O Sporting e a Fonte do Bastardo apuraram-se para a final da Taça de Portugal masculina de voleibol, ao derrotarem, respetivamente, o Benfica (3-1) e o Leixões (3-2).
Com os serviços a criarem várias dificuldades à receção ‘encarnada’, nomeadamente os de Jan Galabov, a agressividade de Lucas van Berkel no centro da rede, no remate e no bloco, e a produtividade de Wagner Silva, o Sporting foi melhor por mais tempo, frente a um irregular Benfica, impossibilitado de vencer a prova pelo terceiro ano seguido e de consolidar o seu recorde de 20 troféus.
O duelo começou equilibrado, com as ‘águias’ a liderarem o primeiro set até aos 10-8, à boleia do acerto de Lucas França no bloco, antes de os serviços de Jan Galabov e de Lucas van Berkel começarem a fazer mossa na receção benfiquista e permitirem à equipa ‘verde e branca’ uma leitura mais fácil dos ataques contrários.
Além da sucessão de blocos bem sucedidos, o oposto Wagner Silva começou a somar pontos, o que permitiu aos ‘leões’ atingirem uma vantagem de 22-15, folgada o suficiente para conterem a breve reação ‘encarnada’, após entrada do capitão Hugo Gaspar, e fecharem o set.
Os papéis inverteram-se de seguida, com a equipa treinada por Marcel Matz a aproveitar os serviços de Pablo Machado para alcançar uma margem de quatro pontos para o Sporting (10-6) e gerir o resto do set com conforto, numa exibição em que o ‘side out’ foi quase sempre preciso e o bloco esteve interventivo.
Após uma breve reação no término do segundo set, com os blocos de Lucas van Berkel e os remates de Wagner Silva a reaparecerem, a formação às ordens de João Coelho entrou melhor no terceiro, construiu uma vantagem de quatro pontos (6-2) e, depois de erros no serviço de parte a parte, lançou-se para uma série de oito pontos consecutivos.
Com um ‘side out’ fluido, um bloco várias vezes intransponível e uma defesa atenta na resposta aos ataques ‘encarnados’ que sobrevoavam a rede, o Sporting chegou aos 18-8 e fechou o set, apesar do ‘despertar’ benfiquista na ponta final, com um ciclo de seis pontos seguidos a encurtar a diferença.
O quarto set foi o mais equilibrado, com as duas equipas quase sempre encostadas no ‘marcador’ até ao momento em que, a perder por 17-16, os ‘leões’ somaram quatro pontos seguidos com um serviço de Martin Licek, blocos de Galabov e de Imanol Tombion, e aproveitaram esse balanço para selar a final.
Vencedor da prova em quatro ocasiões, a última das quais em 2021, o Sporting vai defrontar na final de domingo, agendada para as 17:00, o vencedor da meia-final entre Fonte do Bastardo e Leixões, que se realiza hoje, a partir das 18:00, em Viana do Castelo, palco da ‘final four’.
Jogo realizado no Pavilhão do Centro Cultural de Viana do Castelo.
Sporting – Benfica, 3-1.
Parciais: 25-21, 20-25, 25-20 e 25-20.
Sob arbitragem de Ricardo Ferreira e José Caramez, as equipas alinharam com:
- Sporting: Jan Galabov, Lucas van Berkel, Martin Licek, Wagner Silva, Tiago Barth, Armando Escalante e Gonçalo Sousa (líbero). Jogaram ainda: Gil Meireles (líbero), Kevin Kobrine, Chema Carrasco, Vinicius Lersch, Imanol Tombion e Kelton Tavares.
Treinador: João Coelho.
- Benfica: Pablo Machado, Pearson Eshenko, Felipe Banderó, Lucas França, Tiago Violas, André Aleixo e Ivo Casas (líbero). Jogaram ainda: Hugo Gaspar, Luís Silva, Raphael Oliveira e Nuno Marques.
