do Sporting recusa favoritismos frente ao Benfica e invocou um contexto diferente de competitividade e espera um jogo dividido e destacou a qualidade dos intervenientes em campo. Rui Borges relembrou a final perdida para o FC Porto na temporada passada e espera que traga "motivação" para a partida de domingo.

Depois da lesão sofrida frente ao Vitória de Guimarães, Ousmane Diamonde mantém-se como dúvida para o jogo de domingo. Rui Borges admitiu que a escolha do defesa costa-marfinense para fazer parte da ficha de jogo só vai ser decidida mesmo em "cima do jogo".

Questionado sobre se vencer a 'dobradinha' vai cessar questões sobre se o técnico de Mirandela é o homem certo para comandar o Sporting, Rui Borges desvalorizou a situação e afirmou que apenas quer acrescentar valor ao trabalho.

"Acima de tudo quero acrescentar história ao Sporting e ficar nela por mais um bom motivo, por mais uma conquista, por uma 'dobradinha' que foge há algum tempo. É algo que, como atleta, também sonhava chegar a uma final da Taça de Portugal porque estando em escalões inferiores, numa fase inicial, disputamo-la e temos sempre esse desejo e esse sonho".

O técnico leonino quer desfrutar da experiência e terminá-la com mais um troféu.

Questionado ainda sobre Gyokeres, Rui Borges garantiu o sueco focado em vencer e marcar e que o seu futuro continua passar pelo Sporting já que ainda tem contrato com o clube leonino. Sobre o desafio de Pedro Gonçalves em conquistar o tricampeonato, o treinador garantiu que já pensa na próxima temporada e em revalidar o título.
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Entrevista RTP. Luís Godinho vai alcançar o expoente a nível nacional no Jamor

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Foto: Hugo Delgado - Lusa

O árbitro da partida da final do Jamor falou em exclusivo à RTP. Num momento em que não é dada a palavra aos árbitros, Luís Godinho apresentou a equipa que o vai acompanhar e expressou o alcançar de um sonho no Estádio Nacional. Pediu que haja maior humanização dos árbitros que estão no futebol de alma e coração prontos para contribuir para o melhor cenário dentro das quatro linhas.

O árbitro da Associação de Futebol de Évora falou à RTP e afirmou que chegou ao expoente da sua carreira, pelo menos a nível nacional.

“O Jamor é um palco onde todos os árbitros sonham estar e marca claramente a carreira de um árbitro e eu não sou exceção à regra. O Jamor é um momento que chegou pela primeira vez com a final da Taça deste ano, em 2025, e é algo grandioso a nível nacional e na minha carreira e do qual eu me sinto muito orgulhoso”.

Questionado sobre se os árbitros deviam ter mais tempo de antena, Luís Godinho acredita que é necessário haver mais humanização e que todas as pessoas têm de sentir a abertura total por parte dos árbitros. O árbitro diz que é necessário explicar que o árbitro é parte integrante do jogo e que amam o jogo como qualquer outro.

“Trabalhamos tanto quanto os outros intervenientes trabalham para poder estar nestes palcos, nestas finais e para ter desempenhos para os quais todos se preparam […] Nós vimos para aqui com a máxima responsabilidade e trabalhamos muito para chegar aqui”.

Sobre os erros que são cometidos (apesar da percentagem elevada de acerto), Luís Godinho garante que sempre faz a análise aos jogos que arbitra e que as pessoas continuam a focar-se apenas nos erros, admitindo que normalmente são as decisões com maiores impactos nas partidas.

Luís Godinho explicou que enquanto árbitro prefere partidas em que haja mais posse bola, pois permite à equipa de arbitragem controlar melhor as incidências do jogo mas garante adaptabilidade para todas as fases do jogo e para tudo que ele pedir.

Em relação à abordagem a ter com os jogadores, o árbitro admite não controlar o temperamento dos mesmos mas que por norma é “dialogante” e que vai tentar manter as equipas calmas.

“Se há um jogador que me diz que um lance é falta, eu digo que para mim não é falta por isto, por aquilo, pelo outro. A imagem pode mostrar o contrário mas é aquilo que eu vi e tento com isso esclarecê-lo”.

O árbitro garante “lealdade” para com os jogadores e que tenta cooperar com os jogadores em campo. Sobre a chega à final da Taça, para Luís Godinho “tudo valeu a pena”.

