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Sérgio Pina, Jorge Fernandes e José Cachada candidatos à presidência da FPJ

por Lusa
Foto: FP Judo - DR

O atual presidente Sérgio Pina, o antecessor Jorge Fernandes e José Mário Cachada lideram as listas candidatas às eleições de 12 de outubro para a Federação Portuguesa de Judo (FPJ), com propostas que incidem no desenvolvimento da modalidade.

Sérgio Pina, que derrotou José Cachada nas eleições de abril de 2023, na sucessão ao presidente destituído Jorge Fernandes, em 2022, aposta para o mandato de 2024/28 na continuidade de uma equipa “que tem demonstrado competência no exercício das suas funções”.

No manifesto da sua recandidatura, com foco nos problemas de gestão do organismo, Sérgio Pina promete ir ao encontro do que são os princípios e os valores do judo nacional e o reforço da imagem da FPJ no plano nacional e internacional.

Já Jorge Fernandes, que liderou a FPJ entre 2017 e final de 2022, lidera uma candidatura subordinada ao lema Judo - A Iniciativa Necessária e submete-se às eleições “com muito entusiasmo, responsabilidade e um firme espírito de missão”.

O ex-presidente propõe-se oferecer “novas oportunidades para todos, fortalecendo a federação e o judo”, com o foco na construção da Casa do Judo, aumentar o número de praticantes, treinadores e árbitro e melhorar os resultados.

José Mário Cachada defende no seu programa eleitoral uma “nova alternativa”, com ênfase nos “movimentos de mudança”, e assume a sua candidatura como “um movimento de pensamento e ação, pelo judo português e para que este continue a crescer”.

“Se há algo que não desejo comentar é a existência de outras candidaturas, sobretudo, mas não só no respeito desde logo por mim e pela Judo Nova Alternativa, mas também no respeito pela garantia dos direitos, dos deveres e da liberdade das outras e respetivos candidatos”, defende.

Em abril de 2023, após a destituição de Jorge Fernandes, Sérgio Pina, na altura ‘vice’ nos últimos dois mandatos, foi eleito para presidir ao organismo ao derrotar José Mário Cachada, com 35 votos contra 21 (houve ainda um voto em branco).

A destituição de Jorge Fernandes ocorreu num período conturbado da modalidade, marcado por uma carta aberta assinada por vários atletas da seleção, e com a ameaça da tutela em retirar o estatuto de utilidade púbica à FPJ caso os regulamentos do organismo, alegadamente violados, não fossem cumpridos.
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