Mads Pedersen vence etapa inaugural e é o primeiro líder
Mads Pedersen tornou-se esta sexta-feira o primeiro dinamarquês a vestir a camisola rosa na Volta a Itália em bicicleta, depois de aproveitar o grande trabalho da Lidl-Trek para vencer a primeira etapa.
A Albânia recebeu o grande arranque da 108.ª edição do Giro e, como esperado, a luta pelo triunfo final após os 160 quilómetros entre Durrës e Tirana estava reservada a Pedersen e Wout van Aert (Visma-Lease a bike), com o dinamarquês a impor-se em 3:36.24 horas, o mesmo tempo do belga e do venezuelano Orluis Aular (Movistar), terceiro.
Pedersen é, assim, o primeiro camisola rosa e o primeiro dinamarquês a liderar o Giro, com quatro segundos de avanço sobre Van Aert e seis sobre Aular.
“Esta é agora a minha [etapa] favorita. Vencer a etapa e vestir a camisola rosa é incrível, especialmente depois do trabalho que a equipa fez. É fantástico que a equipa tenha trabalho assim”, assegurou o campeão do mundo de fundo de 2019.
A primeira metade da etapa foi corrida em ritmo de ‘passeio’, com o pelotão a controlar, sempre a uma distância segura – nunca passou dos dois minutos –, a fuga inaugural do 108.º Giro, composta pelos italianos Alessandro Verre (Arkéa-B&B Hotels), Alessandro Tonelli (Polti VisitMalta) e Manuel Tarozzi (VF Group-Bardiani CSF-Faizanè), o belga Sylvain Moniquet (Cofidis) e o neerlandês Taco van der Hoorn (Intermarché-Wanty).
A cerca de 2,5 quilómetros da primeira dificuldade da Volta a Itália, uma subida de segunda categoria, colocada sensivelmente a meio da tirada, deram-se os primeiros ataques na frente da corrida, com o objetivo de lutar pela camisola da montanha, um ataque que acabou por ‘vitimar’ Van der Hoorn, que ficou para trás, com Moniquet a impor-se ao trio de italianos pelos pontos da montanha.
Já na descida, a Visma-Lease a bike tomou conta do pelotão e parecia querer aumentar a velocidade para anular a fuga antes do sprint bonificado, mas ainda foram os fugitivos a passar nessa meta intermédia, a cerca de 48 quilómetros da meta e antes da entrada no circuito final.
A 40 quilómetros do final, a fuga foi finalmente apanhada, com as equipas dos principais favoritos à vitória na etapa a virem para a frente, mesmo antes do início da primeira passagem na ascensão de terceira categoria já no circuito final.
A partir daí, a Lidl-Trek pegou na corrida e foi aumentando o ritmo, impedindo qualquer tentativa de saída do pelotão, além de reduzir drasticamente o número de ciclistas que poderiam discutir a vitória final.
O checo Mathias Vacek foi o derradeiro lançador de Pedersen, que parecia encaminhar-se para um triunfo tranquilo, mas ainda se assustou com a aproximação de Van Aert, que muito cedo ficou sem colegas de equipa para o ajudar e teve, depois, de sofrer um pouco na última subida e recuperar sozinho até ao topo do pelotão.
A maior parte dos candidatos à geral conseguiu chegar no grupo da frente, entre os quais o espanhol Juan Ayuso, que sofreu uma queda, sem consequências aparentes, ainda na primeira parte da etapa, ao contrário do compatriota Mikel Landa.
Já dentro dos cinco quilómetros finais, o espanhol da Soudal Quick-Step saiu em frente numa curva e caiu num desnível do passeio, acabando por ter de ser imobilizado numa maca e transportado ao hospital, numa despedida precoce de um dos candidatos aos lugares cimeiros.
Em estreia em grandes Voltas, o português Afonso Eulálio, depois de ajudar os principais ciclistas da Bahrain-Victorius a colocarem-se no pelotão, terminou no 108.º posto, a 8.18 minutos de Pedersen.
No sábado, ainda em território albanês, corre-se a segunda etapa do Giro, com um contrarrelógio individual de 12,7 quilómetros, na capital Tirana.
Pedersen é, assim, o primeiro camisola rosa e o primeiro dinamarquês a liderar o Giro, com quatro segundos de avanço sobre Van Aert e seis sobre Aular.
“Esta é agora a minha [etapa] favorita. Vencer a etapa e vestir a camisola rosa é incrível, especialmente depois do trabalho que a equipa fez. É fantástico que a equipa tenha trabalho assim”, assegurou o campeão do mundo de fundo de 2019.
A primeira metade da etapa foi corrida em ritmo de ‘passeio’, com o pelotão a controlar, sempre a uma distância segura – nunca passou dos dois minutos –, a fuga inaugural do 108.º Giro, composta pelos italianos Alessandro Verre (Arkéa-B&B Hotels), Alessandro Tonelli (Polti VisitMalta) e Manuel Tarozzi (VF Group-Bardiani CSF-Faizanè), o belga Sylvain Moniquet (Cofidis) e o neerlandês Taco van der Hoorn (Intermarché-Wanty).
A cerca de 2,5 quilómetros da primeira dificuldade da Volta a Itália, uma subida de segunda categoria, colocada sensivelmente a meio da tirada, deram-se os primeiros ataques na frente da corrida, com o objetivo de lutar pela camisola da montanha, um ataque que acabou por ‘vitimar’ Van der Hoorn, que ficou para trás, com Moniquet a impor-se ao trio de italianos pelos pontos da montanha.
Já na descida, a Visma-Lease a bike tomou conta do pelotão e parecia querer aumentar a velocidade para anular a fuga antes do sprint bonificado, mas ainda foram os fugitivos a passar nessa meta intermédia, a cerca de 48 quilómetros da meta e antes da entrada no circuito final.
A 40 quilómetros do final, a fuga foi finalmente apanhada, com as equipas dos principais favoritos à vitória na etapa a virem para a frente, mesmo antes do início da primeira passagem na ascensão de terceira categoria já no circuito final.
A partir daí, a Lidl-Trek pegou na corrida e foi aumentando o ritmo, impedindo qualquer tentativa de saída do pelotão, além de reduzir drasticamente o número de ciclistas que poderiam discutir a vitória final.
O checo Mathias Vacek foi o derradeiro lançador de Pedersen, que parecia encaminhar-se para um triunfo tranquilo, mas ainda se assustou com a aproximação de Van Aert, que muito cedo ficou sem colegas de equipa para o ajudar e teve, depois, de sofrer um pouco na última subida e recuperar sozinho até ao topo do pelotão.
A maior parte dos candidatos à geral conseguiu chegar no grupo da frente, entre os quais o espanhol Juan Ayuso, que sofreu uma queda, sem consequências aparentes, ainda na primeira parte da etapa, ao contrário do compatriota Mikel Landa.
Já dentro dos cinco quilómetros finais, o espanhol da Soudal Quick-Step saiu em frente numa curva e caiu num desnível do passeio, acabando por ter de ser imobilizado numa maca e transportado ao hospital, numa despedida precoce de um dos candidatos aos lugares cimeiros.
Em estreia em grandes Voltas, o português Afonso Eulálio, depois de ajudar os principais ciclistas da Bahrain-Victorius a colocarem-se no pelotão, terminou no 108.º posto, a 8.18 minutos de Pedersen.
No sábado, ainda em território albanês, corre-se a segunda etapa do Giro, com um contrarrelógio individual de 12,7 quilómetros, na capital Tirana.