A seleção portuguesa de surf vai entrar em ação no Mundial da ISA, que começa sábado, em Porto Rico, com a ambição de colocar mais atletas em Paris2024, além de Teresa Bonvalot, revelou João Aranha, presidente da federação.
Nos últimos Jogos, a equipa nacional conseguiu apurar três atletas, duas no quadro feminino, Teresa Bonvalot (nona classificada) e Yolanda Hopkins (quinta), e um no masculino, Frederico Morais, que não participou por ter contraído covid-19 na altura da competição.
Agora, além deste trio, nas praias de La Marginal e Margara, em Arecibo, vão também a jogo Kika Veselko, Guilherme Ribeiro e Guilherme Fonseca.
"Temos uma equipa completa, com muita qualidade. Todos são atletas com muito bom surf. E isso permite ter confiança nos resultados. Por outro lado, temos seis vagas para homens e oito vagas para mulheres disponíveis neste campeonato, o que nos possibilita obter um resultado muito interessante", destacou João Aranha, focado nos resultados individuais e coletivos.
Segundo o responsável, o sucesso de Portugal na modalidade nos últimos anos deve-se a vários fatores, sobretudo, no que toca ao talento, à experiência e às condições naturais para a prática de surf.
"Os talentos aparecem com muita frequência. Já estamos na terceira geração de surfistas. E já começamos a ter muitos bons surfistas disponíveis. Ainda não estamos na maturidade do desporto no nosso país, ainda falta muito, mas já trabalhamos há muitos anos e temos evoluído muito. Isso vê-se nos resultados que temos obtido", vincou o dirigente à Lusa.
Os Jogos Mundiais de Surf da ISA (Associação Internacional de Surf) vão decorrer entre sábado e 3 de março em Porto Rico, oferecendo seis vagas no quadro masculino e oito no feminino, e duas vagas extra para as seleções que conquistarem o ouro em ambas as provas.
Questionado sobre as condições esperadas para o mar, face às previsões atualmente disponíveis, João Aranha, mostrou-se confiante no potencial das ondas que estão em vista para a competição.