Jannik Sinner foi hoje novamente o ‘maestro’ da seleção de Itália, apurada para a final da Taça Davis com um triunfo por 2-0 diante da Austrália, finalista derrotada da passada edição.
Depois de Lorenzo Musetti ter comprometido nos ‘quartos’, frente à Argentina, hoje coube ao 35.º jogador mundial a responsabilidade de iniciar o duelo com a Austrália e Berrettini lidou bem com a pressão, conseguindo a reviravolta no marcador, para se impor por 6-7 (6-8), 6-3 e 7-5, após uma batalha de duas horas e 43 minutos.
“Coloquei o meu coração no court hoje, penso que joguei muito bem”, congratulou-se o italiano.
Quem agradeceu o triunfo de Berrettini foi mesmo Sinner, que diante da Argentina foi ‘obrigado’ a jogar pares, mas que hoje teve ‘apenas’ de vencer o seu encontro de singulares com o ‘velho conhecido’ Alex De Minaur.
Com oito derrotas em outros tantos encontros perante o líder do ranking mundial, o australiano partia em desvantagem, até psicológica, em relação ao italiano que, apesar de ter dado sinais de cansaço no segundo set, ganhou por confortáveis 6-3 e 6-4, em uma hora e 28 minutos.
“Obviamente, ajudou muito o Matteo ter vencido o encontro dele hoje. Ele jogou um ténis fantástico, de grande qualidade. Espero que isto nos dê confiança para amanhã [domingo]”, disse o vencedor, sem esquecer a vitória sobre o adversário de hoje: “Significa muito. Foi um encontro duro”.
Grande dominador da temporada, Sinner somou hoje a oitava vitória consecutiva na Davis e a 14.ª no circuito.
A Itália vai lutar no domingo pelo terceiro título na Taça Davis, depois dos conquistados em 1976 e 2023, tendo como adversários os Países Baixos, seleção ‘sensação’ destas finais.
Os neerlandeses, responsáveis pela eliminação de Espanha nos quartos de final, já conseguiram alcançar o melhor resultado de sempre na principal competição por seleções do ténis.
“Vai ser um dia muito difícil e duro para nós, mas também para eles”, antecipou Sinner.