Treinador: Marcel Matz.
Assistência: cerca de 1.200 espetadores.
Sporting-Fonte do Bastardo no jogo do título
Pelo terceiro ano consecutivo, a Fonte do Bastardo apurou-se para a final, após ter vencido hoje o Leixões por 3-2, em Viana do Castelo.
Derrotados pelo Benfica nos jogos decisivos das edições de 2022 e de 2023, também na cidade minhota, os açorianos venceram pela primeira vez o conjunto de Matosinhos na presente temporada, com parciais de 25-19, 22-25, 25-22, 32-34 e 15-11, após três desaires para o campeonato.
Num jogo emotivo, com perto de três horas, e constantes oscilações de rendimento, a equipa do concelho da Praia da Vitória viu o Leixões negar-lhe a possibilidade de fechar o encontro nas vantagens do quarto set, mas cometeu menos erros no parcial decisivo e vai tentar repetir o triunfo de 2013, único na prova, na final com o Sporting, às 17:00 de domingo.
No primeiro set, a formação da ilha Terceira descolou do empate a quatro pontos para a vantagem de 8-4 nos serviços do capitão Caíque Silva, que incluíram um ás, e, além das dificuldades criadas à receção adversária, beneficiou da variedade ofensiva proporcionada pelo distribuidor Alejandro Araya para alcançar sete pontos de vantagem (22-15), antes de conter a reação leixonense no final.
O rendimento ofensivo de Marcus Borlini sustentou a resposta dos homens de Matosinhos no segundo set, com pontos que deram a primeira vantagem logo a abrir e que permitiram à equipa orientada por Tiago Sineiro retomar a dianteira do marcador a meio do set.
Melhor marcador leixonense no desafio, com 27 pontos, o brasileiro protagonizou o remate que travou a recuperação da Fonte do Bastardo, a dar o 23-20 para o Leixões num emotivo final de set, e encerrou-o com um serviço que os açorianos receberam diretamente para o solo.
Com vários erros pelo meio, os serviços de uma e de outra equipa perderam velocidade e precisão no início do terceiro set, o que proporcionou ataques fluidos no ‘side out’ e remates indefensáveis, numa toada de equilíbrio que perdurou até ao 20-20, momento em que os recém-entrados Francisco Pombeiro e Matthew Passalent desequilibraram a ‘balança’ a favor dos açorianos.
O Leixões respondeu no início do quarto set e atingiu uma vantagem de cinco pontos (11-6), mas a potência dos remates de Caíque Silva manteve ‘de pé’ a Fonte, equipa que melhorou nos restantes capítulos e que dispôs de pontos para fechar o encontro, antes de os matosinhenses o fazerem, num remate de Dinis Alves.
Apesar do revés no quarto set, a equipa açoriana exibiu um ataque mais fluido no derradeiro parcial e continuou a beneficiar da precisão de Caíque Silva na hora de atacar para garantir o triunfo. O experiente atleta de 38 anos decidiu, aliás, a meia-final com o seu 27.º ponto no desafio.
Jogo realizado no Pavilhão do Centro Cultural de Viana do Castelo.
Fonte do Bastardo - Leixões, 3-2.
Parciais: 25-19, 22-25, 25-22, 32-34 e 15-11.
Sob arbitragem de Vítor Gonçalves e Sofia Costa, as equipas alinharam com:
- Fonte do Bastardo: Federico Gómez, Marcão Pereira, Alejandro Araya, José Romero, Eliezer Dutra, Caíque Silva e Luciano Massimino (líbero). Jogaram ainda: Jackson Gilbert, Francisco Pombeiro e Matthew Passalent.
Treinador: Nuno Abrantes.
- Leixões: Sebastião Alves, José Belo, Marcus Borlini, Henrique Adami, Filip Cveticanin, Dinis Alves e Miguel Peixoto (líbero). Jogaram ainda: Gustavo Sá, Rodrigo Costa, Miguel Azenha (líbero) e Vladyslav Tolmachov.
