O surfista brasileiro Adriano de Souza, campeão do mundo em 2015, discorda do "cut" (corte) do meio da temporada e do dia das finais no circuito principal, alterações introduzidas há dois anos pela Liga Mundial de Surf.
"(O 'cut') não é muito benéfico para os surfistas (que entram no circuito principal), porque é muito difícil entrar na elite, e (o atleta) tem cinco provas para mostrar tudo o que sabe, num ambiente novo, num lugar onde nunca competiu antes. É uma desvantagem para o surfista que está entrando na elite, e isso prioriza muito as pessoas que já estão dentro. Fica mais elitizado ainda. É muito difícil", realçou à Lusa Adriano de Souza.
Sobre o dia das finais, em que só participam os cinco surfistas melhor classificados no quadro masculino e feminino após as dez etapas da época regular, a opinião do atleta de 36 anos do Guarujá, São Paulo, também não é favorável.
"No passado, você precisava de somente uma vez para ser campeão mundial, agora, você precisa ser duas vezes campeão mundial no mesmo ano. É a minha opinião", vincou.
Sobre a nova geração de surfistas brasileiros que está a competir no circuito principal (CT) da Liga Mundial de Surf (WSL), Adriano de Souza, já retirado das competições oficiais, apontou para a sua enorme qualidade, mas considerou que têm pela frente uma missão muito complicada.
"Estão preparados para ser campeões. Eles têm surf para isso, mas acho que vai ser muito difícil, após esta geração atual do Filipe (Toledo), Gabriel (Medina) e Ítalo (Ferreira), tirarem o título dos americanos e dos australianos. Sinto que a organização quer uma renovação. Mesmo que todos os surfistas brasileiros surfem muito, vai ser muito difícil agarrar mais um título, a não ser esses nomes que já são superconhecidos", lançou.
E acrescentou que "o facto desta atual geração do Brasil estar a ganhar tudo, dificulta ainda mais os outros surfistas brasileiros ganharem".
"Mineirinho", como é conhecido no mundo do surf, esteve a competir na semana passada no Capítulo Perfeito, prova dedicada aos tubos, a manobra rainha do surf, realizada na Praia de Carcavelos, em Cascais.
"Foi muito bom regressar a Portugal, um lugar onde tenho bons amigos, e receber um convite especial para correr o Capítulo com altas ondas. Foi incrível, estou muito feliz, valeu todo o esforço de vir do Brasil até aqui. Foi um dia intenso, de muito surf", afirmou, comentando a amizade que nutre por Tiago Pires, o primeiro português a surfar no circuito de elite da WSL.
De resto, após voltar a vestir a licra de competição em Carcavelos, Adriano de Souza vai estar na Praia de Supertubos, em Peniche, na terceira etapa do CT, com funções diferentes, acompanhando o surfista italiano Leonardo Fioravanti.
"Vou para Peniche para trabalhar com o Leo Fioravanti. Ele teve um início de ano muito bom, principalmente num ano olímpico (de qualificação para Paris 2024), então a gente vai em busca de fazer um belíssimo treino e, se Deus quiser, vai dar tudo certo, e vamos ficar no top 10 até ao final do ano. Estou a trabalhar com a seleção de Itália há um ano, como é ano olímpico, surgiu essa oportunidade, mas claro que o Brasil está sempre no meu coração", sublinhou.
O MEO Rip Curl Pro vai decorrer na Praia de Supertubos, em Peniche, entre 8 e 16 de março, e Portugal vai contar com os surfistas Frederico Morais, Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins entre os competidores.
Sobre o dia das finais, em que só participam os cinco surfistas melhor classificados no quadro masculino e feminino após as dez etapas da época regular, a opinião do atleta de 36 anos do Guarujá, São Paulo, também não é favorável.
"No passado, você precisava de somente uma vez para ser campeão mundial, agora, você precisa ser duas vezes campeão mundial no mesmo ano. É a minha opinião", vincou.
Sobre a nova geração de surfistas brasileiros que está a competir no circuito principal (CT) da Liga Mundial de Surf (WSL), Adriano de Souza, já retirado das competições oficiais, apontou para a sua enorme qualidade, mas considerou que têm pela frente uma missão muito complicada.
"Estão preparados para ser campeões. Eles têm surf para isso, mas acho que vai ser muito difícil, após esta geração atual do Filipe (Toledo), Gabriel (Medina) e Ítalo (Ferreira), tirarem o título dos americanos e dos australianos. Sinto que a organização quer uma renovação. Mesmo que todos os surfistas brasileiros surfem muito, vai ser muito difícil agarrar mais um título, a não ser esses nomes que já são superconhecidos", lançou.
E acrescentou que "o facto desta atual geração do Brasil estar a ganhar tudo, dificulta ainda mais os outros surfistas brasileiros ganharem".
"Mineirinho", como é conhecido no mundo do surf, esteve a competir na semana passada no Capítulo Perfeito, prova dedicada aos tubos, a manobra rainha do surf, realizada na Praia de Carcavelos, em Cascais.
"Foi muito bom regressar a Portugal, um lugar onde tenho bons amigos, e receber um convite especial para correr o Capítulo com altas ondas. Foi incrível, estou muito feliz, valeu todo o esforço de vir do Brasil até aqui. Foi um dia intenso, de muito surf", afirmou, comentando a amizade que nutre por Tiago Pires, o primeiro português a surfar no circuito de elite da WSL.
De resto, após voltar a vestir a licra de competição em Carcavelos, Adriano de Souza vai estar na Praia de Supertubos, em Peniche, na terceira etapa do CT, com funções diferentes, acompanhando o surfista italiano Leonardo Fioravanti.
"Vou para Peniche para trabalhar com o Leo Fioravanti. Ele teve um início de ano muito bom, principalmente num ano olímpico (de qualificação para Paris 2024), então a gente vai em busca de fazer um belíssimo treino e, se Deus quiser, vai dar tudo certo, e vamos ficar no top 10 até ao final do ano. Estou a trabalhar com a seleção de Itália há um ano, como é ano olímpico, surgiu essa oportunidade, mas claro que o Brasil está sempre no meu coração", sublinhou.
O MEO Rip Curl Pro vai decorrer na Praia de Supertubos, em Peniche, entre 8 e 16 de março, e Portugal vai contar com os surfistas Frederico Morais, Teresa Bonvalot e Yolanda Hopkins entre os competidores.