“Esses 20 e muitos anos de arbitragem valeram a pena. Os sacrifícios pessoais não são sacrifícios porque fazemos aquilo que gostamos e amamos e estamos aqui de coração e damos tudo à arbitragem e ao futebol”.
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Estugarda conquista quarta Taça da Alemanha da sua história

por Lusa
Foto: Andreas Gora - EPA

O Estugarda conquistou hoje a quarta Taça da Alemanha de futebol da sua história, ao vencer na final o Arminia Bielefeld, da terceira divisão, por 4-2, no Estádio Olímpico de Berlim.

Woltemade, aos 15 minutos, Millot, aos 22, e Denis Undav, aos 28, deram ampla vantagem aos primodivisionários na primeira meia hora, com Millot a bisar aos 66.

Kania, aos 82, e um autogolo de Vagnoman, aos 85, deram esperança e algum consolo ao campeão da terceira divisão, que almejava uma ‘dobradinha’ pouco habitual, ficando-se por ser finalista vencida na competição.

Para o Estugarda, a vitória significa a qualificação para a Liga Europa, depois do nono lugar no campeonato alemão, e nova Taça, depois de 1954, 1958 e 1996/97, além do primeiro título desde a conquista do segundo escalão em 2017, então 10 anos depois do último título de campeão da Alemanha (2006/07), com Fernando Meira como capitão.

O vencedor da taça vai agora disputar a Supertaça contra o campeão alemão Bayern Munique, em 16 de agosto.

Benfica vence Ovarense e fica a um triunfo da final da Liga de basquetebol

por Lusa
Foto: Teresa Suarez - EPA

O Benfica, tricampeão nacional em título, colocou-se hoje a um triunfo da final da Liga portuguesa de basquetebol, ao somar a segunda vitória caseira sobre a Ovarense, por 103-71, no segundo embate das meias-finais.

A formação comandada por Norberto Alves, que tinha vencido na quinta-feira por 85-66, nunca esteve em desvantagem no marcador e dominou o encontro de princípio ao fim, chegando ao intervalo já com o triunfo encaminhado (53-38).

Se ainda subsistem-se duvidas, os ‘encarnados’ acabaram com elas com uma entrada ‘fulminante’ na segunda parte, em que foram aumentando a vantagem, chegando já com 30 pontos à maior (76-46) a meio do terceiro período.

Aaron Broussard, com 23 pontos, nove ressaltos e nove assistências, liderou a formação do Benfica, secundado por Trey Drechsel, com 23 pontos e cinco roubos de bola, e Nico Carvacho, com 11 pontos e sete ressaltos.

Na Ovarense, destaque para os 16 pontos e seis ressaltos de Daniel Oladapo.

Depois de ter entrado bem no primeiro jogo e dominado o primeiro período (15-25), a Ovarense não conseguiu, desta vez, repetir a ‘receita’ no Pavilhão Fidelidade, com o jogo a ‘tombar’ desde cedo para o lado do Benfica, que chegou a liderar por 20-8.

Os vareiros ainda reduziram para sete pontos (28-21), no final do primeiro período, e para quatro (30-26), no início do segundo, mas o Benfica reassumiu o comando e chegou a meio a vencer por 15 (53-38), apoiado por 77% nos ‘tiros’ de dois (17 em 22).

A segunda parte começou com seis pontos de ‘rajada’ das ‘águias’ (59-38), obrigando João Tiago a pedir um desconto de tempo em menos de um minuto, mas isso nada mudou.

Os comandados de Norberto Alves continuaram certeiros e foram aumentando progressivamente a vantagem, perante o desnorte da Ovarense, e encerraram o terceiro período com 29 pontos à maior (88-59), depois de vantagens por 30 (76-46 e 79-49).

Com tudo decidido, o quarto parcial foi apenas para ‘cumprir calendário’, sendo que a meia-final muda-se agora para Ovar, que será palco do terceiro jogo, pelas 19:00 de quinta-feira. Se o Benfica ganhar, segue para a final.

Paracanoísta Norberto Mourão conquista bronze na Taça do Mundo de Poznan

por Lusa
Foto: Tamas Kovacs - EPA

O português Norberto Mourão conquistou hoje a medalha de bronze da prova de 200 metros VL2 na Taça do Mundo de velocidade e paracanoagem de Poznan, na Polónia.

