Os dois tenistas portugueses a disputar o Oeiras Indoor Open II tiveram hoje sortes distintas e, enquanto João Sousa foi eliminado nos quartos de final, Gastão Elias qualificou-se, pela segunda semana consecutiva, para as meias-finais de um ‘challenger’.
“Foram dois sets intensos, podiam ter sido bem mais tranquilos. Podia ter aproveitado um momento ou outro em que passei para a frente do marcador e ter aproveitado a distância para talvez pisar a fundo o acelerador e facilitar as coisas, mas, infelizmente, relaxei em certos momentos e permiti que o meu adversário se aproximasse no resultado. Felizmente, correu bem, mas podia ter sido perigoso”, começou por explicar o jogador português.
Elias, de 33 anos, só conseguiu colocar um ponto final nas esperanças do jovem Royer, de 20 anos, ao converter o quinto ‘match point’ que dispôs no seu último jogo de serviço, ao fim de uma hora e 54 minutos em campo.
“Baixei um bocadinho de intensidade, mas também, de certa forma, é normal depois de tantos dias de competição haver estes lapsos de concentração e de energia. Já estava preparado para isso e, felizmente, consegui evitar caminhos piores. De um modo geral, acho que estive bem”, acrescentou o vice-campeão do Oeiras Indoor Open I.
Nas meias-finais, Gastão Elias, que regista sete triunfos em oito encontros disputados nos últimos 15 dias no Jamor, terá pela frente o suíço Leandro Riedi (320.º), de 21 anos, naquele que será o primeiro confronto direto entre ambos.
Já João Sousa, antigo top 30 mundial e atual 244.º colocado, não foi capaz de encontrar soluções para travar o poderoso jogo do norte-americano Martin Damm, sobretudo o serviço (fez 20 ases), e acabou eliminado nos quartos de final, pela segunda semana consecutiva, desta vez por 6-2 e 7-5.
“Ele [Martin] foi melhor que eu, serviu melhor, respondeu melhor, entre outros aspetos, e daí a vitória dele e minha derrota. Não tive muitas chances no primeiro set, ele foi sempre muito superior a mim. No segundo, mudei um bocadinho a minha forma de responder, ganhei mais pontos, mas, mesmo assim, não foi suficiente”, justificou o vimaranense.