Treinador: Tiago Sineiro.
Assistência: cerca de 700 espetadores.
Derrotados pelo Benfica nos jogos decisivos das edições de 2022 e de 2023, também na cidade minhota, os açorianos venceram pela primeira vez o conjunto de Matosinhos na presente temporada, com parciais de 25-19, 22-25, 25-22, 32-34 e 15-11, após três desaires para o campeonato.
Num jogo emotivo, com perto de três horas, e constantes oscilações de rendimento, a equipa do concelho da Praia da Vitória viu o Leixões negar-lhe a possibilidade de fechar o encontro nas vantagens do quarto set, mas cometeu menos erros no parcial decisivo e vai tentar repetir o triunfo de 2013, único na prova, na final com o Sporting, às 17:00 de domingo.
No primeiro set, a formação da ilha Terceira descolou do empate a quatro pontos para a vantagem de 8-4 nos serviços do capitão Caíque Silva, que incluíram um ás, e, além das dificuldades criadas à receção adversária, beneficiou da variedade ofensiva proporcionada pelo distribuidor Alejandro Araya para alcançar sete pontos de vantagem (22-15), antes de conter a reação leixonense no final.
O rendimento ofensivo de Marcus Borlini sustentou a resposta dos homens de Matosinhos no segundo set, com pontos que deram a primeira vantagem logo a abrir e que permitiram à equipa orientada por Tiago Sineiro retomar a dianteira do marcador a meio do set.
Melhor marcador leixonense no desafio, com 27 pontos, o brasileiro protagonizou o remate que travou a recuperação da Fonte do Bastardo, a dar o 23-20 para o Leixões num emotivo final de set, e encerrou-o com um serviço que os açorianos receberam diretamente para o solo.
Com vários erros pelo meio, os serviços de uma e de outra equipa perderam velocidade e precisão no início do terceiro set, o que proporcionou ataques fluidos no ‘side out’ e remates indefensáveis, numa toada de equilíbrio que perdurou até ao 20-20, momento em que os recém-entrados Francisco Pombeiro e Matthew Passalent desequilibraram a ‘balança’ a favor dos açorianos.
O Leixões respondeu no início do quarto set e atingiu uma vantagem de cinco pontos (11-6), mas a potência dos remates de Caíque Silva manteve ‘de pé’ a Fonte, equipa que melhorou nos restantes capítulos e que dispôs de pontos para fechar o encontro, antes de os matosinhenses o fazerem, num remate de Dinis Alves.
Apesar do revés no quarto set, a equipa açoriana exibiu um ataque mais fluido no derradeiro parcial e continuou a beneficiar da precisão de Caíque Silva na hora de atacar para garantir o triunfo. O experiente atleta de 38 anos decidiu, aliás, a meia-final com o seu 27.º ponto no desafio.
Jogo realizado no Pavilhão do Centro Cultural de Viana do Castelo.
Fonte do Bastardo - Leixões, 3-2.
Parciais: 25-19, 22-25, 25-22, 32-34 e 15-11.
Sob arbitragem de Vítor Gonçalves e Sofia Costa, as equipas alinharam com:
- Fonte do Bastardo: Federico Gómez, Marcão Pereira, Alejandro Araya, José Romero, Eliezer Dutra, Caíque Silva e Luciano Massimino (líbero). Jogaram ainda: Jackson Gilbert, Francisco Pombeiro e Matthew Passalent.
Treinador: Nuno Abrantes.
- Leixões: Sebastião Alves, José Belo, Marcus Borlini, Henrique Adami, Filip Cveticanin, Dinis Alves e Miguel Peixoto (líbero). Jogaram ainda: Gustavo Sá, Rodrigo Costa, Miguel Azenha (líbero) e Vladyslav Tolmachov.
Treinador: Tiago Sineiro.
Assistência: cerca de 700 espetadores.
(Com Lusa)