Norberto Mourão cumpriu a distância em 54,90 segundos, ficando a 1,57 segundos da medalha de ouro de Igor Tofalini.

Outro brasileiro, Fernando Rufino de Paulo, ficou com a prata, demorando mais 46 centésimos do que o seu compatriota.

A segunda etapa da Taça do Mundo de velocidade e paracanoagem decorre em Poznan até domingo, já sem participação de portugueses.

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Henrique Rocha reforça histórica armada portuguesa em Paris

por Lusa
Reuters

Nuno Borges, Jaime Faria e Francisco Cabral viram hoje Henrique Rocha reforçar a histórica armada portuguesa no quadro principal de Roland Garros, depois do tenista portuense bater o francês Luca Van Assche na última ronda de qualificação.

Pela primeira vez na história, Portugal vai estar representado por três tenistas nacionais no quadro principal de singulares masculinos de um torneio do Grand Slam, contando ainda com um quarto tenista na prova de pares.

Borges, 41.º colocado no `ranking` ATP, Faria, número dois nacional, e Cabral, melhor português na variante de pares, já tinham vaga assegurada na principal grelha do segundo `major` da temporada, mas Henrique Rocha só hoje conseguiu garantir a estreia num torneio do Grand Slam, ao derrotar o adversário gaulês em três `sets`, com os parciais de 6-3, 6-7 (1-7) e 7-5.

Ao fim de três horas e dois minutos de um intenso duelo, repleto de altos e baixos, o jovem jogador, de 21 anos, viu confirmada a permanência em Paris e um encontro na primeira ronda com o georgiano Nikoloz Basilashvili (132.º ATP), também ele oriundo da fase de qualificação.

Enquanto Rocha (201.º ATP) vai medir forças com o detentor de cinco títulos ATP e antigo `top 20` do mundo, quando atingiu o 16.º lugar em maio de 2019, Nuno Borges vai defrontar o `qualifier` francês Kyrian Jacquet (151.º ATP), jovem de 24 anos que só tem um encontro disputado num quadro principal de um torneio ATP, no Open dos Estados Unidos, em 2024.

O tenista maiato é o mais experiente dos quatro portugueses e, entre 25 de maio e 08 de junho, fará a sua quarta participação no torneio francês, tendo como melhor resultado na terra batida parisiense a segunda ronda em 2023.

Já Jaime Faria, depois de ter sido travado na derradeira do `qualifying`, em 2024, entrou pela primeira vez diretamente num quadro principal de um torneio do Grand Slam e vai ter como adversário o norte-americano Jenson Brooksby (165.º ATP), campeão do ATP 250 de Houston e antigo 33 do mundo.

O portuense Francisco Cabral, número 49 no ranking mundial na variante de pares, vai jogar pela terceira vez Roland Garros, desta feita com o parceiro austríaco Lucas Miedler (53.º ATP), ao lado de quem foi eliminado hoje nas meias-finais do ATP 250 de Genebra e com quem procurará superar o seu melhor resultado em Paris, a terceira ronda em 2023.

Em 2021, estava prevista a participação de João Sousa, Pedro Sousa e do então `qualifier` Frederico Silva no quadro principal do Open da Austrália, algo que não se veio a confirmar, dada a desistência do vimaranense antes do início do torneio, por ter testado positivo à covid-19.

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Miguel Oliveira foi 13.º nos treinos cronometrados do GP de Inglaterra de MotoGP

por Lusa
EPA

O piloto português Miguel Oliveira (Yamaha) foi hoje 13.º classificado nos treinos cronometrados para o Grande Prémio de Inglaterra de MotoGP, sétima prova da temporada.

O piloto natural de Almada, que chegou a rodar entre os 10 mais rápidos, acabou o dia a 0,704 segundos do mais rápido, o espanhol Alex Márquez (Ducati), que bateu o recorde do circuito britânico e deixou o francês Fábio Quartararo (Yamaha) na segunda posição, a 0,047 segundos, com o australiano Jack Miller (Yamaha) em terceiro, a 0,347.

O líder do campeonato, o espanhol Marc Márquez (Ducati), caiu durante a sessão e fechou o treino na quarta posição, a 0,360 segundos do irmão.

