O ciclista belga Tim Merlier (Soudal Quick-Step) completou hoje o ‘tri’ no Giro, ao vencer ao sprint a 21.ª e última etapa da Volta a Itália, que coroou o esloveno Tadej Pogacar (UAE) como vencedor da 107.ª edição.
Na geral, Pogacar, 25 anos, e que venceu seis etapas, cinco das quais isolado, deixou o colombiano Daniel Martínez (BORA-hansgrohe) a 9.56 minutos, a maior vantagem desde 1965.
O britânico Geraint Thomas (INEOS Grenadiers) foi terceiro da geral, a 10.24 minutos de ‘Pogi’, que este ano se estreou no Giro de Itália, no qual revelou domínio e controlo do princípio ao fim, com várias exibições épicas, pelo que se impôs também no prémio da montanha.
Com este éxito, Pogacar acumula já dois Tours de França, incluido o triunfo em 11 etapas, um Giro de Itália, com seis tiradas, e varios éxitos em diversas clássicas do ciclismo mundial, faltando-lhe agora, entre as grandes provas, a Volta a Espanha (Vuelta).
Pogacar aponta agora ao Tour de França, no qual não deverá ter, ainda, a oposição do lesionado dinamarquês Jonas Vingegaard, mas contará com a luta do compatriota Primoz Roglic, que ganhou o Giro de 2023, do belga Remco Evenepoel e do espanhol Juan Ayuso, entre outros.
Vencendo o Tour, fará algo que ninguém consegue deste o italiano Marco Pantani em 1998, impor-se nas provas italiana e francesa no mesmo ano.
Na competição por pontos, éxito para o italiano Jonathan Milan, o prémio da juventude foi também para um transalpino, Antonio Tiberir (Bahrain), enquanto, na classificação por equipas, foi consagrada a Decathlon Ag2r.
O português Rui Oliveira (UAE) foi 49.º, integrado no pelotão, terminando a competição em 121.º, a 5:21.05 horas do vencedor.