Os treinos cronometrados apuraram os 10 mais rápidos para a segunda fase da Qualificação (Q2), no sábado, enquanto os restantes terão de disputar a primeira fase, a Q1.

É o caso de Miguel Oliveira, único dos quatro pilotos da Yamaha a falhar o acesso à Q2, mas a demonstrar uma subida de forma face ao GP de França de há duas semanas, em que regressou à competição após três jornadas de ausência devido a lesão.

O português terá de tentar um dos dois primeiros lugares da Q1 que dão acesso à fase seguinte.

De fora ficou o japonês Ai Ogura (Aprilia), devido a um traumatismo no joelho direito sofrido na sequência de uma queda nos treinos livres da manhã.

O piloto nipónico foi considerado apto e deverá voltar a competir já este sábado.

Para sábado está, também, prevista a realização da corrida sprint.

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Giro. Mads Pedersen vence pela quarta vez ao triunfar na 13.ª etapa

por Lusa
EPA

O ciclista dinamarquês Mads Pedersen (Lidl-Trek) conquistou esta sexta-feira a quarta vitória nesta edição da Volta a Itália, ao triunfar ao sprint na 13.ª etapa diante do belga Wout van Aert (Visma-Lease a Bike) e do camisola rosa.

Pedersen, já vencedor das primeira, terceira e quinta tiradas, e por isso líder destacado da classificação dos pontos, cumpriu os 180 quilómetros entre Rovigo e Vicenza em 3:50.24 horas, batendo Van Aert sobre a meta e deixando o mexicano Isaac del Toro (UAE Emirates), líder da geral, no terceiro lugar a dois segundos.

Del Toro consegue bonificar, dado ter feito pódio na etapa, e por isso reforçar a liderança da geral individual, agora com 38 segundos sobre o companheiro de equipa espanhol Juan Ayuso, segundo, e 1.18 minutos para o italiano Antonio Tiberi (Bahrain-Victorious), terceiro.

No sábado, a 14.ª etapa termina na ‘cidade sem fronteiras’ de Nova Gorica/Gorizia, entre a Eslovénia e a Itália, após 195 quilómetros iniciados em Treviso.

Francisco Cabral "cai" nas "meias" de Genebra

por Mário Aleixo - RTP
Francisco Cabral deixou Genebra nas meias-finais Instagram Francisco Cabral

O melhor tenista português da variante de pares, Francisco Cabral, e o parceiro austríaco Lucas Miedler foram eliminados nas meias-finais do ATP 250 de Genebra, rumando agora a Paris para disputar o quadro principal de Roland Garros.

O portuense, número 49 no ranking mundial, e Miedler (53.º ATP) discutiram durante uma hora e meia o encontro com o uruguaio Ariel Behar (50.º ATP) e o belga Joran Vliegen (58.º ATP), mas acabaram por perder, tal como havia sucedido na final do Estoril Open, desta feita com o resultado de 6-7 (8-10), 6-1 e 10-6.

Apesar da derrota, a dupla luso-austríaca, vencedora dos challengers de Madrid e há uma semana de Bordéus, regista 15 triunfos nos últimos 18 encontros disputados em conjunto, seguindo para território francês num bom momento de forma.

Francisco Cabral, de 28 anos, vai integrar pela terceira vez o quadro principal de Roland Garros, tendo como melhor resultado a terceira ronda no ano de estreia, em 2023, mas vai estrear-se ao lado do parceiro Lucas Miedler em torneios do Grand Slam.

Tenista Novak Djokovic chega aos 100 troféus com vitória no torneio de Genebra

por Lusa
Foto: Stefan Wermuth - Reuters

O tenista sérvio Novak Djokovic conquistou sábado o 100.º título da carreira e o primeiro da temporada, ao vencer uma dura batalha de três sets frente ao polaco Hubert Hurkacz na final do torneio de Genebra.

A um dia do arranque do quadro principal de Roland Garros, o recordista de títulos do Grand Slam voltou finalmente a festejar, algo que não acontecia desde que conquistou o ouro olímpico de singulares em Paris2024.

No entanto, para somar o 100.º título da carreira, o sérvio, de 38 anos, foi obrigado a uma reviravolta frente ao 31.º jogador mundial, acabando por impor-se por 5-7, 7-6 (7-2) e 7-6 (7-2), em três horas e seis minutos.

‘Djoko’ é o terceiro tenista da história a atingir a centena de títulos, algo que apenas Jimmy Connors (109) e Roger Federer (103) alcançaram.

Após duas temporadas dececionantes em termos de resultados – no ano passado, o ouro olímpico foi o único cetro que acrescentou ao seu palmarés -, e de duas eliminações na estreia nos Masters 1.000 de Monte Carlo e Madrid, o antigo número um mundial deixa melhores indicações na véspera de Roland Garros.

Na ‘catedral da terra batida’, Djokovic, atualmente sexto jogador mundial, vai procurar ampliar o seu recorde de títulos do Grand Slam – tem atualmente 24, incluindo três na capital francesa, o último dos quais em 2023.

Aberdeen vence Celtic e ergue oitava Taça da Escócia da sua história

por Lusa
Foto: Craig Brough - Reuters

O Aberdeen venceu hoje no desempate por grandes penalidades a final da Taça da Escócia de futebol, após empate a uma bola nos 90 minutos e prolongamento, e conquistou o troféu pela oitava vez, primeira desde 1990.

No Hampden Park, em Glasgow, dois autogolos mantiveram o encontro empatado no tempo regulamentar, com Dorrington (39 minutos), primeiro, a adiantar o Celtic, que contou com o português Paulo Bernardo no ‘onze’ (saiu no prolongamento), e o guardião dinamarquês Schmeichel, aos 83, a forçar o prolongamento.

No tempo extra, o empate persistiu e, nos penáltis, coube ao guarda-redes búlgaro Mitov defender dois remates, um deles do capitão dos ‘católicos’ McGregor, para decidir a contenda.

Para a equipa do palestiniano ex-Arouca Oday Dabbagh este é o primeiro título desde a Taça da Liga de 2014, e a primeira Taça da Escócia desde 1990, tendo agora oito – o Celtic mantém-se recordista, com 42.

A equipa do português Nuno de Almeida, coordenador do departamento de ‘scouting’, foi a última a ser campeã da escócia que não os dois ‘grandes’ de Glasgow, o Celtic e o Rangers, em 1984/85, dois anos depois dos dois títulos europeus que ostenta, a Taça das Taças (1983) e a Supertaça (1983), com Alex Ferguson ao leme da ‘era dourada’ dos ‘Dons’.

Do outro lado, o Celtic venceu campeonato e Taça da Liga mas falhou a Taça da Escócia, apesar do amplo favoritismo, e os adversários conseguiram ainda garantir vaga direta na fase de liga da Liga Europa na próxima temporada.

Sunderland regressa à Liga inglesa ao vencer Sheffield United no play-off

por RTP
Foto: Hannah Mckay - Reuters

O Sunderland regressou hoje à Liga inglesa de futebol, depois da descida em 2016/17, ao vencer na final do play-off de promoção o Sheffield United, por 2-1, em triunfo selado nos descontos.

Em Wembley, um golo aos 90+5 minutos de Tom Watson decidiu a subida de divisão, conquistada com reviravolta por um dos históricos do futebol inglês, que se viram a perder aos 25 minutos, cortesia de Tyrese Campbell.

Aos 76 minutos, Mayenda empatou a contenda, depois decidida nos descontos, fazendo regressar os ‘black cats’ à Premier League pela primeira vez desde 2016/17.

Campeões do primeiro escalão por seis vezes, a última em 1935/36, para o Sunderland este era um regresso há muito aguardado, e até documentado numa série documental da Netflix, mas envolveu descer abaixo do ‘Championship’ para poder voltar à ribalta.

O português Pedro Ribeiro, treinador adjunto do francês Régis le Bris, celebra também a promoção, enquanto o Sheffield United, que foi 20.º e último em 2023/24 na Premier League, falha o regresso imediato.

Real Madrid despede-se de Modric e Ancelotti com bis de Mbappé

por Lusa
Foto: Daniel Gonzalez - EPA

O Real Madrid fechou hoje a Liga espanhola de futebol com um 2-0 caseiro à Real Sociedad, selado por Mbappé, que roubou a Bota de Ouro ao ‘leão’ Gyökeres, na despedida de Modric e Carlo Ancelotti.

Mbappé, que precisava de um golo para ultrapassar o avançado sueco do Sporting na corrida à Bota de Ouro, conseguiu-o aos 38 minutos, na recarga a um penálti que ele próprio falhou, ao permitir a defesa de Unai Marrero.

Na segunda parte, o gaulês ainda marcou pela segunda vez, aos 83 minutos, assistido pelo brasileiro Vinicius, para fechar a primeira presença na La Liga com 31 golos.

Em relação à corrida à Bota de Ouro, Mbappé passou a somar 62 pontos (31x2), tendo como único verdadeiro adversário o egípcio Salah (Liverpool), que conta 56 (28x2) e fecha no domingo a sua participação na Premier League.

Quem já não pode ganhar é o sueco Viktor Gyökeres, que marcou 39 golos na I Liga portuguesa, que fechou no domingo com o 21.º título do Sporting, mas que conta apenas 58,5 pontos, pois os tentos do campeonato luso só multiplicam por 1,5.

À margem do bis de Mbappé, o jogo ficou marcado pelas despedidas do médio croata Modric e do treinador Carlo Ancelotti, que colocou o 10 no ‘onze’ e tirou-o aos 87 minutos, num momento de grande emoção no Bernabéu, na última substituição do italiano antes de partir para a seleção do Brasil.

O Real Madrid, vencedor da prova em 2023/24, terminou o campeonato no segundo lugar, com 84 pontos, estando provisoriamente a um do campeão FC Barcelona, que joga no domingo em Bilbau. A Real Sociedad acabou no 11.º posto, com 46.

Kylian Mbappé marca e deixa Gyökeres sem Bota de Ouro

por Lusa
Kylian Mbappé marca de penálti e coloca-se na frente da corrida à bota de ouro Foto: Isabel Infantes - Reuters

O francês Kylian Mbappé marcou este sábado o seu 30.º golo na edição 2024/25 da Liga espanhola de futebol, na receção à Real Sociedad, e assumiu o comando da Bota de Ouro, 'negando-a' ao sueco Viktor Gyökeres, do Sporting.

O avançado ‘leonino’ acabou a I Liga portuguesa com 39 golos, o melhor registo na prova desde os 42 do brasileiro Mário Jardel, também pelo Sporting, em 2001/02, mas, para efeitos de Bota de Ouro, os seus tentos valem 1,5 pontos, enquanto os dos principais campeonatos europeus multiplicam por dois.

Desta forma, Mbappé passou a somar 60 pontos, contra os 58,5 de Gyökeres, que já não pode aumentar o seu pecúlio, uma vez que o campeonato português encerrou no passado fim de semana.

O francês, que marcou aos bascos aos 38 minutos, na recarga a um penálti por ele falhado, e ainda pode aumentar hoje o seu registo, é agora o principal favorito à conquista do prémio, pois conta mais dois tentos do que o egípcio Mohamed Salah, do Liverpool.

Salah, hoje eleito o melhor jogador da Premier League 2024/25, tem no domingo a última oportunidade de somar golos, na receção ao Cristal Palace.

Ainda com hipóteses, meramente matemáticas, estão o polaco Robert Lewandowski, do FC Barcelona, que se desloca no domingo a Bilbau, e Mateo Retegui, da Atalanta, anfitriã domingo do Parma, jogadores que contam ambos 25 golos.

Pelo meio, está o inglês Harry Kane, que conquistou o seu primeiro título coletivo como profissional, ao vencer a Bundesliga, ao serviço do Bayern Munique, com 26 golos, sem que a prova já finalizou e o avançado já não pode repetir 2023/24.

A Bota de Ouro ‘foge’ ao campeonato português desde a vitória de Jardel, em 2001/02, pelo Sporting, depois de já ter arrebatado o troféu pela primeira vez em 1998/99, quando atuava no FC Porto.

Antes, já haviam ‘consagrado’ a I Liga lusa o ‘rei’ Eusébio, vencedor da primeira edição, em 1967/68, e da sexta, em 1972/73, pelo Benfica, o argentino Héctor Yazalde, em 1973/74, pelo Sporting, e Fernando Gomes, em 1982/83 e 1984/85, pelo FC Porto.

O troféu também foi conquistado em quatro ocasiões por Cristiano Ronaldo, vencedor em 2007/08, pelo Manchester United, e 2010/11, 2013/14 e 2014/15, que só perde, inevitavelmente, para o argentino Lionel Messi, que conta seis ‘exemplares’.
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Pedro Martins derrota Artur Jorge e Al Gharafa conquista Taça do Emir do Qatar

por Lusa
Foto: Massimo Pinca - Reuters

O Al Gharafa, treinado pelo português Pedro Martins, conquistou sábado a Taça do Emir do Qatar de futebol, ao bater por 2-1, na final, o Al Rayyan, orientado por Artur Jorge.

O oitavo título desta competição para o Al Rayyan foi construído nos golos de Sassi, aos quatro minutos, e do espanhol ex-Real Madrid Joselu, aos 18, sendo insuficiente para o Al Rayyan, com André Amaro no ‘onze’ titular, o tento de penálti do brasileiro Róger Guedes, aos 50.

A expulsão de Sano, aos 63 minutos, nada mudou na partida, que consumou o primeiro troféu do emir desde 2012 para o conjunto de Pedro Martins, que não vencia uma prova desde a Stars Cup de 2019.

Terceiro no campeonato, conquistado pelo Al Sadd, o Al Gharafa apostou na Taça, depois de se ficar pela fase de grupos da Liga dos Campeões asiática, e conquistou o título, com o argelino ex-FC Porto Yacine Brahimi e o espanhol ex-Benfica Rodrigo entre as figuras estrangeiras do plantel.

Depois de três campeonatos da Grécia e uma Taça grega, pelo Olympiacos, o antigo treinador de Marítimo, Rio Ave e Vitória de Guimarães, de 54 anos, soma o primeiro título, na terceira época, pelo Al Gharafa.

Do outro lado, é o segundo ano seguido a perder a final da Taça para o Al Rayyan, agora orientado por Artur Jorge, que procurava dar seguimento às conquistas pelo Botafogo, de campeonato do Brasil e da Taça Libertadores.

António Salvador reeleito presidente do Sporting de Braga com 80,8% dos votos

por Lusa
Lusa

António Salvador foi sábado reeleito presidente do Sporting de Braga com 80,8 por cento dos votos validamente expressos e 19,2 de votos em branco, num ato eleitoral em que foi o único candidato.

Votaram 2.073 sócios do clube bracarense, num universo de 18.731 em condições de votar, representando um número total 16.472 votos.

A lista A obteve 12.626 votos (80,8%) de 1.603 sócios, 3.001 votos em branco de 369 sócios (19,2%) e 845 votos nulos de 101 sócios.

Os presidentes dos órgãos sociais hoje eleitos foram António Salvador (direção), Fernando Santos (mesa da assembleia geral), Gaspar Castro (conselho fiscal) e Luís Machado (conselho geral).

António Salvador, de 54 anos, parte para o oitavo mandato na liderança do clube, ‘reinado’ que começou em fevereiro de 2003 com a chegada à liderança da SAD, à qual juntou a do clube em abril de 2004.

Leandro Ramos vence lançamento do dardo no meeting de Halle

por Lusa
Foto: FPA

O português Leandro Ramos foi sábado o vencedor do concurso do lançamento do dardo no meeting de atletismo de Halle, na Alemanha, conseguindo a marca de 81,94 metros, melhor registo luso da época.

Esta é a 15.ª vez que o recordista nacional ultrapassa a barreira dos 80 metros, dando boas indicações de que vai conseguir o apuramento para os Mundiais de Tóquio, ocupando de momento o 28.º lugar de uma lista de apuramento que qualifica 36.

No segundo lugar posicionou-se o finlandês Toni Keranen, com 81,20 metros, e em terceiro o alemão Nick Thumm, com 80,62.

Lando Norris bate recorde com pole histórica no GP do Mónaco de Fórmula 1

por Lusa
Foto: Yoan Valat - EPA

O piloto britânico Lando Norris (McLaren) conquistou sábado a pole position para o Grande Prémio do Mónaco de Fórmula 1, oitava ronda da temporada, com um novo recorde no circuito do principado.

Norris fez a sua melhor volta ao cair do pano da sessão de qualificação, em 1.09,954 minutos, batendo o local Charles Leclerc (Ferrari) por 0,109 segundos, com o australiano Oscar Piastri (McLaren) em terceiro, a 0,175.

O britânico foi o primeiro piloto da história a rodar abaixo dos 70 segundos na icónica pista monegasca, conquistando a primeira ‘pole’ para a McLaren no principado desde 2007, ano em que o espanhol Fernando Alonso garantiu o primeiro lugar da grelha com o tempo de 1.15,726 minutos.

A sessão até estava a ser dominada por Charles Leclerc, que conhece aquelas ruas como ninguém. Mas, mesmo ao cair do pano, Norris completou a volta que lhe vale partir do primeiro lugar para uma corrida que parece animada.

É que, este ano, os pilotos têm que fazer, obrigatoriamente, duas paragens nas boxes para mudar pneus, como forma de fomentar as trocas de posições, num circuito em que as ultrapassagens são virtualmente impossíveis.

Esta foi a segunda ‘pole’ de Lando Norris nesta temporada, depois de já ter feito o melhor tempo na Austrália. Ao todo, já são 11 na carreira do piloto britânico.

Já Leclerc, que já contava com três ‘poles’ caseiras no currículo, nunca tinha largado da segunda posição.

O campeão Max Verstappen (Red Bull), que vinha de uma vitória épica no GP da Emilia Romagna, em Imola, foi apenas o quinto classificado, atrás do britânico Lewis Hamilton (Ferrari), que parece cada vez mais adaptado ao carro italiano.

Em sentido contrário, a Mercedes falhou completamente a afinação para este circuito. George Russell não conseguiu ir além do 14.º posto e o italiano Kimi Antonelli do 15.º.

Nota ainda para o sétimo lugar de Alonso com um Aston Martin que parece estar a evoluir, até porque o génio da aerodinâmica, Adrian Newey, está cada vez mais envolvido nas operações da equipa britânica, e hoje marcou presença no muro das boxes.

O GP do Mónaco é a oitava corrida da temporada.

Oscar Piastri lidera o campeonato, com 146 pontos, mais 13 do que Lando Norris.

Alex Márquez interrompe série do irmão Marc à sétima corrida sprint de MotoGP

por Lusa
Foto: Tim Keeton - EPA

O piloto espanhol Alex Márquez (Ducati) venceu hoje a corrida sprint do Grande Prémio de Inglaterra de MotoGP, sétima ronda da temporada, e pôs fim à invencibilidade do irmão Marc Márquez (Ducati) nas corridas de sábado este ano.

O português Miguel Oliveira (Yamaha) terminou na 16.ª posição, a 19,213 segundos de Alex Márquez, que bateu Marc por 3,511, com o italiano Fábio DiGiannantonio (Ducati) em terceiro, a 5,072.

Marc Márquez, que pela primeira vez esta temporada saiu da segunda linha da grelha (quarta posição) e só tinha falhado a ‘pole’ uma vez, arrancou bem e, numa primeira volta muito forte, chegou mesmo ao comando, ultrapassando o italiano Francesco Bagnaia (Ducati), o irmão Alex e o francês Fabio Quartararo (Yamaha), que largou do primeiro lugar da grelha.

O português Miguel Oliveira partiu da 15.ª posição, numa altura em que ainda tenta recuperar o ritmo perdido com a lesão sofrida logo na segunda prova da temporada, na Argentina, e que lhe custou a participação nos três grandes prémios.

O japonês Ai Ogura (Aprilia) ficou de fora, com suspeita de uma fratura na cabeça da tíbia direita, após uma queda sofrida nos treinos livres. Também o campeão em título, o espanhol Jorge Martin (Aprilia), continua afastado, devido às lesões sofridas no GP do Qatar.

Na segunda volta, começou a escrever-se a história da corrida, com Marc Márquez a ter de alargar trajetória na curva três, a mesma onde caíra na véspera, e viu-se ultrapassado pelo irmão Alex, que não mais perdeu o comando.

“Ele esteve muito forte hoje. O segundo lugar era o melhor que hoje conseguiria para nós”, concedeu, no final das 10 voltas.

Esta foi a primeira vitória de Alex Márquez em corridas sprint esta temporada, a terceira da carreira, depois de já ter vencido na Inglaterra e na Malásia, em 2023.

Com estes resultados, Marc Márquez mantém o comando do campeonato, com 19 pontos de vantagem sobre Alex Márquez.

“Hoje, tive um bom sentimento com a mota mas, amanhã [domingo] a corrida vale 25 pontos”, frisou o vencedor deste sábado, que vinha de seis segundos lugares consecutivos.

No domingo, disputa-se a corrida principal, às 13:00 horas (em Lisboa).